domingo, 17 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013

Malleus Maleficarum - livro escrito (1484 (?)) 

por elementos da Igreja Católica

James sprenger e Heinrich Kraemer.

Com a tradução de "O martelo das bruxas", tratava-se de um tratado


sobre métodos e técnicas de julgamento e tortura de bruxas, 

assim consideradas, insana e levianamente, pela Inquisição, na sua maior 

manifestação demoníaca.

Simbolicamente As Bruxas era tudo e eram todos os que

considerados, pela Inquisição, como hereges: opositores às doutrinas da Igreja Católica, 

homossexuais, feiticeiras (?), judaísmo, bigamias (como se o voto de castidade fosse cumprido

 no seio da Igreja Católica!), blasfémias,..., enfim, tudo o que

podia inventar ao serviço do sofrimento alheio (claro!!! nunca o deles!!!), 

para ficar sujeito às perseguições e

condenações para o seu sádico prazer de submissão

e neutralização de pluralidades.

A fragilização gerada pelo terror e pela mentira, era o instrumento usado

para assegurar os interesses inquisitórios, numa verdadeira inversão de valores.

Literalmente: O Mal travestido de Bem! 

Semelhante aos padrões de comportamento, hoje, igualmente, muito em voga, impregnados de

 imagens e discursos diplomáticos, quando se quer implementar o logro e a corrupção!

Tão visível no mundo institucional e político!   


Livro ao serviço desta terrífica realidade, nas mãos do sadismo

da Igreja Católica, nas suas variantes de evidentes necessidades em usufruir 

da existência de bodes expiatórios, para manipulação e 

certificação da sua própria existência.


Louvada é a notabilidade do título destas Jornadas e de quem 

as idealizou e concretizou,

pela gratificação de todas e todos os que se afirmam nos

cenários da justiça, liberdade e igualdade.

Não permitir que se sane das memórias tudo o que a humanidade cometeu, 

no registo das atrocidades, é a nobre intenção plasmada no que foram 

estas Jornadas.

Um nobre alerta para a actualidade do assunto!






MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013

IV JORNADAS DE SAÚDE MENTAL / PSICOLOGIA E CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

ACES do Cávado I - Centro de Saúde de Braga / Portugal

10 e 11 de Outubro de 2013

Local: Mosteiro de Tibães - Braga

CARTAZ



I
TÍTULO DAS JORNADAS





MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013


II
TÍTULOS E ESTRUTURA DO PROGRAMA

Sessão de Abertura



Conferência I 



Mecanismos de Defesa - Anjos e Demónios


Mesa I

 Virtudes do Prazer: Oralidade e Gula
Alimento e Momento de Sustento
A Mama: Prazer ou Tortura

O Cometa, a Chupeta ... Olha! e a Masturbação

Exercícios de Substituição das Privações


Mesa II 

 (Des)Controlo: Analidade e Satisfação da Inveja
Código de Honra da Analidade
Fantasia e Rivalidade

A Birra e o Desenvolvimento

Relaxamento e Auto-controlo


Mesa III 

 Genitalidade e Declaração de Intimidades
Hipnose - É como a gata da Maria Mendes: tá a dormir e a caçar ratos ao mesmo tempo
A Sorte - O Corte - O Norte

Penetração Tóxica

Dessexualização da 3ª Idade: A Castidade Social


Conferência II 

A Ferro e Freud


Conferência III 

Caro Jung ... A Alquimia do Desejo


Mesa IV 

Solene Mentira: Segurança e Liberdade 
No Beco Social das Inseguranças
Como Uma Nesga Entre Duas Nuvens: O Lugar Sagrado da Liberdade

Quem vê caras AINDA não vê corações: a nova roupagem da homofobia

Mentira Sagrada e Liberdade Apocalíptica Revelada


Mesa V 

 Adoptantes, Instituições e a Patologia do Narcisismo ou Benfeitores
Summum ius, summa iniuria
(Des)Referência e (Des)Pertença

Estes Pais Não São Para Novos

Adopção: Encontros e Desencontros


Mesa VI 

 O Firme Propósito da Luxúria
Terribilis est locus iste - Esta é a casa de Deus
A Insustentável Privação da Luxúria

Latência e os Prazeres Pré-Pubertários

O Falso Perfil da Castidade


Conferência IV

Castração e a Actualidade da Santa Fogueira



Sessão de Encerramento


III

JUSTIFICATIVA

Como instituições de saúde de ligação directa às populações, os Centros de Saúde (actualmente organizados no formato de Agrupamentos de Centros de Saúde - ACES) deveriam efectivar a identificação, prevenção, tratamento e vigilância de todas as ocorrências do ciclo de vida.

