sábado, 23 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - FLAMENCO NO MASCULINO





VIVANCOS



Declarado, em 2010, como Património Cultural Imaterial da Humanidade, 
pela ONU - Educação, Ciência e Cultura, 





o Flamenco é um manifesto artístico, materializado pelas vias 
da música, do canto e da dança.




Enquadrado na proveniência sócio-cultural cigana, judaica e moura, 
está comummente associado a Espanha, 
sobretudo na região da Andaluzia, no sul do país.





Sugere-se que esta publicação seja, sobretudo, para visualizar e sentir, 
deixando que as sensações dominem, integralmente, 
o controlo das censuras e das repressões. 


Sem demissão da génese dos sentidos e dos afectos ... sinta-se e deixe o corpo falar com:

... um corpo de bailado - VIVANCOS - onde o flamenco, em especial, e a generalidade da dança, assumem a materialização da beleza, na essência e no produto da condição masculina...




Beleza e sensualidade masculinas feitas dança, 
feitas em 7 homens ... 7 homens, 7 irmãos da Catalunha (Região de Espanha) ...

... masculinidade na pureza da perfeição ...

... na beleza no masculino ...






Consciencialize os seus medos e fantasmas, como melhor ferramenta para os afugentar e, preferencialmente, substituí-los por claras e justas noções de
 variedades da equidade.





Transforme o medo e o silêncio em coerentes forças.


Desfaça-se da ditadura da culpa e da punição, nas questões de 
miserável valorização social.



Sintonize-se na sua essência e genuíno desejo, sem recalques!



... dança no masculino ... masculinidade da beleza ...



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Fonte das imagens: internet

sexta-feira, 22 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - QUE PADRÕES EDUCACIONAIS E RELACIONAIS !?!?




Tarde chuvosa a rever e remexer em pastas com artigos
de jornais, revistas, desdobráveis, programas de congressos ...
... vivem-se re-encontros com relíquias!



Requintes que que me integram, muito para lá dos ficheiros informatizados ...
requintes que permitem ter uma palavra na percepção e na mão, na sua globalidade!
Sem ferir a palavra, sem a fragmentar ... letra por letra!
A organização perceptiva madura é global, não é fragmentada!
Percepcionamos o todo, para podermos designar ... dar o nome ao objecto!

Requintes que rejeitam que uma palavra seja uma junção colada de letras, ou sílabas , ou ....

Não...não é! Uma Palavra é um todo, muito mais do que a soma das letras que a compõem, tal como uma Comunidade, mesmo de nível planetário, é sempre mais e superior do que o somatório dos elementos que a compõem!

Básico postulado da lógica!


Artigo publicado no Jornal Diário do Minho, Braga / Portugal, em 7/Abril/2005, 
da autoria do psicólogo Paulo Passos.
Divulgá-lo não é mais do que contribuir para que a consciência comece a bater na porta 
do colectivo, chocando com os conceitos ou pré-conceitos, responsáveis pela obstaculização da evolução e da promoção da saúde mental comunitária. 

Não contribuir na divulgação destes assuntos é, de forma directa, aceitar a promoção da 
doença do carácter, da disfuncionalidade e da fragilização das populações,
ficando ainda mais susceptíveis aos corruptos abusos políticos e institucionais! 
Jamais!!!
Divulgação, denunciando más práticas e princípios!
Divulgação, promovendo boas práticas e princípios!
Jamais ... silenciar medidas favoráveis à injustiça e exploração do homem pelo homem!
Jamais ... silenciar medidas favoráveis à justiça, liberdade e igualdade!

Divulgando o que é tão actual e, lamentavelmente, tão interiorizado sem crítica!

Sugerindo uma leitura atenta e consonante com todas as posturas mentais 
integradas na educação para a cidadania e para a saúde das comunidades, 
pela via da prevenção.

Sugerindo a atenta leitura a todos os que têm a maturidade para deixarem de resistir à justa igualdade
e deixarem de oferecer resistência às mudanças de benefício social.
Deixemos o nosso umbigo descansar um pouco ... olhando para os umbigos de todos!
De todos, ..., do espírito comunitário, das comunidades.
A comunidade como cerne de mudança.
Em conjunto, em consonância e partilha, dando às comunidades a função, estatuto e papel de protagonistas, ..., muda-se! 
Mudança para o justo direito à globalidade da Saúde.
Saúde Comunitária.

