sexta-feira, 18 de março de 2016

CAFÉ COM LETRAS - ILUMINÁRIAS NÃO ELÉTRICAS (METAL - III.I)


Castiçais, candelabros, candeias, lanternas, lucernas, ..., enfim iluminárias não elétricas, são objetos que tem atravessado a história da humanidade, pelo seu cariz utilitário e do grande valor que à luz foi, é e será atribuído.

Objecto presente, pela sua curiosa capacidade de acompanhar, quase sempre de forma despercebida e, por vezes, até despeitada.

É um objeto de luz, é um objeto de feição contra os medos, contra as trevas, contra o incerto, contra a invisualidade.

É um companheiro de presença, sem que exija o retorno de gratidão.

É um companheiro do conhecimento, da visão, da luminosidade.

É o substituto da luz natural. 

Contrariador das limitações causadas pelos naturais movimentos da Terra.

Por eles, vê-se artificialmente.

São os objetos iluminadores, aqui expostos em categorias, consoante os materiais e a adequação funcional.

São de pendurar; de colocar sobre móveis; de pé alto para o chão; utilitários, decorativos ,..., sendo que, todos eles se conjugam no território da disponibilidade em prestar.

Impensável esta história da humanidade, sem estes preciosos objetos.

Nesta rubrica - "Café com Letras", serão publicadas as matérias inerentes a este assunto, com inerências às iluminárias de metal, estas de colocar sobre móveis (Metal - III.I).


DE MÓVEL

(Medida da altura)

Ferro e madeira: 50 cm


Ferro com campânulas de vidro: 33 cm


Ferro: 18 cm


Ferro com campânula de vidro: 26 cm


Ferro: 22 cm



Ferro com campânula de vidro: 28 cm


Ferro: 33 cm


Ferro: 22 cm


Ferro: 30 cm

Ferro: 36 cm

Ferro: 38 cm


Ferro: 26 cm


Ferro: 30 cm


Casquinha: 12 cm


Prata dourada: 15 cm


Lata: 45 cm

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Fonte das imagens: Janielson Martins


quinta-feira, 17 de março de 2016

SUSTENTO DA ALMA - O TEMPO NÃO PÁRA


Cazuza - Fonte da imagem: internet


"...eu vou sobrevivendo sem um arranhão 
na caridade de quem me detesta..."


Cazuza - Fonte da imagem: internet


... dois versos do poema/letra “o tempo não pára”, 
de Cazuza,
integral, nobre, honrosa e 
orgulhosamente aqui transcrito.

Em análise de conteúdo de vida, de homem, de poeta e de pensador,
Cazuza nunca sentiu como um sobrevivente.
Cazuza foi, inteiramente, um vivente.

Assim, a análise literária do poema, impede o significado de "sobrevivente", 
neste terreno de grandiosidade existencial. 
Tem, o verso, o significante "sobrevivendo" mas, analiticamente, tem a menção de "vivente".
Acresce a esta consideração a presença do verbo no gerúndio.
Nunca Cazuza foi um "ser vivendo", deixando-se viver ... Não! Não ia arrastado!
Cazuza decidia, determinava, poetizava a existência e concretizava-a. 
Exemplificava, na vida, com novas roupagens da reivindicação.
Materializava a reivindicação de direitos, dos quais exigia vincado respeito.  
Ninguém, assim, é um morno gerúndio!
Sempre foi um presente do indicativo e, acrescido, 
de uma exemplar primeira pessoa do singular.
Era o exemplo!
Era um exemplo!
Exigia o direito, não o patético "direito" instituído e corruptor!

Cazuza não foi um vivente gerúndio!
Cazuza foi um vivente presente! Um vivente ativo e, orgulhosamente, erguido.
Nunca conheceu a mansidão!
Certificam os seus poemas, indubitavelmente!

Seria, assim, em tese, o sentimento e a intenção poética de Cazuza:

"...eu vivo sem um arranhão 
na caridade de quem me detesta..."

Agenor de Miranda Araújo Neto 
(Brasil / Rio de Janeiro, 04/04/1958 a 07/07/1990), 
conhecido por Cazuza, 
lamentavelmente falecido aos 32 anos. 

Fazem falta, tu e a tua poesia ,..., Cazuza! 
... tu e a tua poesia, por ti cantada ,..., Cazuzinha!

Ripostador para o equilíbrio e o direito sociais, salientado por indignação à incivilização  institucional, social e organizacional. 
Culminou-se na vida como um poeta e letrista denunciador da sua coerência; como um cantor denunciador dos atropelos que os sistemas sociais e políticos incutiram (e incutem!) nas valências da liberdade, da justiça e da igualdade.