O acto de laborar em Saúde Mental não pode continuar aquém destas intenções, já que o determinismo existencial depende, efectivamente, da qualificação do dinamismo intrapsíquico, cujos determinantes organizativos prendem-se com as articulações a esferas de natureza antropológicas, culturais e sócio-históricas e, em reivindicação (de direito e em justiça), a riqueza da dimensão psicológica.

Intenta-se com a realização das Jornadas, promover espaço de colaborações, partilhas, reforços motivacionais e posicionamentos interventivos, de todos os que se movimentam, directa ou indirectamente, na esfera da Saúde Mental em contexto dos Cuidados de Saúde Primários.

É intenção destas jornadas, sendo as IV do Distrito de Braga, que sejam centradas em questões inerentes à actualidade de todos os modelos sociais, históricos, culturais e, consequentemente, psicológicos de coartação ou castração da evolução dos sistemas sociais.



É a facilitadora denúncia, ajustada à actualidade da existência de mecanismos inquisitórios, preconceituosos e de censura, camuflados por práticas valorizadas social e institucionalmente, mas com impacto directo (consciente ou inconscientemente) na domesticação de indivíduos e comunidades e, como tal, obstáculo à evolução no que concerne ao desenvolvimento do direito ao pensamento avaliativo e associativo.

IV
CRONOLOGIA

No cenário do posicionamento de coesão, existente entre os psicólogos dos ACES do Distrito de Braga, tanto no que se refere às modalidades organizativas e operativas, como no que diz respeito às intenções funcionais, foi alvitrado a necessidade de conjugar e partilhar num determinado momento, tendo culminado na existência de umas Jornadas como o título  genérico de "Saúde Mental/ Psicologia e Cuidados de Saúde Primários".

Tendo decorrido, com a organização do ACES do Ave I - Terras de Basto, Centro de Saúde de Fafe, as I Jornadas com o título "A Psicologia Clínica nos Cuidados de Saúde Primários", em 21 e 22 de Outubro de 2010, e na intenção de ser dada continuidade, através do percurso de todos os ACES do Distrito de Braga, foi decidido, pelos intervenientes sugestores, que em 2011, tais Jornadas, sendo estas as II, decorressem no ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende, Centro de Saúde de Barcelos, nos dias 29 e 30 de Setembro de 2011, intituladas "Urbanismo/Paisagismo e Sexualidades", e com a organização do Gabinete de Psicologia Clínica e Direcção Executiva.

No ano de 2012, com a organização dos psicólogos e Direcção Executiva do ACES do Cávado II - Gerês/Cabreira, Centro de Saúde de Amares, decorreram as III Jornadas de Saúde Mental/Psicologia e Cuidados de Saúde Primários, com o título " Outridade, Identidade e Representação", nos dias 11 e 12 de Outubro de 2012.


V

ORGANIZAÇÃO

Gabinete de Psicologia Clínica 
Centro de Saúde de Braga
ACES do Cávado I
ARS Norte, IP
Ministério da Saúde
Portugal


