Me deitei na cama.
Entre lençóis e me refugiei.
Porque o pensamento apaga?
Vou tentar acender.
Vou à lua.
O pensamento vai.
Falhou, foi?
Parece que o pavio acabou.
Perdi-me num lugar bem escurinho.
O corpo é faminto, necessita engolir outro homem.
O pensamento vive num vazio escuro.
Joguei-me no vazio, onde sinto a terra e a vida a passar.
O corpo fica chorando pela morte, junto ao sol.
Pensamento... cria umas asas para mim voar.
Não tem pressa.
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