Homenagem (mais uma) ... Cazuza.
Todas … não são muitas!

É o intento desta matéria ,…,  evidenciando-se pelo débito do inesquecível poema que, tão fielmente, traduz realidades mundanas, mesmo que, muitos corrosivos e infelizes oportunistas, queiram fazer crer estarem sanadas.



Cazuza - Fonte da imagem: internet

O TEMPO NÃO PÁRA
(Cazuza)

Disparo contra o sol 
sou forte sou por acaso 
minha metralhadora cheia de mágoas 
eu sou o cara 
cansado de correr 
na direção contrária 
sem pódio de chegada 
ou beijo de namorada 
eu sou mais um cara 

Mas se você achar que tô derrotado 
saiba que ainda estou rolando os dados 
por que o tempo 
o tempo não pára 
dias sim, dias não 
eu vou sobrevivendo sem um arranhão 
na caridade de quem me detesta 

a tua piscina está cheia de ratos 
tuas ideias não correspondem aos fatos 
o tempo não pára 
eu vejo um futuro que repete o passado 
eu vejo um museu de grandes novidades 
o tempo não pára 
não pára não não pára 

eu não tenho data pra comemorar 
às vezes os maus dias são de par em par 
procurando agulha no palheiro 
nas noites de frio é melhor nem nascer 
nas de calor se escolhe é matar ou morrer 
e assim nos tornamos brasileiros 

te chamam de ladrão, de bicha maconheiro 
transformam um país inteiro num puteiro 
pois assim se ganha mais dinheiro 

a tua piscina está cheia de ratos 
tuas ideias não correspondem aos fatos 
o tempo não pára 
eu vejo um futuro que repete o passado 
eu vejo um museu de grandes novidades 
o tempo não pára 
não pára não não pára!

...   ...   ...   ...

Saudades de ti ... homem e poeta Cazuza!



Janielson Martins


quarta-feira, 16 de março de 2016

CAFÉ COM LETRAS - ILUMINÁRIAS NÃO ELÉTRICAS (METAL - II)


Castiçais, candelabros, candeias, lanternas, lucernas, ..., enfim iluminárias não elétricas, são objetos que tem atravessado a história da humanidade, pelo seu cariz utilitário e do grande valor que à luz foi, é e será atribuído.

Objecto presente, pela sua curiosa capacidade de acompanhar, quase sempre de forma despercebida e, por vezes, até despeitada.

É um objeto de luz, é um objeto de feição contra os medos, contra as trevas, contra o incerto, contra a invisualidade.

É um companheiro de presença, sem que exija o retorno de gratidão.

É um companheiro do conhecimento, da visão, da luminosidade.

É o substituto da luz natural. 

Contrariador das limitações causadas pelos naturais movimentos da Terra.

Por eles, vê-se artificialmente.

São os objetos iluminadores, aqui expostos em categorias, consoante os materiais e a adequação funcional.

São de pendurar; de colocar sobre móveis; de pé alto para o chão; utilitários, decorativos ,..., sendo que, todos eles se conjugam no território da disponibilidade em prestar.

Impensável esta história da humanidade, sem estes preciosos objetos.

Nesta rubrica - "Café com Letras", serão publicadas as matérias inerentes a este assunto, com inerências às iluminárias de metal e de pé alto (Metal - II).


DE PÉ ALTO


Ferro: 63 cm

Ferro: 85 cm


Ferro: 103 cm


Ferro: 70 cm



Ferro: 68 cm


Ferro: 68 cm



Liga metálica e madeira: 65 cm


Ferro: 85 cm


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Fonte das imagens: Janielson Martins





terça-feira, 15 de março de 2016

LOMBO DE PORCO ESTUFADO



Ingredientes:

- 1 peça de lombo de porco para estufar
- Batatas 
- Feijão verde (vagens)
- Colorau q.b.
- 1/2 de copo de vinho branco
- 2 colheres de sopa de polpa de tomate
- 1 cebola
- Rama de cebola
- 2 dentes de alho
- Azeite
- Malagueta ou pimenta q.b.
- Sal q.b.
- 2 folhas de louro


Modo de preparação:

Tempere a peça de carne com o sal, o colorau, o vinho, os dentes de alho picados, a rama da cebola cortada, a malagueta e o louro.

Deixe ficar a marinar de um dia para o outro, de modo a que a carne se encontre, integralmente, com o envolvente.