Atentamente ... boa leitura, 
com internalização de sentido crítico 
e valorização do colectivo.

A crítica colectiva, fundamentada nos postulados da lógica do conhecimento,
 é uma protecção para todos.

Paulo Passos

O artigo, fotografado do jornal, recortado e montado ao gosto de colagem,
neste espaço de crítica - Sustento da Alma!





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... interiorização de material evolutivo ...

... rejeição da mansidão e da subalternidade ...

... PROTAGONIZAÇÃO COMUNITÁRIA ...

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Fonte das imagens: Janielson Martins

quinta-feira, 21 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - LEITURA E TESOUROS DA LITERATURA BRASILEIRA





Citando um guerreiro meu (Paulo Passos): 

"O livro e o ler não são poeira acumulada ... 

são um excelente desincrustante das toxinas mentais!

Sobretudo das mais difíceis - as da inconsciência!"



Brasil - país da contagiante alegria! ... ! Diz-se ...!!!

País alegre ou país da angústia materializada em sorriso?

Cantar não espanta a tristeza ... esconde-a, na melhor das hipóteses!

Ler!
Livro!

... brasileirando o  livro e o ler ... 

Livro!
Ler!

Aprender a ler! Aprendizagem da leitura!

Educação para o prazer ... para os prazeres da leitura!

Repressão, frustração acumulada e desprazer, são ingredientes de neuroticismos...

... não conduzem à civilização e à liberdade ...

... não induzem nem conduzem para as livres descobertas e aprendizagens

dos direitos aos prazeres!

Livro lido ... livro companhia ... livro extensão da alma ... prazer pelo livro ...

... prazer pela leitura ...

... ingredientes para a civilização de uma nação, de um mundo!

Não! ... não é o ler no formato do academismo, do formalismo de 
conveniência primitivamente acéfala 
e dos pérfidos valores sociais!

Não ... não é ler para glorificar a mediocridade e a ofensa ao livro.

Escrita, transformada em livro ... não é para todos! 
Apenas para os eleitos autorizados a 
murmurar com as palavras ... quando estas o permitem!

 É o ler de companhia, de complemento, é lubrificar e alimentar o lado de dentro do homem.

É dessa necessidade essencial, fágica, psíquica e antropologicamente vital, que advém do livro, como ferramenta de trabalho, que a este "ler" se refere esta suplicante matéria.

Suplicante, porque sim! Sim, mesmo! Sim, na sua mais cristalina essência! 
Sim, porque é preciso!

Suplicante, porque no nosso país - Brasil (e certamente noutros também, mas hoje, a dedicatória é ao povo deste nosso Brasilis), os hábitos de leitura andam pelas ruas da amargura, já tem bastante tempo, se é que houveram outros!

Não se lê ... única e simplesmente!

Um país alivrado e aleiturado ... !!!

O livro serve para acender o lume para um churrasco; para tapar a cabeça da chuva; para fazer uma anotação de mercado; para altear o monitor do computador; para colocar debaixo de uma qualquer mesa que tenha as pernas desalinhadas, ou que o desalinho seja por via do chão; para jogar ao ar e onde cai, fica, depois de um ano escolar ... enfim, em débito de apenas alguns exemplos já presenciados e, certamente, por muitos outros.

A falta de respeito pelo livro, o alheamento concernente às suas funções, a generalização da desmotivação face a algo mais do que, numa outra infeliz realidade - a de ter a função decorativa e disfarçante de interesses, merece um alerta e simultaneamente um dedo acusador.

Considerando-se as necessárias e convenientes capacidades de abstracção e de operatividade cognitiva formal, para o entendimento e evitação de defesas, face ao aqui exposto, debita-se:

Alerta! ... para que haja a consciencialização de que o livro e a leitura são ingredientes essenciais ao desenvolvimento comunitário e individual, sem os quais, a evolução e enriquecimento dos sistemas sociais, paralisa!
Não há desenvolvimento sustentado e equilibrado, nas esferas da honestidade, clareza, justiça, igualdade e liberdade, sem a ferramenta LIVRO e sem o manifesto LEITURA, 
com o determinante PRAZER.

Acusação! ... pelo facto de, no nosso país, os investimentos institucionais e políticos, de índole genuinamente séria e canalizada, EXCLUSIVAMENTE, para os intentos estimuladores de motivações e hábitos de leitura, serem escassos ou inexistentes!

