quinta-feira, 26 de maio de 2016

CAFÉ COM LETRAS - CASTELO ZÉ DOS MONTES

Serra da Tapuia

Sítio Novo

Rio Grande do Norte

Nordeste

Brasil


Castelo Zé dos Montes

Castelo Altaneiro

 Castelo Vigilante

Castelo feito Homem! Homem feito Castelo!


Um castelo no Sertão. Porquê? Porque sim ... !!!

O Castelo Zé dos Montes, no distrito da Serra da Tapuia, é um importante e curioso
 ponto turístico, tanto para visitantes como para os residentes locais.

O Castelo foi feito por um aposentado, 
que lhe concedeu o seu próprio nome / alcunha - Zé dos Montes.  
Levou cerca de 20 anos a ser construído.

 Consta, nos relatos populares, que o Zé dos Montes, refere ter tido instruções 
divinas de Nossa Senhora para executar a obra. 
Mistérios.



A sua insólita e exuberante beleza, contrastante com todo o seu circundante, debate-se com
um constante silêncio de cariz misterioso que envolve o olhar com um prelúdio arrepiante
de segredos, de histórias de encantar e de materiais das profundezas psíquicas, 
derivantes da ondulação dos ventos e dos ventos psicológicos.



É um ponto de digno interesse turístico, indubitavelmente!
Mas é muito ... para além disso! 
É um excelente ponto de encontro entre a interioridade do castelo
e a interioridade de cada um.

A presença do Castelo e a sua interioridade, permitem a imparável fuga do pensamento, 
para locais e vivências que se arrastam sem comando das vontades.
Vai, o pensamento, nos itinerários da confabulação e da imaginação, pelas rédeas dos
estímulos que o Castelo vai gerando, eternamente e sempre de modo pessoalizado.
É um descobridor de psiquismos profundos, de inconscientes.


É um motor da interioridade das fantasias e o motor para essa interioridade ... para
as incertezas, as angústias, os receios, as divagações, os fantasmas, os desejos, as memórias, 
as memórias reais e as memórias construídas, o medo presente e o medo angustiado, o medo materializado e os medos desconhecidos.

Neste sentido, o Castelo, está muito para além do seu indiscutível interesse
turístico e arquitectónico.
É um causador de experiências sensitivas e de (in)consciência.
É um provocador de razões e sensações.  

Está incluso no património material e, sobretudo, imaterial.


Tem, com ou sem intenções, os determinismos da construção
psicológica de cada um e de um colectivo, sem que a opinião ou a descrição
turística disso se possam ocupar.

São os sentimentos vividos no Castelo e a ansiedade experimentada,
até antes da entrada, que demarcam a dimensão psicológica da construção, na sua essência.


Que psicologismos estarão subjacentes aos intentos do homem que engenhou esta construção?
Que percursos e caracterizações psíquicas determinaram a feitura e formato
deste enigmático Castelo? 
Esta enigmática rede de galerias? 
Este misterioso circuito de comunicação interior?
Esta fortaleza habitável de que razões?
Esta armadura sem corpo ... mas com afectos?
Labiríntico, como todos os meios dos psiquismos, sobretudo os mais puros
e menos viciados pelas toxinas sociais a exigir clareza de conduta ... mas 
tão só de conduta! 


O Castelo exige muito para aquém e para além da conduta, do comportamento.
O Castelo entranha-se nas profundezas do psiquismo. Vai até ás origens.
Arrepia circular pelos cantos, pelos becos, pelos esconderijos, pelo vai e vem
dos labirintos mentais, materializados na interioridade do Castelo.


Desassossega a sua interioridade, como desassossegam todas as interioridades 
se estiverem expostas ... !!!
É a exposição, é a exterioridade que aflige ... é o incómodo e o incauto da nudez ...
 falta roupagem para esconder as interioridades.
Que roupagem falta dentro do castelo?
Que roupagem faltará à nudez, à visibilidade das essências?
A roupagem da protecção psicológica ... as defesas?
Falta, no mínimo a parra psicológica!
Dedução valorizada!


O Castelo oferece a visita à interioridade de cada visitante, resta que cada um se revista
de seriedade e de coragem para vivenciar a excelência desta catártica oportunidade,
ainda que surpreendente e, eventualmente, assustadora ... 
sobretudo para os que não se conhecem, 
desconhecendo a própria interioridade.


Interioridades arcaicas, góticas, transcendentes ,..., de linhagem psicótica!
Interioridades intermédias, doentias de segurança e de carácter ,..., de linhagem falsa!
Interioridades intermédias, doentes na mentalização da corporalidade ,..., de linhagem dissimulada! 
Interioridades medianas, barrocas, travestidas ,..., de linhagem neurótica! 
Interioridades incompletas, desgastadas de rancor, inveja e dor de mágoa ,..., de linhagem social!
Interioridades dependentes, arrastadas nas correntes das mansas indecisões ,..., de linhagem familiar!


