MARVI: A ÍNDIA TAPUIA (II)
(Janiel Martins, RN/Brasil)
O sol raiou trazendo uns vinte homens todos em cavalos, bem armados com grandes faca e armas, e cachorros que atormentava mais ainda a tribo Tapuia.
Uma voz grossa os cumprimenta.
Vejo que tenho companhia nesta terra,
Todos os cavaleiros riram imenso.
A tribo aproxima.
Eu me chamo Jerónimo Calixto, mas podem me chamar de Senhor Calixto.
Cerquem a tribo, meus homens, e vocês dois vão pegar as mulher e as menina, que fomos bem recebidos nesta terra, que atá as pedras brotas água.
E você quem é?
Todos me chamam de Pai Veio.
Ah, quer dizer que você é o dono de todos.
Ninguém é dono de ninguém.
Era no passado.
Ninguém é dono de ninguém.
Era no passado.
Agora no presente você e todo mundo é meu trabalhador.
Vocês só me obedecem.
Mostrem para eles o que é chumbo.
Nós estamos aqui por causa da mãe da água.
E o que danado é a mãe da água?
É a pedra que nos dá água.
E desde de quando é que pedra da água! kkkkk
Quero todo mundo enfileirado, que Severino vai fazer a contagem, e aviso se algum de vocês tentaram fugir vai levar chumbo no rabo.
Calixto grita, e você quem é?
Essa parece que é muda.
Quem é você (já com um chicote nas mão)?
Marvi.
Tu vai cuidar de limpar aquele rancho porque eu e minha esposa vamos ficar nele, até vocês construírem a minha casa, onde vocês vão me servir e trabalhar.
Cândida, essa é a tua serva,.
Tudo que ela pedir, Marvi, tu vai fazer sem pensar duas vezes.
Marvi foge.
Houve um tiroteio
O que estão esperando?
Vão atrás da cabocla.
Nenhum comentário:
Postar um comentário