Acusador! ... também! ... pela paupérrima cultura livresca que se respira e que está tatuada em cada mente, em cada lar, em cada fragmento de pensamento ... 
em todo o ciclo vital das populações.
Acusador, ainda, pela comum e instituída frequência com que, em algumas escolas (se não em muitas! permitam a hipótese!), a docência está a cargo de duvidosos protagonistas, no que diz respeito às motivações, ao aproveitamento, aprovação e competências pedagógicas 
e na área específica de formação de leccionação. 
Certamente que ilibados, parcialmente, de responsabilidades, uma vez que, administrativamente a viabilidade de tal acontecer, existe!

Contudo, não pode mais acontecer, um aluno errar uma ou duas questões numa prova escolar e ter nota 10. Não pode acontecer um aluno ter nota 10, na disciplina de Inglês, por exemplo, e não saber ler, escrever ou falar uma frase que seja!
Contudo, sabe imitar poses inapropriadas às idades, com graves pontapés ao bom gosto (sendo que aqui, tudo é subjectivo! Diga-se!)... são as valorizações em hierarquia!

Tem que ser denunciado e divulgado, até ao sabugo da vergonha!
Isto é o expoente máximo, ... autorizado!!!, da desonra, desonestidade e do logro.
É crime, pelo menos moral, um aluno ter classificação de 10 e não corresponder a esse 10.
É crime, um aluno, numa escola pública (ou outra!), ter que suportar o fingimento, 
ter que suportar, em exemplo, uma aula de Inglês, onde o professor, na sua defesa
(coitado!), passa o tempo a copiar frases de um livro para o quadro (supostamente, sem saber o que está a escrever) ... e a "aula" consiste nos alunos copiarem do quadro para os cadernos.
Alheios a qualquer tipo de associação entre o significante e o significado, ou à lógica subjacente ao conceito de aula! 

Enquanto existir, numa sala de aula que seja, este atentado ao aprendizado ...
não é exagero, nem tendência de generalização. É denúncia!
Denúncia, mesmo que seja narrativa de factos do passado recente. 
É um dever de cidadania, lutar contra a mentira.
Se o bem nada fizer ... o mal vinga!
E, sem falsas e patéticos retóricas, do que é o bem ou o mal.
Aqui, o mal é a mentira e o bem é denunciá-la!
Identificar o erro e exterminá-lo!
Sem mais lero-lero... !!!
Sem isto, continua-se a ironizar a ironia ... sem alternativa!

Nada justificará a difusão, eventual, de responsabilidades!
Não consciencializar um erro, é perpetuá-lo.
Diagnosticar errado implica tratar errado!

Se não é ... deveria ser CRIME ... manter os cidadãos reféns
 da ignorância e do atrofiamento de aspirações.

A leitura oferece os hábitos de reivindicação e exigência plena para a cidadania
A leitura substitui o primarismo do barulho e da confusão, pela elegância e beleza da construção social, direccionada ao equilíbrio do direito, feito justiça.
A pulsão para o impulso ficará no local devido e onde é preciso - no terreno da sua essência - o sexual ... onde é necessário para combate à neurose
em todos os seus variados e epidémicos  manifestos. 

Ler, aprender a ler...

Aprender a ler é muito mais do que identificar um código escrito; 
decifrar esse código e interpretá-lo.

Para além destes critérios, se não existir o fundamental, nada funciona, no que concerne à leitura e, consequentemente, à vida comunitária ... à vida interactiva planetária.

Identificar o código escrito;
Decifrar o código escrito;
Interpretar o código escrito;
Jorrar prazer com e pelo código escrito.

Insubstituíveis!

Sem qualquer um destes critérios, não há aprendizagem da leitura e do seu prazer, na sua intenção mais nobre - contribuir para a escalada civilizante, na modalidade da livre igualdade!
Negligenciar a educação para o prazer e para o prazer do livro e do ler, 
é negligenciar a potenciação da evolução. 
É a castração e a manutenção dos intentos esclavagistas domesticadores, 
ainda que com outras roupagens...

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Lendo ...
Treinando o ler ...
Motivando o ler ...

Abraçando o livro ... nos nomes que o compõem ...

... referências de gente ...