VI

SOBRE O MOSTEIRO DE TIBÃES

O Mosteiro de Tibães de S. Marinho de Tibães, da Ordem Beneditina, foi fundado em finais do século XI. Recebe em 1110 a Carta de Couto doada pelo conde D. Henrique, que lhe outorgou as terras adjacentes ao mosteiro e lhe concedeu inúmeros privilégios, como a administração da justiça e a cobrança de impostos, permitindo-lhe a obtenção dos rendimentos necessários para a manutenção de uma comunidade monástica.
Cresceu em riqueza e poder até ao século XIV, e atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII após ter sido escolhido, em 1567, para Casa-Mãe da Congregação de São Bento de Portugal e do Brasil, convertendo-se num dos grandes conjuntos monásticos do Portugal barroco, importante centro produtor e difusor de cultura e estética, lugar de excepção do pensamento e arte portuguesas. É dessa altura a grandiosa estrutura arquitectónica e todo o conjunto monástico que hoje podemos apreciar.
Extinto em 1834, os seus bens foram inventariados e vendidos, com exceção da Igreja e do claustro e de uma pequena área conventual que, continuando propriedade do Estado Português, ficaram em uso paroquial.
Comprado por particulares em 1864, o mosteiro vê, 30 anos depois, um incêndio destruir parte do claustro do refeitório. Inicia-se então um longo processo de degradação que se vai alastrando a diversas áreas do mosteiro. Em 1986 o Estado Português, perante a degradação e delapidação deste mosteiro, compra-o, iniciando o seu resgate patrimonial, abrindo-o à fruição pública, ao mesmo tempo que estudos, registos e limpezas, possibilitaram os projectos de recuperação que se seguiram.


Entre 1995 e 2010, obras de restauro, recuperação e re-uso, devolveram-lhe a dignidade e a beleza, transformando-o num dos monumentos de maior versatilidade cultural, exemplo de recuperação patrimonial e plataforma cultural multifacetada.

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Ao ter tido o prazer de me ter sido dada a possibilidade de participar num debate de revisão, sobre as Jornadas em apreço, não podia impedir que a sua difusão deixasse de ter o meu contributo, na base dos princípios e intenções, concernentes às igualdades e aos desígnios comunitários.

Imperdoável seria se não o fizesse!

As impressões tidas, durante esta conversa, decorridos quase 3 anos, sobrevalorizam a dedicação e nobreza de quem trabalha e de quem trabalha para o no Bem e no Justo!

Excelência de cooperação científica e de integração teórica, postulando cada segmento de palavra, de frase, de texto, no genuíno cardápio do conhecimento e do pensar. Pensar puro!

O local escolhido para a realização destas Jornadas - Mosteiro de Tibães, em Braga / Portugal - que tenho o infinito gosto de conhecer, foi um outro contributo para que estivesse plasmado no espaço os intentos dos pensamentos feitos em palavras dos comunicadores.

Gente de proveniências tão diversas (psicólogos, historiadores, juristas, antropólogos, médicos, professores, sociólogos, padres, arquitectos, epistemólogos) trouxeram a certeza de que o poder é o poder do conhecimento e do conhecimento sentido e pensado. 
Não um conhecimento de currículo académico. Mas o conhecimento advindo de eternas horas correlacionantes de conceptualizações, de articulações, de partilha, de estudo crítico, avaliativo e associativo. 
Não o estudo das concretizações dos feitos e materializados em produtos de consumo. Mas o estudo que está na subjacência dos constructos das regências das abstracções e descobertas explicativas.
Não o estudo que se acomoda na retenção de informação ou na práxis para o fazer. Mas o estudo da construção da partitura!

Dois dias plenos de gloriosas denúncias de históricas mentiras, de logros, de conveniências, de imaturidades institucionais e políticas, na conjugação e articulação com o fio condutor da ciência, a que confere ao homem o papel de pensador, de poetizador do conhecimento puro.
Para quem se identifica e matura, deverá ter tido um excelente contributo terapêutico e de crescente consciencialização. 
Para quem nada sabe de si, é mais uma renovação da imperfeição e do obscurante império das defesa e das idiossincrasias. 

Que se sintam, cacarejando (como o do galo que cantou 3 vezes!) os apontados nestas preciosas e justas denúncias. 

A maturidade no seu esplendor de coerência. 

Benditas mulheres e homens que se erguem na nobreza e se ergueram nestas Jornadas.

Pujante valentia que só aos nobres assola.

... ficando o lamento, contudo, um denunciador lamento 
pelos diversos formatos e travestismos existentes de ... :

Malleus Maleficarum: 1484 - até ao presente! 

... em novos, mas igualmente atrozes figurinos ...! 

...  condenavelmente vergonhoso!



