NO DEDO PODE NASCER UM OLHO
(Janiel Martins, RN/Brasil)
O que estás a fazer com estes dois dedo em pé, e com os olhos fechados?
Estou tentando ver se nasce dois olhos nos dedo, mas tu cortaste a energia que estava sendo usada para isso.
Levanta-te, tens que ir trabalhar!
Obedecer a um patrão de um sistemas injusto.
É o teu ganha pão.
Sim, mas não a minha guerra.
Obedeces e nada mais.
Como isto mudou o ramo do homem, deveríamos caçar e não rasgar o sentimento.
Ferimos a natureza do ser vivo, começamos a minguar e a tristeza vem com mais facilidade.
Não temos mais voz a não ser a de obedecer.
Temos que ser flexíveis.
Como assim, flexíveis?
A terra foi dividida em curral.
Não somos humanos.
Mais um número... ou uma vontade de alguém...!
Já sei que o dia e a noite não me pertencem, mas gosto de sentir a emoção das nuvens, da distância do sol e, às vezes... são vezes que pensam por mim.
Isto me pertence.
O sol troca de roupa?
Claro que sim.
Deve ser para ir dormir.
É bonito quando ele está com a roupa vermelha, ele fica bem grandão e quando acorda também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário