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domingo, 17 de agosto de 2025

SUSTENTO DA ALMA - A PISCA-PISCA


(Original de Paulo Passos, em: https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2025/07/a-pisca-pisca.html) 

ERA UMA VEZ UMA INSTRUTORA DE UM PROCESSO...

Um processo que tinha cara de sério mas todo esbardalhado na sua interioridade, feirado por algumas queixosas e imaturas psicólogas (diz-se!) e por alguém travestida de instrutora. Alheadas de qualquer compromisso com o trabalho, esgotavam-se em aparentar um compromisso sólido, e eficaz na representação, com o emprego.

...

Estava, a instrutora do processo, bem longe das intenções e das possibilidades destas, tanto institucional como academicamente. Ficou-se, como já habituada, pelas sobras.

PRISCILA PISCA-PISCA era mais um senão do academismo português (formada em Direito, dizia,  por uma qualquer universidade), materializado na institucionalidade pública.

Conhecida por Pisca-Pisca, não só pela razão do sobrenome, mas também pela facilidade com que manipulava a intermitência entre a lógica e os seus feitios (de corpo e de alma).

Era uma intermitência regular, sendo que, em arena, a primeira sofria e falia (feitio de corpo) por imposição da segunda (feitio de alma).

Era o jeito de Priscila e no qual Priscila acreditava e bem se movia.

Colocadas as hipóteses:

H.01 – A criatura é incompetente e negativamente discriminatória. (Cedência ao preparado “drama de opereta” – lamúria, choradinho, vitimização e representações afins, pela parte das psicólogas (e demais em eventualidade) em questão).

H.02 – A criatura é manipulada pelas queixosas.

H.03 – A criatura sonega, deliberadamente, ocorrências, considerando outras, num diferencial axiológico discriminatório, para o apuramento e descrição de factos.

H.04 – A criatura inverte o sentido (lógico, dos valores e dos critérios que regem a protecção institucional) do processo de inquérito, acusando e desconsiderando o denunciador.

H.05 – A criatura está distraída ou é precipitada.

H.06 – A criatura é preconceituosa.

H.07 – A criatura é sexista no seu sentido feminista (aproveitamento da função de relatora para benefício de um género).

H.08 – A criatura é tendenciosa/parcial

H.09 – A criatura confunde histórias narradas com histórias vividas.

H.10 - A criatura negligencia as denuncias e valoriza os enfeites de narrativas de conveniência.

H.11 – A criatura promove a glorificação do incumprimento.

H.12 – A criatura legitima a mediocridade.

H.13 – A criatura julga.

H.14 - A criatura é, indubitavelmente, incompetente e nada deve ao mérito.

H.15 - A criatura tem mérito profissional.

H.16 - A criatura compensa-se pela doença do carácter.

H.17 - A criatura é incompleta.

    Todas confirmadas... à excepção da hipótese H.15.

... Priscila (Pisca-Pisca) sofria com as dores dos joanetes que, mais uma vez, foram causadas pela insistência de usar sapatos que não estavam para o seu amplo pôr de pé. Apertavam. Traiu-se, de novo. Estava habituada. É parte integrante da imensidão da mediocridade que assola o espaço.

A warning...

 


domingo, 23 de março de 2025

SUSTENTO DA ALMA - SUSTENTAILIDADE DO PRAZER



Paulo Passos

Psicólogo Clínico

Braga/Portugal

 

Na criança o QUERER não é uma vontade.

É a procura da ausência do medo ou um inibidor de angústia.

É a insistência na tentativa da sustentabilidade do prazer.

 

(repensem... as pressinhas -manhosas- na retirada das chupetas...)

 

Edição original em: https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2021/02/sustentabilidade-do-prazer.html


domingo, 1 de dezembro de 2024

SUSTENTO DA ALMA - FAMÍLIA OU DOMESTICAÇÃO DA INFÂNCIA? (I)

 

Texto original de Paulo Passos

Em: https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2020/07/familia-ou-domesticacao-da-infancia.html

 

 " Crianças tão domáveis quanto o poder da doença da resignação possa exigir.