Janielson Martins












Fonte das imagens: internet

sábado, 16 de abril de 2016

VITELA NO FORNO

Ingredientes:

- Cravinho q.b.
- Sal q.b.
- Batatas (a gosto)
- Folhas de couve (a gosto)
- Alho francês (1)
- Pimento (1)
- Cebola (1)
- Alho (3 dentes)
- Louro (2 folhas)
- Malagueta q.b.
- Pimenta q.b.
- Azeite q.b.
- Vinho branco (1/2 copo)
- Colorau q.b.
- Vitela (o necessário)


Modo de preparação:


Numa assadeira, preferencialmente de barro, deite o azeite e corte a cebola às meias rodelas, juntando o alho picado, o louro, o sal, o colorau, o cravinho, a malagueta e o vinho.
Adicione os pedaços de vitela e envolva tudo, de modo a que os sabores se encontrem uns com os outros.

Após ter deixado este preparado em repouso, durante cerca de 2 horas, junte o pimento cortado aos pedaços e as batatas cortadas aos quartos e com pele.
Envolva tudo e certifique temperos.
Cubra com papel de alumínio e leve ao forno, previamente aquecido a 180 graus.
Passados os primeiros 20 a 30 minutos, retire e descarte o papel de alumínio, envolva tudo e reponha no forno.
Ficará no forno até a sua vontade e decisão lhe indicarem!

Num tacho com água e sal, coza as folhas de couve, até ficarem com a textura desejada de quem cozinha!
Escorra-as bem e envolva-as com o alho francês, cortado às rodelas finas e previamente semi-refogado em azeite.
Desligue o fogo e pique 1 ou 2 dentes de alho, polvilhe com pimenta (a gosto e optativo)...


Sirva-se, aprove-se e, ...,  logo que apeteça, ..., partilhe com quem quiser e achar que merece!


Edição de: Janiel Martins

sexta-feira, 15 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - UMA SANDWICH COM LIMONADA E COMPANHIA, EM FÃO


Final de tarde de uma 6ª feira, como frequentemente acontece, quando estou em Portugal.

Fão.
Fão é uma Freguesia do litoral, do Concelho de Esposende, Distrito de Braga, Região Norte de Portugal.

Verdade é que, já se entranhou na matéria da alma, começando a despertar nas quintas-feiras, que a partir do final de tarde das sextas-feiras, vive-se em Fão.

Fão! ... É a localidade de residência de um casal de amigos - o Paulo e a Vânia, dois psicólogos com quem me debito em activa escuta, na apreciação da sua excelente forma de equacionar e explanar, verbalmente, o que, quase invariavelmente, coincide com os meus posicionamentos relativos a esferas de direitos, 
de maturidades e de reivindicações sociais.

É! ... impera a liberdade, a justiça do direito e a igualdade, dentro de uma harmonia repleta de sanidade relacional, neste espaço, de nome "lar", onde também se enraízam e crescem, os pequenos Afonso e Tomás. Filhotes impregnados de cultura de igualdade, que nada mais têm a fazer do que cumprir a pujante determinação de coerência e natural coragem, implementada nos genes do macho e da fêmea que os geraram. 
Tanto em beleza como em nobreza dos carácteres!

Não poderiam ter outro feitio!
Garantido está o percurso de honesto e merecido sucesso destes pequenos, 
pela categórica conjugação dos feitios e dos feitios de corpos dos progenitores.



Territórios de proximidade que culminam, sem esforço, na apreciação e sentimento integrativo de pertença, sem os patéticos compromissos registados em cartórios! 
É o dom nobre da palavra do sentir que injecta o afecto na via da proximidade.

Fica-se impregnado de amizade. Fica-se pertencente. Fica-se amigo, sem planificação prévia!

É este o reportório de sentimento que se plantou e gerou o inabalável, pela via da relação pura e prática. Viveu-se e viveu-se em comunhão de respeito, de diferença, de pluralidade. 
Viveu-se, vive-se e sempre se viverá. 

Irreversível!

Direccionando ... !!! ... os finais de tarde das sextas-feiras, coabitam já em vidas partilhadas e num conceituado registo de família de escolha!

É o desígnio da eleição!

Circula-se por Fão, com a familiaridade do nativo.


