O BARCO QUE ME PUXA
(Janiel Martins, RN/Brasil)
Era a inocência, o encanto.
Ser adulto é o magnético que suga para a terra.
E os ossos que já estão tão podres, quanto os poucos dentes.
O que resta é olhar para uma parede e pensar quantos olhos viram.
Nao tenho coragem de me despedir da parede, do castelo que tantos olhos viram.
Solidão... é o que dói.
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