    Crianças tão indomáveis quanto o são e prazeroso feitio (de corpo e de alma) determine.

    A subjugação aos dogmatismos relacionais e educacionais pré-definidos, num arcaísmo acrítico, são mecanismos ditatoriais sustentados pela crença e valorização de um banal “bem-feitorismo” (que começa em casa, continua na escola e segue nos meios sociais próximos e alargados…), registado na sua hábil tacanhez de intenções e de competências, enquadrado num cenário impositivo e de intento castrador…! 

    A identificação de práticas de relação (no manifesto ou no determinismo do latente), onde a criança é elemento interveniente, está o motivo do presente texto (*), na sua vertente de inventariação e sistematização dos discursos e das posturas psicológicas que sustentam as variedades dessas (valorizadas) práticas.

A análise de conteúdo dos registos de observação, bem como a interpretação dos significados, atribuídos às modalidades de valorização histórica, social, antropológica e cultural, estão na base dos constructos dos padrões comunicacionais, que se identificaram e deram motivo ao presente texto.

Foram inventariadas expressões, verbalizações de pareceres e relatos de relação (directas ou por tradução clínica), as posturas inerentes às práticas relacionais, bem como os mecanismos de condicionamento, no contexto do cumprimento dos processos (dogmáticos) de influência interactiva.

A estruturação do texto enquadra-se na divisão e saliência (do que inventariado e sistematizado), no quadro das práticas sócio-familiares de interacção, tendo a criança como um dos intervenientes, organizando-se nos seguintes desígnios:

    - Desígnio 1: O Chefe-de Família e a Dona-de-Casa (Contextos domésticos e vulgares de relacionamentos. Tipo de relações com elevado cariz condicionante e patologizante).

    - Desígnio 2: O Pai e a Mãe; o Pai ou a Mãe; os Pais ou as Mães (Clarificação de intenções equilibradas de promoção relacional e existencial).

    - Desígnio 3: Os Outros (Identificação de posicionamentos de intervenção, de responsabilidade institucional e de cidadania, no sentido dos seus intentos sanitários de abrangência ambiental, comunitária, grupal, familiar e individual)."


domingo, 24 de novembro de 2024

SUSTENTO DA ALMA - O PAPELAÇO DA SALA E DA SALA DE AULA



Texto (autoria: Paulo Passos) publicado em: 

https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2021/04/o-papelaco-da-sala-e-da-sala-de-aula.html

 

"O massacre (amordaçado) da infância começa na família e é continuado na escola, de forma dedicada, protegida legislativamente, irreversível e infalível.

...ainda que e na presença de...

Tantos talentos sem quaisquer escolarização/formação/academismo formais.

...e... em demonstração...

Raros talentos (em proporção aos milhões de alunos/formandos) com tanta (e mais alguma) escolarização/formação/academismo oficiais...!

Em talentos autodidactas... e noutros didactizados (fartazana) desprovidos de tal.

"(...) na educação da juventude (...) as escolas são consideradas como os espantalhos das crianças, ou as câmaras de tortura das inteligências (...)". Pág. 157, Coménio (1592-1670), "Didáctica Magna", 3ª Edição, Fundação Gulbenkian, Lisboa.

Entre os escolarizados fazedores de coisas (categoria Épsilon em "Admirável Mundo Novo" - Aldous Huxley) e os debitantes de meros determinismos opinativos (enxurrando serviços, agravadamente, quando estes são públicos), está o produto do "trabalho", este vandalizado mas vangloriado e glorificado pelas conveniências da incompetência e da corrupção ética e estética (no mínimo).

...contudo... e em pecado, legislativamente, mortal... 

Insiste-se na escola enquanto modelo sequencial à família, num violento processo de domesticação da infância, onde os sorrisos se materializam na palidez da incompletude e da delinquência aprovada, da acrítica e a-noção, de um patético benfeitorismo patriótico e da plenitude da irresponsbilização.

