sábado, 7 de maio de 2016

MEXIDA DE OVOS



Ingredientes:

- 6 ovos
- 1/2 pimento
- Rama de cebola 
- Espinafres
- Coentros (a gosto)
- Sal q.b.
- Pimenta q.b.
- Pão
- Margarina q.b.


Modo de preparação:

Numa frigideira anti-aderente, derreta a margarina vegetal e adicione a rama 
da cebola cortada às rodelas. 
(Não desperdice a rama da cebola, quando ela aparecer, escondidinha dos olhares ...)
Caso não tenha rama, ponha meia cebola, ou cebolinho.
Junte a metade de pimento, cortada aos cubos, bem como os espinafres.
(Estes foram congelados e usaram-se dois pedaços concentrados.)
Deixe cozinhar, em lume brando, mexendo com a sua satisfação e suavidade.
Junte o sal.


Numa tigela, bata os ovos com um batedor, ou um garfo, ou como lhe é habitual.
Este batedor de ovos (ilustrado na figura acima) é um utensílio de madeira e tem a magia da inteligência e da actualidade do artefacto histórico.

Um alusivo antropológico! Com estima!
 Comprado no Gerês - Parque Nacional situado no Norte de Portugal.

Foi usado para bater os ovos desta mexida. 
Aliás, é sempre usado para bater ovos!
É apetecível, enquanto ferramenta! Escultura, utilitariamente minimalista!


Verta para a frigideira e vá mexendo como o seu estado de ânimo determinar.
Contudo, deixe que o produto final fique bem molhadinho!

Polvilhe com os coentros picados, ou partidos ... 

... e ...

... saliente-se com uma fatia de pão ,...,  por baixo!

Ao lado ... uma caneca de café, feito ao desejo!


! SMILE ... SMILE ALWAYS !

Fonte das imagens: Janielson Martins


sexta-feira, 6 de maio de 2016

CAFÉ COM LETRAS - FREUD, HOMENAGEM A UM HOMEM VIVO



6 de Maio de 1856 - 6 de Maio de 2016

... 160 anos após o nascimento de FREUD ...

Homenagem a um homem vivo


Sigmund Freud, criador da Psicanálise! 

Nasceu em 6 de Maio de 1856, na República Checa 
(Império Austríaco, na época). 
Faleceu em 23 de Setembro de 1939, em Inglaterra.

... Faleceu?! ... Não faleceu?! 
... Parece que está bem vivo!!! Certa, necessária e felizmente!!!
... Está, diariamente, em todos os vocábulos com significância de ACTUALIDADE!

A presença do pensamento freudiano é, indubitavelmente, transversal. 
É uma presença futura.

Psicanálise, pela via do seu conceito de INCONSCIENTE, descrito por Freud, marcou uma das revoluções epistemológicas da História da Humanidade, 
no cenário das Ciências, especificamente da Psicologia.



Em "Da História Crónica à História Ciência", de Joaquim Barradas de Carvalho, editado por Livros Horizonte, Lisboa 1979, salienta-se:





... ainda no registo de Barradas de Carvalho:






O índice de: "Psicologia da Vida Erótica", revela o arrojado nível de intelectualidade e pesquisa, que Freud revelou, ousadamente nobre, em prol do conhecimento e da cegueira dos meandros, ditos científicos, da época.

Define e caracteriza a sexualidade na infância, 
nas fases do desenvolvimento psicossexual, posicionamento de suporte, ao longo dos anos, dos trabalhadores que incorporam a função
de promoção de Saúde Mental.

... E assim será!



Sigmund Freud, feliz aniversário e que os anos te garantam um futuro risonho, ainda que incompreendido, frequentemente, pela tacanhez do pequenismo.

Milhões, sobretudo de inconscientes, que precisam de te telefonar! 
Logo que admitas a urgência de estares on-line, adere e divulga o teu número de celular/telemóvel e outros meios comunicacionais.
Seria um bem precioso e um bem patrimonial da humanidade!

Bem haja ... FREUD ... SENHOR FREUD.



