CAFÉ COM LETRAS - VERMELHO DA COR DO CHÃO

VERMELHO DA COR DO CHÃO

(Janiel Martins, RN/Brasil)

DESTAQUE AO MERECIDO

Publicado neste blog, incluso no seio de grandes... mas... 

MERECIDO DESTAQUE...

MERECIDO O LUGAR QUE É SEU...!

Publicação original: https://comeresaberbem.blogspot.com/2017/09/cafe-com-letras-cheirar-vermelho-da-cor.html?fbclid=IwAR0tQtdgioXvVYUZAmt8kSPm_4L2S6Frs6V5VgjD2rveUebB8BzMtpog5k0

VERMELHO DA COR DO CHÃO                              (Janiel Martins - RN/Brasil)

Vermelho 

dos prazeres

da pujante cor

pujância de cor do chão

do desejo que se advém espreitoso.

Na conversa que comanda o silêncio e o pulsar

livre em alma e corpo que quer

que quer e deixa

tesão que adivinha 

tesão colosso ... já antes de ser.

Ejaculo sobre o pó ... vermelho de chão

vermelho da força do prazer 

e tremo ... num tremer de macho

num tremer suado 

num tremer luado de Sertão.

Verei vermelhar a vida

no interno e eterno chão de cor

chão de Sertão

chão onde gemi e me jorrei

chão meu onde me orgasmei.

Edição: Paulo Passos

CAFÉ COM LETRAS - CHEIROSO

CHEIROSO

(Janiel Martins, RN/Brasil)

Cheiroso não a moléstia de gostoso

Não tem aquele cheiro doce, não.

Que, se a pessoa estiver com diabetes

As taxas descontrolam tudo

Olhe lá se a pessoa não morre.

O cheiro

Gostoso da moléstia

É aquele cheiro

Que você se espendura

No cangote do outro

E vai-se embora

No forró, the best my love

Só no cochilo

No cangote de painho

E pegue, se esfregar

No, for all.

Que cheiro é esse?

Oh cheiro gostoso da moléstia.

Esse cangote é meu

Esse cangote tem dono

Oh cangote gostoso

Vou me amontar nele

La no forró do Machado

Oh mas que coisa cheirosa

É o teu sonho

Deixe de sonhar

Que sonhar é um problema

Criado pela moléstia do tempo

Chamado sentimento

Que transforma em pensamento

É o tempo

O tempo tampa

E tu é tu

E eu é eu

É o tempo de viver

Sem sonhar

É o tempo de sentir

Oh cheiro gostoso da moléstia

A vida é um passado branco

E um passo negro

Cangote todo mundo tem

Ladrão tem muito

Leão tem pouco

O cheiro gostoso da moléstia

É esse que anda espendurado

Em tu.

Edição: Paulo Passos