... exposição de alguns dos grandes nomes e títulos da literatura brasileira,
para lembrar, relembrar ou ... apresentar ... !!!
... impossível referenciar todos os génios e méritos da nossa literatura ...
... estarão sempre presentes!

Intentos motivacionais para o livro e a leitura, estão na essência deste texto,

... culturando e cultivando ...

a igualdade, 

a justiça 

e a liberdade!


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Sequência expositiva, organizada consoante a data de nascimento dos autores,
no cumprimento do esquema seguinte:

NOME
IMAGEM
PERÍODO DE VIDA
LOCAL DE NASCIMENTO
FOTOS DE OBRAS


NÍSIA FLORESTA



12/10/1810 a 24/04/1885

Papari / Rio Grande do Norte




Opúsculo humanitário


JOSÉ DE ALENCAR



01/05/1828 a 12/12/1877

Fortaleza / Ceará


Iracema


Til


O sertanejo

MACHADO DE ASSIS




21/06/1839 a 30/09/1908
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro


Dom Casmurro


Contos


O alienista


A mão e a luva 


ALUÍSIO AZEVEDO




14/04/1857 a 21/01/1913
São Luís / Maranhão


O cortiço


Casa de pensão


Insónia


Uma lágrima de mulher


O mulato


RAUL POMPEU




12/04/1863 a 25/12/1895
Angra dos Reis / Rio de Janeiro

O ateneu 


ADOLFO CAMINHA




29/05/1867 a 01/01/1897

Acarati / Ceará

Bom crioulo

GRACILIANO RAMOS




27/10/1892 a 20/03/1953
Quebrangulo / Alagoas


Angústia

Vidas secas


Infância


Memórias do cárcere


LUÍS DA CÂMARA CASCUDO



30/12/1898 a 30/07/1986
Natal / Rio Grande do Norte

Flor de romance trágicos


GILBERTO FREYRE



15/03/1900 a 18/07/1987
Recife / Pernambuco


Casa-grande e senzala


Dona Sinhá e o filho padre


ERICO VERÍSSIMO



17/12/1905 a 28/11/1975
Cruz Alta / Rio Grande do Sul


Um lugar ao sol


Olhai os lírios do campo



GUIMARÃES ROSA


27/06/1908 a 19/11/1967
Cordisburgo / Minas Gerais


Grande Sertão: veredas


Corpo de baile


Sagarana


Tutameia


JORGE AMADO


10/08/1912 a 06/08/2001
Itabuna / Bahia


Capitães da areia

Os subterrâneos da liberdade - I
Os ásperos tempos

Os subterrâneos da liberdade - II
Agonia da noite

Os subterrâneos da liberdade - III
A luz no túnel

Mar morto

Jubiabá

O gato malhado e a andorinha Sinhá

Os pastores da noite



ZÉLIA GATTAI


02/07/1916 a 17/05/2008
São Paulo / São Paulo


Um chapéu para viagem


Anarquistas graças a Deus


A casa do rio vermelho

Senhora dona do baile


JOÃO CABRAL DE MELO NETO


09/01/1920 a 09/10/1999

Recife / Pernambuco



Morte e vida Severina

Educação de pedra

Auto do frade


NEI LEANDRO DE CASTRO


30/05/1940
Caicó / Rio Grande do Norte


As pelejas de Ojuara



JOÃO UBALDO RIBEIRO


23/01/1941 a 18/07/2014
Itaparica / Bahia



A casa dos Budas ditosos


Viva o povo brasileiro





CHICO BUARQUE


19/06/1944
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro


Benjamim


Leite derramado


O irmão alemão




PAULO COELHO


24/08/1947
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro

O alquimista

Diário de um mago

Adultério


CID SEIXAS


04/01/1948
Maragogipe / Bahia

O viajante de papel


Fonte das pedras

O espelho de Narciso


O espelho infiel

O signo selvagem

Temporário


GABRIELA  LEITE


22/04/1951 a 10/10/2013
São Paulo / São Paulo


Filha, mãe, avó e puta


DANIEL GALERA



13/07/1979
São Paulo / São Paulo

Barba ensopada de sangue

Mãos de cavalo

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... motivantes leituras ...

... habitar no livro ...

... habitar o livro ...

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"O livro e o ler não são poeira acumulada ... 
são um excelente desincrustante das toxinas mentais!
Sobretudo das mais difíceis - as da inconsciência!"



Fontes das imagens: internet e Janielson Matins