Pára-se e está-se, petiscando, no café/restaurante da Dona Ana - O Cepa - sempre com a simpática e incansável disponibilidade do amigo João! Estimado João!
Conversa-se e partilha-se com outros companheiros de vizinhas mesas, o agradável sabor da exposição transformada em diálogo. Fala-se de ideologias, de conceitos de comida, de banalidades, de banda desenhada / histórias de quadrinhos, 
de pesca (bem haja, mon cher ami pêcheur - Mr Cooper), 
de banalidades e de nada!... 
Nunca ou raramente de pessoas!


Vai-se até ao restaurante/café - Cláudia Maria - conversa-se com os presentes, alinha-se no petisco disponível do Carlos, esticam-se as pernas debaixo do alpendre, aprecia-se o dourado de um fino (chopinho) e ... está-se! 


No café/restaurante - 28 - 
Areja-se e degusta-se o que é sugerido pela entusiasta e proprietária Dona Irene! 
Aqui, o Benfica (clube desportivo português) é Rei e Senhor, numa graça que apenas a acolhedora Dona Irene consegue transmitir. Sendo, contudo, uma graça interiormente vivida com a convicção e o respeito de uma adepta de raiz! Incondicional!

Entra-se no Chalé - Tapas Bar, do Diniz, o amigo Diniz, que nos brinda e presenteia com os seus melhores experimentos e  emblemáticos cozinhados.
Acolhe a saliência espreitante para a dotação cultural. 
Este preceito vem adicionado ao seu cariz comunicador, na companhia do genuíno sorriso, perfumado com uns salpicos de sensualidade (reconheça-se!) e com  a descontracção primada pela elegância, 
facilitadora da satisfação e de bem-estar. 
É sempre um gosto estar no Diniz e com quem com ele compartilha as motivações. 
Saliente-se, por isso, a digna cobertura social intrincada na disposição do Luís, 
o bom e confiante Luís!

É, literalmente, um início de fim de semana com intuitos gastronómicos.
O roteiro é sereno, saboroso, cordial, com ritmo ajustado e na companhia
dos habituais e insubstituíveis comensais e ... de outros parceiros de conversas.

Mas, ... , resistir! Fica difícil! Sem retorno!

Passeia-se pela praia, olha-se para se ver o que existe, incansavelmente, entre o mar o pinhal e o rio, na perfeita incorporação de terras e de águas.

Partilha, serenidade e descontracção ... em Fão!


Ao som da quente e estimulante presença vocal de Caetano Veloso, cozinha-se, na companhia de um copo de vinho, preferencialmente da Região do Douro, ou, para não gerar conflitos regionais portugueses, de um copo de vinho Verde, próprio da Região Minhota ...!

A verdadeira companhia está, contudo, no relacionamento inabalável e aconchegante de ternura e pertença, que apenas a sinceridade pode criar. 
Não se duvida, nestes espaços relacionais e de existência, do jorrante e natural afecto, despido de quaisquer fedores de logrosas e interesseiras subjacências!

Cozinhou-se e jantou-se, sempre com a quentura do sotaque brasileiro em presença musical, cantando ou murmurando baixinho, num sussurro complementador 
de beleza e de conforto presencial.

Entre conversa ... cozinhou-se, na segurança do aconchego, em casa do Paulo e da Vânia, 
em Fão!

Ingredientes (sandwich):

- 1 fatia de fiambre com 0,5 cm de espessura
- 2 fatias de pão
- 1 ovo cozido
- 1/2 pimento
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- Mostarda q.b.
- Azeite
- Sal q.b.
- Malagueta (a gosto)
- Alface


Modo de preparação:

Num tacho com azeite, pique a cebola, os dentes de alho, a metade do pimento, a malagueta, o sal e a mostarda.
Envolva carinhosamente, e deixe cozinhar, com a sua presença, até que a cebola fique, suavemente refogada.
Corte os ovos às rodelas, previamente cozidos.

Construa a sua sandwich, começando por barrar uma fatia de pão, com uma generosa dose do que cozinhou. Coloque a fatia de fiambre, a alface, rodelas de ovo e, finalize cobrindo com a outra fatia de pão (esta foi feita com um excelente pão Transmontano - Região Nordeste de Portugal).