MONUMENTAL FREUD,

CRIADOR DA INSTITUIÇÃO CHAMADA PSICANÁLISE.

.....     .....     .....     .....


Fonte das imagens: Janielson Martins
Fotografias tiradas de livros da colecção pessoal.



quinta-feira, 5 de maio de 2016

PEIXE COM BATATA PALHA


Ingredientes:

- 2 postas de pescada
- 1 pacote de batata palha (160 gramas)
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- Azeite q.b.
- Coentros (a gosto)
- 3 ovos
- Azeitonas (a gosto)
- Pimenta q.b.

Modo de preparação:

Refogue a cebola picada, num tacho com o azeite.
Retire a pele e desfie as postas de peixe (pescada ou o que entender) e vá deitando no tacho.
Junte as azeitonas e a batata palha (Há palha larga e fina. Esta foi larga. 
Escolha a que mais gostar).
Pique o alho e misture tudo.
Bata os ovos numa tigela (sem sal, pois a batata palha já é suficientemente salgada).


Misture ao preparado e mexa com o seu jeitinho, até os ovos cozinharem, 
unificando o deguste, preferencialmente ficando húmidos.


Desligue o lume, retire o cozinhado, para não cozinhar mais no calor do tacho
e coloque onde entender!


Polvilhe com uma chuvada de prazeres e de coentros picados. 
Acompanhe com alface e um pujante suco de laranja e limão. 
Vitamine-se! Vitamine a sua vida!


As dosagens referidas foram as usadas.
Não foi usado sal, considerando que a batata palha é salgada.

Chega e sobra para duas pessoas adultas.
Dá perfeitamente para se gladiar com o peixe, ainda de frente para o fogão e, 
em gáudio, apresente-se com o sorriso da satisfação!

Fonte das imagens: Janielson Martins













quarta-feira, 4 de maio de 2016

CAFÉ COM LETRAS - SERRA DA TAPUIA / RN


Homenagem ao Interior. 

Homenagem ao Homem e à Mulher do Interior. 


A interioridade brasileira, salvo raras excepções, tem tido a sina de ter sido condenada ao abandono e à desigualdade, tanto nas oportunidades, 
como no trato plasmado e consagrado na constitucionalidade.

Gratidão para com a garra e as vontades das populações do Interior,
 devidas por todo o povo brasileiro. 

Desigualdades nas oportunidades, traduzem, no imediato, um grave lanho na liberdade e no usufruto dos direitos, através da privação legal nas acessibilidades à justiça. 

Desigualdades no trato, traduzem, igualmente um desencontro de direitos e deveres, uma vez que a difusão de responsabilidades e os abusos de poder, pela via da escassez de meios e de recursos, surge como via reparadora de lacunas e de necessidades, 
onde as básicas, frequentemente, se incluem.

Um país civilizado não é um país abandónico, nem um país discriminatório, 
no que concerne aos direitos populacionais.
A igualdade rege-se pelo mecanismo de auto-protecção e auto-determinação colectivas, 
no regime constitucional.


O primitivismo operativo dos meios menos favorecidos, no concernente à 
igualdade, liberdade e justiça, fomentados pelas negligências governativas, 
institucionais e políticas, servem de bode expiatório a outras camadas populacionais, 
pela imatura e inacabada composição psicológica destas 
e pela sujeição a que aquelas outras estão condenadas, contudo erguidas!

Sistemas sociais salutarmente evoluídos não necessitam de bodes expiatórios para se vangloriarem e enfeitarem as suas lacunas psíquicas, ao ponto de não as reconhecerem!

Parece sina ... não o sendo!

A interioridade tem o seu qualificador nas origens e na serenidade, 
que muito pouco se tem considerado.
Na interioridade está o secretismo de cada um e o secretismo de cada comunidade. 
Está o cerne, a essência, o núcleo organizador. É o interior. É o interior de cada um.
Estão os desejos íntimos, estão os medos, os fantasmas e as aspirações, está a proximidade do genuíno, está o afastamento do falso e do supérfluo. 
Estão as regras de sobrevivência e vivência sociais, expostas nas atitudes e manifestos de todos, como mecanismo assegurador do equilíbrio social.


