MEDO É UMA PALAVRA E MEDU FAZ MEDU
(Janiel Martins, RN/Brasil)
É engraçado, como um galo é autoritário e cheio de charme pra namorar.
A galinha deixa-se abusar.
A poesia não tem ortografia.
Gosto do vento
Do Friday...(?)
Da pele reprimindo-se do frio.
Uma puxada de ar é tão satisfatório...!
Serra da Tapuia/Brasil 2007
Nove e cinquenta e cinco, numa noite de ventos fortes e fria, o professor de matemática tem um manual para explicar, a adolescentes, que não tinham muito o que fazer, até aparecer um boato.
O boato é algo incrível, tanto pode ser bom ou ruim.
O importante é ter um boato novo pra acordar o povão.
Até que deu um pé de vento que veio a derrubar duas telhas.
Todos acordaram.
Estava-se com fome.
O cérebro carburava no mínimo.
Era o mínimo que havia e, às vezes, não havia nada".
Professor, foi tremor de terra.
Não saiam.
Todos estavam de pé, aos prantos, exclamando: "o que se passa?”
Saia professor. "Deixa nós ir ver."
Voltem para os vossos lugares.
O vigia chega e esclarece: "foi uma telha."
"Eu pensei que o mundo estava se acabando".
Fez medu...
"Medo" Tornico? " Meu Deus, esta peste vai dizer que eu fui professor dele."
"Medo" é uma palavra e "medu" faz medu, professor.
Uma palavra não tem dois significados Tornico.
Tem sim, ai tem sim Senhor professor.
E tu consegues fazer duas coisas ao mesmo tempo?
Sim Senhor. Foi o Senhor Fumarolo que disse, mas eu já sabia.
Tem muita coisa, mas agora eu só lembro de cagar e mijar.