Ingredientes (limonada):

- Sumo de limão (a gosto)
- Folhas de hortelã (a gosto)
- Mel (a gosto)

Certo e justo é que, a maneira de cada um de preparar a limonada ... é a melhor! Sem dicas, para além de se silenciar e manter a boca cheia e um constante sorriso no rosto ... pelo tempo que entender!


Noite prolongada, sem que o tempo tivesse passado!

... na serenidade das conversas, no aconchego do sussurro musical, na presença de quem se pertence, nos locais que aderimos sem os termos escolhido. Locais de acolhimento natural. 
Acolhidos, recebidos e, natural e genuinamente, integrados. 
São esses os locais de cada um de nós!
São as pertenças e as referências de cada um de nós! Essas ... que se tatuam na alma!
Dedicada e carinhosamente!
Sem as perder! São tatuagens! 




Perca-se no apetite ... do estômago e da alma! 



Deguste na companhia. 
Um bom hábito!
O hábito da amizade, sem preço!
Um hábito de Olímpo!



Um passeio, já pela noite (quando acontece!), a motorização do corpo é um autómato 
em direcção a um espaço de sublime reserva e  romantismo.
Se o romantismo fosse um rio, seria Fôjo e Sérgio o seu nome.
Seria o Sérgio do Fôjo ou o Fôjo do Sérgio.
O Fôjo é, em toda a sua elevação, uma escultura, esculpida pelo Sérgio.
Entrar no Fôjo é entrar numa escultura.
Entranha-se e descobre-se. Descobre-se a poetização do Sérgio, do meigo e romântico Sérgio.
Romântico, mas romântico de intervenção.
Ternurento Sérgio, habitante eterno das entranhas esculpidas, na interioridade
ribeirinha do Fôjo, na tez de tertúlia literária.
Louvável homem e louvável local, esse rústico e navegável Bar de Rio,
Bar do Sérgio, essa interioridade navegante, esse Fôjo!
Essa escultura, labiríntica e encantadamente escavada!
The old man and the sea, by Hemingway.
The man and the river, by Sérgio.

Nas ofertas alternativas, ainda de beira rio, é motorizada mecanicamente no itinerário, 
até ao habitual, acolhedor e estimulantemente vidrado bar - Padaria.
Retomam-se assuntos, cumprimentam-se rostos, sorri-se e está-se!



Determinada a comandar, está a certeza da musicalidade, 
que a vida entre mar e rio comporta,
fazendo enchente com o brilho das embriagantes estrelas, ..., que não são de água!

Elementos de cristalina eternidade, ..., like diamonds! ... 
... are forever!

Fonte das imagens: Janielson Martins

quinta-feira, 14 de abril de 2016

MASSADA DE LEGUMES E FRANGO DE CARIL



Ingredientes:


- Coxas de frango (ou o que desejar)
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- Pimenta q.b.
- Sal q.b.
- 1/2 copo de vinho branco
- Azeite
- Caril / curry q.b.


Modo de preparação:

Tempere as coxas de frango com sal, pimenta, caril, alho e o vinho branco.
Encorpore bem todos os ingredientes e esfregue-os no frango.
Deixe de um dia para o outro, de modo a que o caril se entranhe.

Refogue a cebola em azeite e coloque o frango com todo o preparado, 
até ficar cozinhado a seu gosto.
A cor amarela apresentará a vinda da luminosidade do sol.


Ingredientes:

- Massa (a que desejar)
- 1 courgette 
- 1 tomate
- 1/2 pimento
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 1/2 malagueta
- Polpa de tomate q.b.
- Azeite
- Sal q.b.
- 1 copo de vinho branco


Modo de preparação:

Pique a cebola e os dentes de alho para um tacho com azeite.
Deixe amolecer a cebola e junte a polpa de tomate, o tomate e o pimento picados.
Adicione a courgette cortada aos cubos.
Deite o sal e a malagueta.
Misture a massa e envolva tudo, cobrindo com o vinho branco e água, se necessário.

Deixe cozinhar até a massa adquirir a textura que prefere, enquanto prepara a alface, temperada com um pouco de azeite, sal e sumo de limão.

Satisfaça-se, do seu jeitinho mesmo!!

Fonte das imagens: Janielson Martins