Estão também as partilhas e as seguranças de vida, onde o todo funcional não é redutível ao somatório dos diversos componentes, nem dos fragmentos 
de conveniência ou de logroso equilíbrio.

No sereno e no silêncio da interioridade está o som do discurso do pensamento e do desejo.
São as mais valias da segurança, onde o todo social é 
de todos e onde o todo individual se aconchega.

Os tesouros da interioridade, plasmados no folclore, na arquitectura, na música, na gastronomia, nas convicções e crenças, nos usos e costumes, vividos de Domingo a Domingo, parecem ritualizações rotineiras mas, antropológica e psicologicamente estão encharcadas de inovação, variedade e de criatividade.

Cada função, cada tarefa ou comemoração, não se iguala às anteriores, onde o tónico do prazer é colocado naquele momento, de forma peculiar, como se fosse uma primeira vez.


O Rio Grande do Norte é muito mais do que o seu rico, belíssimo e cosmopolita litoral.

INTERIORES E INTERIORIDADES

Bem Vindos 

Bienvenue

Welcome

Bienvenidos

Benvenuto

Willkommen

Uma paragem, para uma tarde numa amigável, acolhedora e ternurenta localidade do interior do Rio Grande do Norte, em passagem para terras da interioridade mais interior, 
já Sertão!
Serra da Tapuia inclusa no município de Sítio Novo, microrregião da Borborema Potiguar, 
no Estado do Rio Grande do Norte - Brasil. 

A sede dava sinais de incómodo quando, já na Serra da Tapuia, 
surge a pousada que foi olhada como um oásis. 
 A simpática e protectora pousada - Pousada de Santa Inês. 
Os sucos de maracujá, bem reconfortantes, frescos, repositores e hidratantes, fizeram
o renovar do brilho e dos sorrisos.



Momento de esticar as pernas, num passeio calmo na pracinha e pelas ruas, de 
modo a integrar o espaço vital e colectivo da localidade.

Serra da Tapuia

Ambientes rurais e urbanos da Serra da Tapuia ...

... depois de entrar volte a fechar o portão!

Bem vindos à Serra da Tapuia.


A Serra da Tapuia, sem precisão, deverá ter um número próximo dos 1.500 habitantes.


Conta a lenda que, a índia Tapuia, habitante natural da região, 


de coragem invulgar e coerente nos seus intentos de liberdade, 


ao ser perseguida por um colonizador, 


e sentindo a dor do possível encurralamento,


decide lançar a filha de um lageiro, seguindo-se 



o suicídio.



Simboliza a coragem e a determinação dos tapuienses,


enquanto nobres e senhores das suas liberdades.


Jamais sujeitos a domesticações e a submissões subalternas.


A altivez das gentes da Serra da Tapuia está patente nos



genes da sua socialização e independência decisória.


Notável Povo, notável Índia Tapuia.

Serra da Tapuia, Tapuienses.

Encanto de nome, encantadora designação.
Glorificação da interioridade, do Interior.

Ouvida a lenda, no sereno do aliviante e inigualável pôr de sol,
o pôr de sol no Interior,
sente-se a presença da índia Tapuia, 
avistando-se um dos ex-libris da localidade - o Castelo do Zé dos Montes. 

É o deslumbre do sol em despedida, num "até amanhã" vocalizado
pela imaginação, como se fosse ele o mutável!

É uma despedida do dia ,..., da Índia Tapuia aos Tapuienses!

Tapuia dos desígnios libertadores.


Fonte das imagens: Janielson Martins







terça-feira, 3 de maio de 2016

CAFÉ COM LETRAS - NA APÚLIA ... COM PEIXE E COM LIVROS



Paulo ... o Paulo ... é um homem ...

      ... que se tem vindo a exterminar! 

Extinguiu-se!? 

É a raridade!


O Paulo existe no que se (re)conhece ser o património da palavra de honra!

O Paulo é um filho da pureza e do genuíno ... 

... da cristalinidade de afectos e de pensamentos!

