... tudo que o mundo me der prazer, faço em poesia e dedico à você ...
(A)
JÓIA RARA
Faltava alguém pra me tirar da solidão
pra realmente me trazer essa torrente de emoção
Faltava alguém que me mostrasse o que é o viver,
pra realmente me trazer essa torrente de emoção
Faltava alguém que me mostrasse o que é o viver,
que me trouxesse algum prazer
e despertasse em mim a força da paixão
Faltava alguém pra me tira do chão apenas num olhar
pra me fazer capaz de sorrir e chorar
alguém pra ser o dono da minha razão
Faltam sim, é que eu já não preciso mais te procurar,
e despertasse em mim a força da paixão
Faltava alguém pra me tira do chão apenas num olhar
pra me fazer capaz de sorrir e chorar
alguém pra ser o dono da minha razão
Faltam sim, é que eu já não preciso mais te procurar,
pois de surpresa o tempo me trouxe você jóia rara
Tudo que o mundo me der prazer, faço em poesia e dedico à você
e se é pra toda a cidade escutar, basta você me tocar
Não satisfeito esse meu coração explode no peito querendo dizer
Tudo que o mundo me der prazer, faço em poesia e dedico à você
e se é pra toda a cidade escutar, basta você me tocar
Não satisfeito esse meu coração explode no peito querendo dizer
que finalmente encontrou a razão pra viver
Faltava alguém pra me tira do chão apenas num olhar
pra me fazer capaz de sorrir e chorar
alguém pra ser o dono da minha razão
Faltam sim, é que eu já não preciso mais te procurar,
Faltava alguém pra me tira do chão apenas num olhar
pra me fazer capaz de sorrir e chorar
alguém pra ser o dono da minha razão
Faltam sim, é que eu já não preciso mais te procurar,
pois de surpresa o tempo me trouxe você jóia rara
Tudo que o mundo me der prazer, faço em poesia e dedico à você
e se é pra toda a cidade escutar, basta você me tocar
Não satisfeito esse meu coração
Tudo que o mundo me der prazer, faço em poesia e dedico à você
e se é pra toda a cidade escutar, basta você me tocar
Não satisfeito esse meu coração
explode no peito querendo dizer
que finalmente encontrou a razão pra viver
Faltava alguém
Faltava alguém
(A) |
Alcione Dias Nazareth (Marrom), nasce em 21 de Novembro de 1947,
em São Luís do Maranhão, Região Nordeste do Brasil.
(A)
Em http://www.letras.com.br/#!biografia/alcione, num texto relativo à biografia de Alcione, retirado na internet, lê-se:
"Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos.
Fez o curso normal, formando-se em magistério.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967, trabalhando na TV Excelsior. Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975).
Identificando-se com o samba, desde cedo tornou-se fervorosa simpatizante da Mangueira, Escola que reunia grandes sambistas na capital do Rio.
Ganhou o apelido de Marrom, com o qual também é conhecida, e o primeiro grande sucesso foi Não deixe o samba morrer, de Edson e Aluísio, no repertório do primeiro LP.
Em mais de três décadas de carreira, ganhou prêmios de dezenove discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina; por dois anos consecutivos, ganhou o prêmio Tim na categoria melhor cantora de samba, entre 2004 e 2005.
Além de Não deixe o samba morrer, foram consagradas na voz de Alcione inúmeras canções, como: Sufoco, Gostoso veneno, Rio Antigo, Nem morta, Garoto maroto, A profecia, Delírios de amor, Uma nova paixão, Depois do prazer, Enquanto houver saudade, Estranha loucura, Faz uma loucura por mim, A loba, Retalhos de cetim, Qualquer dia desses, Pode esperar, O que eu faço amanhã, O surdo, Pior é que eu gosto, Meu vício e você, Pandeiro é meu nome, Você me vira a cabeça, Quem de nós, Mineira, Meu ébano, dentre muitas outras.
Alcione é moradora do condomínio Village Marapendi, no bairro de Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.
Fez o curso normal, formando-se em magistério.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967, trabalhando na TV Excelsior. Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975).
Identificando-se com o samba, desde cedo tornou-se fervorosa simpatizante da Mangueira, Escola que reunia grandes sambistas na capital do Rio.
Ganhou o apelido de Marrom, com o qual também é conhecida, e o primeiro grande sucesso foi Não deixe o samba morrer, de Edson e Aluísio, no repertório do primeiro LP.
Em mais de três décadas de carreira, ganhou prêmios de dezenove discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina; por dois anos consecutivos, ganhou o prêmio Tim na categoria melhor cantora de samba, entre 2004 e 2005.
Além de Não deixe o samba morrer, foram consagradas na voz de Alcione inúmeras canções, como: Sufoco, Gostoso veneno, Rio Antigo, Nem morta, Garoto maroto, A profecia, Delírios de amor, Uma nova paixão, Depois do prazer, Enquanto houver saudade, Estranha loucura, Faz uma loucura por mim, A loba, Retalhos de cetim, Qualquer dia desses, Pode esperar, O que eu faço amanhã, O surdo, Pior é que eu gosto, Meu vício e você, Pandeiro é meu nome, Você me vira a cabeça, Quem de nós, Mineira, Meu ébano, dentre muitas outras.
Alcione é moradora do condomínio Village Marapendi, no bairro de Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.
Prêmios e homenagens:
Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Mangueira.
Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina. Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A:Alcione, B: Beth Carvalho e C:Clara Nunes."