"(...) perto de ti é difícil pensar, Zé Ninguém. É apenas possível pensar acerca de ti, nunca contigo. Porque tu sufocas qualquer pensamento original. Tal como uma mãe, tu dizes às crianças que exploram o mundo: isso não é próprio para crianças. Como um professor de biologia, dizes: isso não é coisa para bons alunos. O quê, duvidar da teoria dos germes no ar?. Como um professor primário, dizes: as crianças são para ser vistas, e não para se ouvirem. Como uma mulher casada, dizes: hã! a investigação! eu e a tua investigação! Porque é que não vais para um escritório, como toda a gente, ganhar decentemente a tua vida? (*)

"(...) ris-te do Zé Ninguém, sem entender que é de ti que te ris, tal como milhões de outros Zés Ninguéns(...)" (*)

(*) Wilhelm Reich, "Escuta, Zé Ninguém".

 

BY THE WAY... 

Lá pelo século XIX, os franceses invadiram Portugal, por 3 vezes. Na escola pública portuguesa há um capítulo da História, debitado aos alunos, que se chama Invasões Francesas. 

Há um outro capítulo da História, na mesma escola pública portuguesa, igualmente debitado aos alunos, em que os portugueses invadiram o Brasil (e demais) e que se chama Descobrimentos.

O mesmo guião, o mesmo acto... um é Invasão e outro é Descobrimento... (conforme o jeitinho).

The best of tugas...!"

 


domingo, 8 de setembro de 2024

SUSTENTO DA ALMA - VAIDADE (TRASH... A LAMÚRIA DA TRIVIALIDADE)

VAIDADE (TRASH... A LAMÚRIA DA TRIVIALIDADE)

 Texto de Paulo Passos, publicado em:  

https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2024/09/vaidade-trash-lamuria-da-trivialidade.html


"A vaidade trai, inevitavelmente.

Trair é da sua condição.

A vítima é o vaidoso.

A vaidade firma-se na obediência ao exterior e, por tal, afasta o vaidoso dos seus puros e genuínos intentos.

Torna o sujeito alheio de si e dependente das imposições da valorização de outrem, fomentando e enraizando, passivamente, o exterior como cerne da sua validação e das suas performances.

Anula-se, pela internalização e reprodução constante do que ditado pelo exterior.

A vaidade é a sua verdadeira traidora, transformando (o vaidoso) num objecto de valor insuficiente, pela própria ineficácia e incapacidade de autodeterminação.

Mendiga, diariamente, o protagonismo que, na realidade, sabe que não lhe pertence.

Invejoso, por incompletude, manipula-se como uma criatura insuportável, massacrada, viciada no egoísmo e tatuada pela frustração, com que lida de mal a pior. Repete-se, repete-se, repete-se...!

Condenado à ruína (insatisfação e infelicidade), o vaidoso destrói-se e parasita tudo o que toca.

Infeliz, o vaidoso, é um condenado à trivialidade do insucesso e da insatisfação, à trivialidade do disfarce da fragilidade na ostentação do "poder influenciador", que quer acreditar possuir. 

Desconhecedor de si, mas perito nos seus travestismos, o vaidoso é um prisioneiro da infidelidade a si e um logro onde quer que pise.

A vaidade, criada pela arcaica toxicidade materna, torna-se defesa e fica suspensa (ainda que falida) na dependência de admiração e dos adornos idealizados, sem tocarem na essência (a existir) do próprio vaidoso (e invejoso).

Quando privado (o vaidoso) da atenção, admiração, aplausos e protagonismo (que a alimenta), desorganiza-se, em absoluto e, por frustração e zanga... "descobrem-se algumas verdades", numa repetição da experiência de abandono que conduziu ao inacabamento e incompletude.

O grande compromisso que a vaidade tem é com a deslealdade e com uma imagem que acredita vender. Neste sentido... é uma pura ingénua.

A vaidade é uma montra de repetição de saldos e jamais conhecerá uma nova colecção.

O vaidoso... sucumbirá, antes de desmaquilhado."

 

domingo, 16 de junho de 2024

SUSTENTO DA ALMA - MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2024 / PROGRAMA CIENTÍFICO

MALLEUS LALEFICARUM: 1484 - 2024

XI JORNADAS DE PSICOLOGIA CLÍNICA 

DO DISTRITO DE BRAGA

Barcelos, 10 e 11 de Outubro de 2024

Link: https://jpccsp.blogspot.com/


PROGRAMA CIENTÍFICO

10 DE OUTUBRO DE 2024 (QUINTA-FEIRA)


8h30      SECRETARIADO


9h00      PREÂMBULO

Paulo Passos (Presidente Residente das Jornadas de Psicologia Clínica do Distrito de Braga)


09h15      MESA DE ABERTURA 

Presidente da Câmara Municipal de Barcelos

Presidente da Câmara Municipal de Esposende

Presidente do CA da ULS de Barcelos/Esposende

Director Clínico para os CSP da ULS de Barcelos/Esposende

Directora Clínica para os CH da ULS de Barcelos/Esposende


10h00     MESA I  

MALEITAS, PURGAS E FEITIOS...  

Modera: Agostinho Almeida (Psicólogo, Porto)

CATASTROFIZAÇÃO DA PSICOLOGIA CLÍNICA INSTITUCIONAL (O MALÉFICO EM FORMA DE INCOMPETÊNCIA)

Paulo Passos (Psicólogo, ULS de Braga)

PURGANTES LEGAIS: ALGODÃO EM RAMA, ÁGUA OXIGENADA E TINTURA DE IODO

Diana Araújo (Procuradora da República, DIAP de Braga)

10h45      Debate    


11h00      Coffee break 


11h30       CONFERÊNCIA I  

COMO MANDA A LEI. NEM MAIS, NEM MENOS...! 

Modera: Fátima Pimpão (Psicóloga, CRI de Braga)

Zinho Baptista (Advogado, Luanda/Angola)

12h15      Debate


12h30      Almoço 


14h00     MESA II

UM BAILE DE MÁSCARAS: DEPRESSÃO NA CRIANÇA

Modera: Marta Gomes (Médica de Medicina Interna, ULS de Barcelos/Esposende) 

PERIGOSIDADES RELATIVAS À DEPRESSÃO NA CRIANÇA: ARSENAL 

Paulo Correia (Psicólogo, ULS de Barcelos/Esposende)

DEPRESSÃO NA CRIANÇA: EM NÚMEROS REAIS E... IMAGINÁRIOS

David Moreira (Médico de Saúde Pública, ULS de Barcelos/Esposende)

PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO NA CRIANÇA: FAMÍLIA, ESCOLA E... ARRAIAL

Maria José Ramos (Psicóloga, ULS do Alto Ave/Guimarães)

DEPRESSÃO NA CRIANÇA: A MONTRA E O ARMAZÉM

Feliciano Guimarães (Pedopsiquiatra, ULS de Braga)

14h45      Debate    


15h00      CONFERÊNCIA II 

ANJOS E DEMÓNIOS: GLORIFICAÇÃO/DEMONIZAÇÃO DAS INSTITUCIONALIDADES

Modera: Paulo Mariano (Psicólogo, Braga)

João Carlos Major (Psicólogo, Braga), a confirmar.

15h45      Debate


16h00      Coffee break


16h30      MESA III

VITIMIZAÇÃO OU O CAMINHO DA GLORIFICAÇÃO

Modera: Marlene Forte (Psicóloga - ULS de Braga)

UM PODER REGULA-MENTAL... E OUTRAS (DES)OBEDIÊNCIAS

Teresa Muchata (Psicóloga - CRI de Braga)

ENFOQUE SENSORIAL AND…: RARE... BUT... SIMPLY THE BEST

Rui Costa (Psicólogo - Hospital Terra Quente, Mirandela)

ABUSADORAS E ABUSADORES SEXUAIS: FORMATOS LEGÍVEIS

Cristina Coelho (Psicóloga - ULS de Santo António, Porto)


17h15      Debate


11 DE OUTUBRO DE 2024 (SEXTA-FEIRA)


09h00     MESA IV

CHAMANDO OS BOIS PELOS NOMES

Modera: José Torres Freixo (Psiquiatra, CRI de Braga)

CULPA? A CÉSAR... SÓ O QUE É DE CÉSAR (CAPRICHOS E LOUROS)

João Furtado (Psicólogo, ULS do Alto Ave/Vizela)

ULS(s) OU SUBALTERNIZAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE?