Castelo Zé dos Montes, abridor das portas do que cada viajante possui e guarda em mente,
 para poder confrontar e confrontar-se, ilimitando as possibilidades das consciencializações, 
assinalando os receios socorridos por amarras defensivas.

Castelo espelho de almas ... das interioridades de todos e de cada um
 ... na sua própria interioridade.
Castelo onde cada um e cada qual se projecta, se identifica, se estende sobre o seu próprio 
psiquismo, num manto de vicissitudes e idiossincrasias que, qual bom psicanalista, faz emergir os sentimentos da profundidade de cada um.


É um espaço possível dos devaneios, facilitado pelos desígnios do formato
da construção ... é labiríntico, é esconderijo, é surpresa, é peculiar, provoca o desconhecido,
é ímpar, incomum, único ,..., é também refúgio, inusitado, é caminho para 
as imagens interiores e conteúdos do inconsciente.


Castelo Zé dos Montes ... minimalismo repleto de interioridades.
Castelo Zé dos Montes ... roteiro ocupável de imaginação deslumbrante.
Castelo Zé dos Montes ... ambientador psicológico das recônditas memórias oferecidas pela História e pela magia com que cada um as decora.
Memórias decoradas pela magia de cada único mundo psicológico.
  

Lugar arqueológico dos anjos e demónios que povoam os psiquismos ... os interiores!!!

Castelo Zé dos Montes ... ou Divã de Psicanálise ... !!! ... !!! 

Faz bem à saúde ... !!!


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Fonte das imagens: Janiel Martins





quarta-feira, 25 de maio de 2016

SUSTENTO DA ALMA - URBANISMO, PAISAGISMO E SEXUALIDADES



Revivendo um passado que se quer presente e jamais esquecido ...
pela determinação e justa consciencialização, a que 
se prestam eventos com este nível de nobre utilidade ...
... em bem do conhecimento ao serviço das populações, sem os parasitismos limitadores do justo direito, 
da veracidade e do saber ...

Barcelos / Portugal, 29 e 30 de Setembro de 2011

II Jornadas de Saúde Mental / Psicologia e Cuidados de Saúde Primários

URBANISMO, PAISAGISMO E SEXUALIDADES


Organização e Apoios:
ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende
Direcção Executiva e Gabinete de Psicologia Clínica

Apoios:
Câmara Municipal de Barcelos
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA)



Gabinetes de Psicologia Clínica dos ACES da Equipa de Projecto de Braga da ARS-Norte, I.P.

Local:

Auditório do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave - Barcelos

Programa

Urbanismo/Paisagismo e Sexualidades

29 de Setembro

    
SECRETARIADO

SESSÃO DE ABERTURA 

              Director Executivo do ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende
              Presidente da Câmara Municipal de Barcelos
              Vereadora do Pelouro da Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Esposende 
              Vice Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
              Presidente do Conselho Clínico do ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende



CONFERÊNCIA I - SÓ AS ESTRELAS PERCEBEM A LUZ

                   
              Moderação: Maria Eugénia Esteves (Médica MGF, Braga)
    
              Jorge Sá (Arquitecto, Dept.º de Arquitectura - Universidade de Évora)
              Paulo Passos (Psicólogo, ACES do Cávado I - Centro de Saúde de Braga)
   
Debate


MESA I - CORPORALIDADES E EROTISMOS
                                                
              Moderação: Manuel Vilas Boas (Médico MGF, 
Director Executivo ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende)
                   
              Parentalidades, Conjugalidades e Sexualidades
              Ana Sizalda Oliveira (Psicóloga, ACES do Cávado I - Centro de Saúde de Braga)
                   
              Você disse "Corporalidades e Erotismos"?! Ai que Horror!
              Mário de Oliveira (Presbítero da Igreja do Porto e Jornalista)


Debate

             


CONFERÊNCIA II- 6 ANOS DE EXPERIÊNCIA COM A PERTURBAÇÃO DA IDENTIDADE DE GÉNERO (TRANSEXUALIDADE)
                 
             Moderação: Henrique Botelho (Médico MGF, Director Executivo ACES Ave I - Terras de Basto)


             João Décio Ferreira (Cirurgião Plástico, Lisboa)



  

Debate


MESA II - ESFORÇOS DE INTEGRAÇÃO E ADAPTAÇÃO NOS ESPAÇOS DE

                            OFERTA URBANOS

                            

