SONETO PARA FLORBELA
A Florbela Espanca (In Memoriam)
(Edilon Moreira, BA/BRASIL)
Quisera fosse este presente a uma
Flor...
Das criaturas é a mais delicada e bela!
Na vida, na alegria, na tristeza e na
dor
A sua presença é marcante e singela!
A sua presença é marcante e singela!
Nascida como Florbela, de uma outra Flor...
Vertente em Sonetos, duma curta
Primavera
Que não se espanca, nem com pena de cor
E louva-se nos versos, por onde se reverbera...
E louva-se nos versos, por onde se reverbera...
Quisera merecer um soneto e não compor...
E gritá-lo ao ardor por fora da
estratosfera
Para ser percebido e causar-te, um fervor!
E repousar, se achegar aonde o amor espera...
Para ser percebido e causar-te, um fervor!
E repousar, se achegar aonde o amor espera...
E achar teu doce odor, onde jaz a miúda
Flor
Aterrada em luso solo, tranquila... Mais
etérea!
INSOLÚVEL
(Janiel Martins, RN/Brasil)
Aceita uma água
Não
Um azeite
Sim
O incerto
Não aceita
O certo
É tão
Duvidoso
Que aceita
O inseticida
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