Fernando Ferreira (Médico MGF - ULS de Barcelos/Esposende)

09h45      Debate 


10h00      MESA V

EDUCAÇÃO INSTITUCIONAL (?) / (EN)FADO E PRIVAÇÃO MERITOCRÁTICA

Modera: Berta Sousa (Socióloga e Jurista, ULS de Braga)

BURNOUT: A DORMÊNCIA DA MOTIVAÇÃO 

Teresa Cristina Alves (Psicóloga, ULS de Braga)

HAPPINESS... IT`S A SIN

Zeferino Ribeiro (Psiquiatra, Braga)

10h45      Debate 


11h00      Coffee break


11h30     MESA VI

CASTRAÇÃO... TOMA E EMBRULHA

Modera: António Ribeiro (Psicólogo/Vereador da Saúde da Câmara Municipal de Barcelos)

CASTRAÇÃO E OS PAPELOTES QUE QUASE PURIFICAM

Fernanda Jorge (Psicóloga - ULS de Santo António, Porto)

DESCASTRAÇÕES: SINGULARES E EM MASSA

João Décio Ferreira (Cirurgião Plástico, Lisboa)

12h15      Debate


12h30      Almoço 


14h00  CONFERÊNCIA III

COURAÇAS: ANGÚSTIAS NA CORPORALIDADE (AMORDAÇADA)

Modera: João Filipe Marques (Advogado, Braga) 

José Luís Gomes (Psicólogo, Braga) 

14h45      Debate


15h00      MESA VII

ENGENHARIA NAVAL... POR PORTAS E TRAVESSAS

Modera: Susana Oliveira (Psicóloga, ULS de Braga)

MAMAR: NEM... EM TODAS AS FONTES

Sílvia Lopes (Psicóloga, ULS de Braga)

A CHUPETA: CAIR, SEM SER ARRANCADA

Márcia Barbosa (Psicóloga, ULS de Barcelos/Esposende)

RETENÇÃO E EXPULSÃO DE FEZES: MANIPULAÇÃO E PRAZER

Ana Trovisqueira (Psicóloga, ULS do Médio Ave/V. N. Famalicão)

ALUGAM-SE (TEMPORARIAMENTE) PRÍNCIPES E PRINCESAS

Armando Pinho (Psicólogo, ULS de Braga)

15h50      Debate


16h00      SESSÃO DE POSTERS


16h30      SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Maria José Ramos (Vice-Presidente das Jornadas de Psicologia Clínica do Distrito de Braga)

Paulo Correia (Vice-Presidente das Jornadas de Psicologia Clínica do Distrito de Braga)


domingo, 2 de junho de 2024

SUSTENTO DA ALMA - MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2024


MALLEUS LALEFICARUM: 1484 - 2024

XI JORNADAS DE PSICOLOGIA CLÍNICA 

DO DISTRITO DE BRAGA


Jornadas inclusas no âmbito das actividades relativas à atribuição, a Barcelos, 

de 1ª Capital Mundial de Saúde Mental


BARCELOS / PORTUGAL, 10 e 11 de OUTUBRO DE 2024


MALLEUS LALEFICARUM: 1484 - 2024



domingo, 31 de dezembro de 2023

SUSTENTO DA ALMA - THAT`S ALL FOLKS


THAT`S ALL FOLKS

Fonte do texto: https://sai-qolo-gi.blogspot.com/2023/02/thats-all-folks.html

Autor: Paulo Passos

"Umas crianças agem e outras reagem.
Umas crianças ficam boa gente. Outras ficam aleijadas do carácter.


Criança brinca e, mais tarde, acarinha, lê e deleita-se, livre e serenamente, com o livro (que escolhe) …! 

Estimula-se, natural e activamente, na internalidade do local de controlo das suas motivações.

Em génese, fica implicada na gratificação da assertividade.

That´s all folks


Criança portuguesa vive exaltada (por acumulação de material ansiogénico e depressivo), berra, faz barulho ou camufla-se e, mais tarde, confunde o livro com uma acendalha, empolgadamente numa tarde de churrasco em família…! 

Sobrevive, futuramente, sempre na defensiva, sempre na reacção, agarrada às teatralizações, dissimulações, ansiolíticos e anti-depressivos, assustada e alerta (por condicionamento) de quaisquer nuances das estimulações adversas (familiares, escolares e demais ambientes), pela via da pálida e pouco robusta sã energia psicológica.

Funda-se, o local de controlo das suas motivações, forçosamente, na externalidade e na passividade. 

Resta-lhe, sem alternativa, o rancor e ficar à mercê das pulsões da agressividade, da manipulação ou... da submissão da mansa e pálida passividade.

Vive, enraivecida por um passado (de castração e de domesticação) que lhe glorificou a miséria, mas que (com protecção institucional, legislativa e judicial) valoriza e defende, como obediente guardião, o que ao seu dono pertence...!

That´s all folks"

domingo, 15 de outubro de 2023

SUSTENTO DA ALMA - ESPÚRIO NO WELLNESS CENTER



Ponta Delgada, 17.30 horas.

Após uns formidáveis momentos com amigos, onde se misturaram os prazeres dos reencontros, com alguns desejos e intentos de articulação de útil e motivante (futuro) trabalho... voltei ao hotel e, (tão) feliz com a tarde, tomei um duche e mergulhei na água, com a temperatura que me é tão de pertença (30º), na piscina interior.

De serenidade tatuada na alma e na expectativa de um final de tarde feliz... (que me levaria e elevaria o entusiamo para umas cracas, lapas e demais açóricas iguarias, ao jantar...), mal entrei na piscina, acordei (em pânico) do perfect day que trauteava mentalmente e em consonância com o Lou Reed que me fazia companhia...! 

Deparei-me com um cenário de vandalismo e toxicidade ambientais (apesar de todas as indicações estarem escarrapachadas numa visível sinalética, para informação dos mais distraídos, dos inábeis em civismo e em civilidade, ou dos puros tugas..., do que possível e inadmissível neste wellness center ou, bem se entenda, noutra coisa qualquer cujas exigências sejam similares), no local que procurei... para um confortante final de tarde e preparatório início de noite.

Wellness center... (tal como designado).

No borbulhante jacuzi, estavam 3 moçoilas, já entradotas (fim dos 20 ou início/meio dos 30 anos), com os antebraços, braços e crânios cabeludos (a sinalética obrigava o uso de toucas) de fora de água, protegendo o que, digo eu (!),  lhes era de maior valia: os 3 telemóveis que seguravam, com as 6 mãos e sem que nem um pequeno desvio de olhar fosse autorizado pela formatação.  

Talvez o erro estivesse no facto da sinalética do Wellness Center não impedir o uso de telemóveis.

Restaurando-me (tentando...!) da bizarra visão..., olha o meu olhar para um pujante e saloio som, que agudizou todo o (surpreendido) Wellness Center, e vi (ouvi e assustei-me) uma mulher, escancarando a boca e disparando a cabeça para trás, no seu orgulhoso biquini preto e dourado, numa tão sonora e despropositada gargalhada, apontando e acompanhando o motivo de tanta graça, a saber: o verdete gretado dos pés, sobre quem, especulei, ser o seu companheiro que, igualmente, se torcia em gargalhos exibindo o barulho que lhe jorrava dos cascos, num sotaque repleto de trejeito de linguagem (muito) lisboeta, que fazia exibir o burgesso, em material e em gritante mediocridade.      

... pois fiz o reparo na recepção do hotel... 

Nem voltei a ver verdete na piscina, nem vi mais telemóveis no jacuzi.

Não reparei se estavam no banho turco. Não se via muito bem. 


Paulo Passos  (Braga, Portugal)