Cerca de uma hora antes de começar a cozinhar, envolva todo o preparo com a polpa de tomate, verta azeite e a cebola picada para alourar e junte a carne. 

Adicione 1 copo de água e coza em lume brando. Ajuste temperos.

Demora tempo, mas compensa!

Acompanha com batatas cozidas, regadas com o molho da carne e com os verdes que entender. Hoje foram as vagens roliças (congeladas ... e ao preço da poupança!).




Edição: Janiel Martins




segunda-feira, 14 de março de 2016

CAFÉ COM LETRAS - ILUMINÁRIAS NÃO ELÉTRICAS (METAL - I)


Castiçais, candelabros, candeias, lanternas, lucernas, ..., enfim iluminárias não elétricas, são objetos que tem atravessado a história da humanidade, pelo seu cariz utilitário e do grande valor que à luz foi, é e será atribuído.

Objecto presente, pela sua curiosa capacidade de acompanhar, quase sempre de forma despercebida e, por vezes, até despeitada.

É um objeto de luz, é um objeto de feição contra os medos, contra as trevas, contra o incerto, contra a invisualidade.

É um companheiro de presença, sem que exija o retorno de gratidão.

É um companheiro do conhecimento, da visão, da luminosidade.

É o substituto da luz natural. 

Contrariador das limitações causadas pelos naturais movimentos da Terra.

Por eles, vê-se artificialmente.

São os objetos iluminadores, aqui expostos em categorias, consoante os materiais e a adequação funcional.

São de pendurar; de colocar sobre móveis; de pé alto para o chão; utilitários, decorativos ,..., sendo que, todos eles se conjugam no território da disponibilidade em prestar.

Impensável esta história da humanidade, sem estes preciosos objetos.

Nesta rubrica - "Café com Letras", serão publicadas as matérias inerentes a este assunto, sendo esta a primeira, com inerências às iluminárias de metal e de pendurar (Metal - I).


DE PENDURAR


Ferro: 33 X 18 X 13 cm


Ferro: 26 X 09 X 10 cm


                                                                                                                                                      Ferro: 17 X 08 X 09 cm


Ferro: 37 X 25 X 12 cm


Ferro: 40 X 26 X 22 cm (suporte para archote)


Ferro com base de barro: 26 X 12 X 10 cm


Ferro: 33 X 22 X 08 cm


Ferro: 43 X 20 X 20 cm


Lata com globos de vidro: 37 X 34 X 17 cm


Ferro e barro: 23 X 12 X 08 cm


Ferro e madeira: 35 X 15 X 20 cm


                                                                                                                                               Ferro e lata: 16 X 10 X 13 cm



Ferro: 14 X 13 X 14 cm


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Fonte das imagens: Janielson Martins


domingo, 13 de março de 2016

CARIL / CURRY DE FRANGO

Ingredientes:

- 4 coxas de frango
- Arroz (a seu desejo)
- 1 alho francês
- 1 cebola
- 1 dente de alho
- 1 tomate
- 1 chávena / xícara de ervilhas
- 1 folha de louro
- 1/2 malagueta
- Funcho
- Azeite
- 1/4 de copo de vinho branco
- Caril / Curry q.b.
- Sal q.b.


Modo de preparação:


Com as 4 coxas descongeladas (deixe que o processo de descongelamento seja natural. Não o apresse, a não ser que não tenha alternativa!), foram colocadas num aconchegante e bem aromatizado ambiente conjugado de vinho, sal, a meia malagueta, o louro e o caril.
Estas coxas ficaram, neste preparado, de um dia para o outro, de modo a que o caril impregnasse bem na carne.
Num tacho, coloque o pé de funcho, o alho francês cortado em meias rodelas, o azeite e o tomate cortado grosseiramente.
Deixe que os ingredientes se misturem e impregnem carinhosamente uns nos outros.
Deite as coxas sobre esta cama e deixe cozinhar, envolvendo todos os sabores e aromas que se vão criando.
Logo que as coxas de frango estiverem cozinhadas e o molho engrossado, pode desligar o lume.

Num outro tacho, coloque azeite, o alho esmurrado, o sal, a cebola picada  e deixe que esta fique translúcida.
Adicione o arroz, mexendo suavemente até que as pontas dos grãos fiquem brancas.
Junte as ervilhas e água (o dobro da quantidade do arroz).
Misture e deixe cozinhar ao seu jeito.

Sirva o arroz com o frango como o seu desejo imperar. 
Não dececione as suas vontades.
Não pense muito ... 
... Faça!
Fonte das imagens: Janielson Martins