              Moderação: Ana Maria Silva (Vereadora da Acção Social e Saúde Pública da Câmara Municipal de Barcelos)

                                 

              Evolução dos direitos da mulher durante o século XX
              Emídio Morais (Médico Saúde Pública, ACES Cávado III - Barcelos/Esposende - Unidade de Saúde Pública, Barcelinhos)


              Toxicodependências e prostituição das sexualidades

              Fernanda Jorge (Psicóloga, IDT - Norte, ET da Cedofeita, Porto)

             

              Escolarização precoce e desajustes no desenvolvimento psicológico
              Maria José Ramos (Psicóloga, ACES Terras de Basto - Centro de Saúde de Cabeceiras de Basto) 


              Obesidade ... obecidade!

              Sandra Lourenço (Nutricionista, ACES do Cávado I - Centro de Saúde de Braga)                   

         

Debate
             


MESA III - AFECTOS, SEXUALIDADES, TRAJECTÓRIAS E INTERACÇÕES

        

              Moderação: Carlos Sequeira (Enfermeiro Professor, Escola Superior de Enfermagem do Porto) 

                   
              Vinculação e desenvolvimento psicossexual versus institucionalização

              Vânia Gonçalves (Psicóloga, Centro de Acolhimento Temporário - APAC, Barcelos)

                   Tráfico (des)humano e exploração sexual: globalização e subjectividades
                   Dulce Couto (Psicóloga, Instituto da Segurança Social, IP, Braga)

               Agressão/abuso sexual. Uma violência antes e depois

               Antonieta Dias (Médica Perita em Medicina Legal, Porto)

               

               Direito, afectos e sexualidade

               José Luiz de Azevedo (Advogado, Esposende) 
       

Debate


30 de Setembro


MESA IV - HOMOFOBIA E HETEROSSEXISMO
    

              Moderação: Carlos Oliveira (Médico Medicina Interna, Director Serviço de Medicina, HSMM, EPE, Barcelos)

             
              Homofobia - caracterização e mecanismos defensivos

              Paulo Correia (Psicólogo, ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende - Centro de Saúde de Barcelinhos)

                  

              Homofobia em espaço escolar

              Raquel Fernandes (Professora, Escola EB 2, 3 de Nogueira, Braga)
                                           

              Crimes de ódio contra pessoas LGBT
              Liliana Rodrigues (Psicóloga, UMAR, Braga)
                   Tatiana Mendes (Psicóloga, UMAR, Braga)
    

                   Homoparentalidade: mitos e evidências

              Jorge Gato (Psicólogo, FPCE - Universidade do Porto)



Debate
             

                   MESA V - SEXUALIDADES E CONDICIONANTES DAS ESTRUTURAS              

                             FAMILIARES, SOCIAIS E ESCOLARES 

                  

              Moderação:  Camila Giesta (Psicóloga, Departamento de Pedopsiquiatria, HMP,Centro Hospitalar do Porto)
            
              Crescer em família - identidade e processo de adolescência

              António Roma Torres (Psiquiatra, Serviço de Psiquiatria do Hospital de São João, Porto)


              Escola e sexualidades - descobertas, enlevos e amarguras

              Milice Ribeiro dos Santos (Psicóloga, Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar - 

Norte, Porto)

                           
Debate
             
CONFERÊNCIA III - PLURALISMO, SINTONIA E DESEJO
              Moderação: Graça Ferraz (Médica Medicina Interna, Directora Clínica, HSMM, EPE, Barcelos)
              Paulo Mariano (Psicólogo, ACES do Cávado II - Gerês/Cabreira - Centro de Saúde de Amares)
     Debate


MESA VI - SEXUALIDADES NA INFÂNCIA

 Moderação:  Célia Machado (Médica MGF, Braga)

    Sexualidades na 1ª infância
              Zita Moreira (Psicóloga, ACES do Ave I - Terras de Bouro - Centro de Saúde de Fafe)

Sexualidades na latência
              Carla Maia (Pedopsiquiatra, CHTS, EPE - Unidade Padre Américo, Penafiel)

Criança ... alimentação e prazer
              Dulce Lemos (Nutricionista, ACES do Ave I - Terras de Bouro - Centro de Saúde de Fafe)

Sexualidades na infância - contributos e limites da Pediatria
             Gabriela Pereira (Pediatra, CHTMAD - Unidade de Chaves)

Debate


MESA VII - TRANSEXUALIDADES, IDENTIDADES E GÉNEROS

 Moderação:  Ângela Bouça (Psicóloga, ACES do Porto/Gaia VIII - Centro de Saúde Barão do Corvo, VN Gaia)

    Com agrado na escola
              Helena Oliveira (Psicóloga, SPO, Escola Secundária Alcaides de Faria, Barcelos)