(A)
No mesmo site, está referenciado a vasta discografia de Alcione,
que se transcreve:
Universal Music / Philips
A Voz do Samba (1975)
Morte de um poeta (1976)
Pra que chorar (1977)
Alerta geral (1978)
Gostoso veneno (1979)
E vamos à luta (1980)
Alcione (1981)
Dez anos depois (1982)
Sony BMG / RCA
Vamos arrepiar (1982)
Almas e corações (1983)
Da cor do Brasil (1984) (Ouro)
Fogo da vida (1985) (Ouro)
Fruto e raiz (1986) (Platina)
Nosso nome: resistência (1987) (Platina)
Ouro & Cobre (1988) (Ouro)
Simplesmente Marrom (1989) (Ouro)
Emoções Reais (1990)
Promessa (1991)
Pulsa, coração (1993) (Ouro)
Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro)
Profissão: Cantora (1995)
Tempo de Guarnicê (1996)
Universal Music / Polygram
Valeu - Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro)
Celebração (1998) (Ouro)
Claridade (1999) (Ouro)
Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo (Platina)
A Paixão tem Memória (2001) (Ouro)
Indie Records
Ao Vivo (2002) (Platina)
Ao Vivo 2 (2003) (Platina)
Alcione - Duetos(2004)
Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina)
Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005)
Novo Millenium - ALCIONE(2005)
Maxximum - Alcione(2005)
Alcione e Amigos([2005])
Uma Nova Paixão (2005) (Ouro)
Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006) (Ouro)
Novelas(2006)
Coleções - Grandes Sucessos de Alcione(2007)
De Tudo Que eu Gosto(2007)
Raridades(2008)
Universal Music / Philips
A Voz do Samba (1975)
Morte de um poeta (1976)
Pra que chorar (1977)
Alerta geral (1978)
Gostoso veneno (1979)
E vamos à luta (1980)
Alcione (1981)
Dez anos depois (1982)
Sony BMG / RCA
Vamos arrepiar (1982)
Almas e corações (1983)
Da cor do Brasil (1984) (Ouro)
Fogo da vida (1985) (Ouro)
Fruto e raiz (1986) (Platina)
Nosso nome: resistência (1987) (Platina)
Ouro & Cobre (1988) (Ouro)
Simplesmente Marrom (1989) (Ouro)
Emoções Reais (1990)
Promessa (1991)
Pulsa, coração (1993) (Ouro)
Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro)
Profissão: Cantora (1995)
Tempo de Guarnicê (1996)
Universal Music / Polygram
Valeu - Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro)
Celebração (1998) (Ouro)
Claridade (1999) (Ouro)
Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo (Platina)
A Paixão tem Memória (2001) (Ouro)
Indie Records
Ao Vivo (2002) (Platina)
Ao Vivo 2 (2003) (Platina)
Alcione - Duetos(2004)
Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina)
Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005)
Novo Millenium - ALCIONE(2005)
Maxximum - Alcione(2005)
Alcione e Amigos([2005])
Uma Nova Paixão (2005) (Ouro)
Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006) (Ouro)
Novelas(2006)
Coleções - Grandes Sucessos de Alcione(2007)
De Tudo Que eu Gosto(2007)
Raridades(2008)
(A)
Alcione, mulher do Nordeste do Brasil, Estado do Maranhão, voz de pujância que no Nordeste se encarna. Voz do alerta de quem sabe de onde vem ... voz de presença ... voz de fêmea nordestina, convicta da própria honra, exibindo-a
com a naturalidade que a simplicidade sabe impor.
(A)
Alcione, mulher conducente de ambientes instruídos nas interioridades de quem sabe a essência; mulher debitante da postura que lhe pertence, sem adornos da obrigatoriedade; mulher portadora e transmissora da quentura e doçura nas palavras com o sonoridade, que no Nordeste se misturam com o cheiro da gente!
(A)
Voz repleta de conteúdos analisados ao amor e aos costumes ... roubados às vidas, aos sentimentos experimentados, aos conhecidos e amplas emoções do leque de quem ama, avisando, até ... " ... quem não ama pra valer, está brincando de viver" ...
(A)
Trás nas letras, a quem dedica a voz, os sofrimentos, os encantamentos, as vidas, antropológica e psicologicamente narradas , ... , nos sentimentos e nos festins ... nas crenças e nos costumes ... Alcione, cantadora das emoções colectivas, mulher do Nordeste que arrasta o que se sente ... iluminando o texto com o sentimento da voz ... Alcione, mulher dadora de vida à palavra escrita ...
fala, canta a palavra que a todos traduz,
no poder da voz que a monumenta e nos imacula.
(A)
Cultural e Antropologicamente ... a voz de Alcione ... no texto ...
... é o Maranhão ... !!!
BOI DE LÁGRIMAS
(Compositor - Raimundo Makarra)
Sabiá
Já mostrou seu canto
Enfrentou cantor do
boi da pindoba
É, boi...
Chegou prenda do
Rosário
Beirada nunca viu
tanto brilho e clarim
Chiador,
levantou maioba
Chão tremeu, quem
fez?
Foi Maracanã...
É, boi, chegou
Batalhão da mata,
Enfrenta o
contrário no cordão
É, boi...
Zé de França
Pereira viu
Esse boi tão
pequeno chegar
MadreDeus de São
Pedro fez
Esse boi chorar...
Levanta, boi e vai
Que é pro amo ver
Que boi também
chora,
Também sente dor
Que boi também
chora,
Também sente dor
Que boi também chora
Lê lê lê...
.... .... ....
Boi de Lágrimas ... um retrato, uma musicalização, um poema com
vidas, montadas nas crenças de hábitos consciencializadores, mas cujas raízes
remontam na essência da nobreza de cada povo.
Cultura viva e sentida ... Nobre Alcione ... Nossa Marrom!
Alcione ... Maranhão ... Nordeste ... Brasil
Fonte das imagens: internet (A) e Janielson Martins |