É um "anjinho barroco" deliciador dos ambientes!

O Paulo é benfiquista, mas não gosta de ver ninguém a perder!


Por vezes ruboriza de raiva (mais de aflição!!!), mas de raiva desrancorosa, de raiva de momento que ,..., tanto vem, como já foi!

É um dador de si, feito de tudo e até de esquecimento ... 
esquecimento da pitadinha de maldade e de vingança!

O Paulo derrete, qual manteiga numa quente tarde estival. Derrete e faz derreter! ...! Ouve-se!

É ... é o Paulo, que também é Mariano ... Mariano, do símbolo de Maria! Maria fêmea, Maria mulher, Maria de protecção e de preocupação ... Maria de vida, de povo e de alma ... 
Maria de presença ... Maria de alheio!

O Paulo é o capítulo vivo da cultura e do conhecimento, das desmedidas correlações mentais que habitam na sua dourada interioridade e que oferenda a quem com ele convive.

O Paulo, que também é Mariano, é um psicólogo português, que honra e prestigia qualquer enquadramento das esferas do seu quotidiano.

Sapiência em gente, humildade em essência ... ingredientes para o desprotegido auto-conceito, que não se consciencializa nos puros e nobres sujeitos, para salvaguardar o espectro das tentadoras (mas paupérrimas) malícias da soberba e da vaidade.

Desconhece, em si, o poder do conhecimento, estando, contudo, sempre em débito permanente do enriquecimento de outrém, na naturalidade! 
Ele comporta, na naturalidade, o prestígio da institucionalidade da ciência e da cultura.
É precioso!

Estar com o Paulo, que também é Mariano, é um energético e vitaminado momento de elaborações mentais e de reestruturação do cognoscível.

O Paulo, que também é Mariano ...

A justiça encarrega-se, nobremente, de se fazer sentir, nos merecedores enquadramentos relacionais. 

O encontro do Paulo com a felicidade, dada pelo amor de sentir outro, dando-se o que só da pele do amante consegue ser dado, teve a materialização na doce, cuidadora e prestável mulher que lhe é a mão esquerda e a direita. 

O Paulo, que é o Mariano perdão, habita na segurança do aconchegante casulo, que faz as delícias da carinhosa Fernanda ... que faz as delícias do terno e desviciado Paulo!

A lenda pura da vida do Paulo e da Fernanda ... dádiva!

Notável pessoa que teve a cortesia de me acolher nas suas fáceis, mas muito selectivas, amizades, orgulho que me preenche as entranhas da satisfação ... sinto-me gostado!

... ao Paulo e à Fernanda ... na casa da Apúlia ...


...


...


Apúlia, 
local de mar, 
... balnear, 
... gastronomia, 
de gente de pesca ... de gente!


Apúlia - Concelho de Esposende, Distrito de Braga, Região Norte, Portugal!


Na Apúlia ... com peixe! ... naturalmente ... !!!


Uma refeição com Companhia ...


Foi assim ...


- Peixe (cavalas)
- Ovos
- Ervilhas
- Malagueta
Rosmaninho
- Louro
- Sal
- Limão
- Azeite
- Meloa
- Compota de figo
- Alcaparras

Cavalas amanhadas e cozidas em água, sal, louro, rosmaninho e malagueta.
Ervilhas escaldadas em água e sal, somente. 
Ovos cozidos.
Tempere com um fio de azeite e sumo de limão.
Acompanha com compota de figo, meloa e alcaparras.


Não comente ... sinta-se com a explosão dos diversos sabores e aromas ...
... misturados ou conjugados como entender!

Com chuva, sol, frio, calor, vento ... 
... quem determina o prazer, é o olhar de mar, revolto ou chão, que se apruma numa boa tarde, 
a poucos metros de si!

Está-se na sala do Paulo e da Fernanda ... 
... bem ao jeitinho da integração e de frente para o horizonte de água!
.
...
Pertencendo!
Pertencente!
...


...


...
Pertencente!
Pertencendo!
...
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Fonte das imagens: Janielson Martins