Doenças da moda? percursos de sabedoria?
              Cristina Fabião (Psiquiatra e Psicanalista, Braga)

Transexualidades - do preconceito à realidade
              Manuel Damas (Médico e Sexólogo, Centro Avançado de Sexualidades e Afectos, Porto)

Justiça, Direito, os encontros, os desencontros
             Salete Anjos (Jurista, Autoridade para as condições do Trabalho, Braga)

Debate


CONFERÊNCIA IV - ESPAÇOS E SEXUALIDADES
              Moderação: Gabriela Moita (Psicóloga, Instituto Superior de Serviço Social, Porto)
              Eduarda Ferreira (Psicóloga, e-GEO, FCSH - Universidade Nova de Lisboa)
     Debate

ENCERRAMENTO

Lê-se na justificativa e no histórico destas Jornadas: 

JUSTIFICATIVA
As atitudes, os discursos e as exigências de normalização e conformismo, implementadas pelas redes institucionais, familiares e sociais, relativamente às sexualidades, reproduzem e produzem configurações interiorizáveis, centradas na discriminação e inadequação da percepção do direito às variadas expressões existentes das sexualidades, com excepção das enquadradas nos limites das regências dos protótipos sociais e balizadas pelos referenciais protocolados.

As sexualidades, nas suas globais variantes de plural, operam nos alicerces da construção do indivíduo e nos espaços e sistemas sociais, no sentido da facilitação destes sistemas e, consequentemente, no compromisso natural do bem-estar colectivo.

Os Centros de Saúde, como instituições que deverão conter nas suas intenções de exercício, a promoção da Saúde Ambiental e Comunitária, deverão estar na linha da frente para o contributo da efectivação das noções de direito e justiça, conceitos essenciais para o cumprimento dos desígnios, do básico da Saúde Mental Comunitária.
Deverão contribuir, igualmente, e como de dever, no combate a todas as formas de discriminação, através da renovação de desenhos de intervenção comunitária, centralizados em cenários promotores de evidentes resistências a todos os mecanismos (históricos, psicológicos, antropológicos, sociais, económicos e políticos) operantes das desigualdades de direitos.

Intenta-se, com a realização destas Jornadas, e sendo em registo dos Cuidados de Saúde Primários, enaltecer o contributo para a lógica das intervenções comunitárias, colaborando na urgência em tornar visível o que é visível, na totalidade das paisagens existenciais, através do combate à formatação, bem como através da exaltação do direito e da justiça.
CRONOLOGIA
No contexto do posicionamento de coesão, existente entre os psicólogos da Equipa de Projecto de Braga da ARS Norte I.P., tanto no que se refere às modalidades organizativas operativas, como no que diz respeito às intenções funcionais, foi alvitrada a necessidade de conjugar e partilhar num determinado momento, tendo culminado na existência de umas Jornadas com o título genérico de "Saúde Mental/Psicologia e Cuidados de Saúde Primários".

Tendo decorrido, com a organização do ACES do Ave I - Terras de Basto, as 1.as Jornadas, em 21/10/10 e 22/10/10, e na intenção de ser dada continuidade, através do percurso de todos os ACES da referida Equipa de Projecto, foi decidido, pelos intervenientes sugestores, que em 2011, tais jornadas, sendo estas as 2.as, decorressem no ACES do Cávado III com a organização do Gabinete de Psicologia Clínica e Direcção Executiva.

Esperando que a continuidade seja uma realidade, procurando a proximidade, a intencionalidade cooperativa da Psicologia nos Cuidados de Saúde Primários, intenta-se que as 2
.as Jornadas sejam o contributo para que no próximo ano se realizem as 3.as Jornadas, num outro ACES do distrito de Braga.


Presencialmente certificado:


Enobrecem-se os valores debitados nestas Jornadas, que jamais poderão 
ser negligenciados, pelo seu cariz de direito, 
de igualdade, de justiça e de liberdade, intrinsecamente ligados à 
natural condição humana.

Denunciadora dos parasitas e oportunismos preceitos, em determinadas
 conceptualizações familiares e sociais com protecção institucional e política, 
estas Jornadas privilegiam-se pela honra e nobreza, ao que se acrescenta
justamente, a imensa e eterna congratulação aos homens e mulheres que as levantaram... 

Honra de poder contribuir para a divulgação e manutenção dos nobres intentos que movem a humanidade ,..., ainda que remando contra a impostora maré do medo à igualdade e à justiça. 

Bem hajam ... gente de bem ... gente com tudo no nobre lugar!

Bem haja ... Paulo Correia!

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Fonte das imagens: Janiel Martins