terça-feira, 19 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - POESIA CANTADA E MARIA BETHÂNIA



Maria Bethânia é uma viagem ao presente e às 
historiografias psicológicas de quem sente
e de quem vive, sem brincar de viver!



É uma viagem às partituras da erudição, às letras das cantigas que 
significam gente e ao que está para além do que
os homens poderão olhar!



É poetizar a vida, as notas da musicalidade em que cada um se banha,
os que não brincam de viver!
Maria, Maria Bethânia, advinda das terras iluminadas do Olímpo, 
dos lugares das deusas, das que oferendam o olhar a quem não vê.
Maga das emoções, maga dos sentidos, os que enobrecem a vida de quem os vive.
Maria Bethânia ,..., itinerário de sentimentos partilhados, itinerário desvendador 
dos íntimos segredos revelados ou cobertos de fantasias ofuscantes 
dos sentires.
Maria Bethânia, cantadeira, cantada, poetisa, poetizada, revelação do 
Brasilis luminoso e colorido, 
cantador de amor e de amor sofrido ...  
O texto de Bethânia é um texto de por todos sentir, 
é um texto de por todos cantar ,..., a todos conduzindo para onde
a pujante quentura e determinância da voz ... desejar!



Mulher



  Brasileira


Nordestina



Baiana ...






Mulher, mulher ...
... mulher vestida e revestida da palavra,
da palavra escrita e musicalada, da palavra predicada, 
desamarrada, solta e analisada,
da palavra transbordante da verdade do significado universal ...
... da palavra com cor de emoção!
... da palavra sentida!
... da palavra de todos!
... da palavra em riste!
... da palavra arma!

Maria
Bethânia
Maria Bethânia
Bethânia
Maria

...mulher gente da nobre honra...da intervenção...


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Maria Bethânia



Maria Bethânia Vianna Telles Velloso
Compositora e cantora
Nascida em 18 de Junho de 1946
Estado da Bahia / Região Nordeste / Brasil
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... se souvenant de poèmes chantés ...


GOSTOSO DEMAIS 

Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim
O que que eu posso fazer.


CANTO DE OXUM / IEMANJÁ, RAINHA DO MAR

Quando eu morrer
voltarei para buscar os instantes
que não vivi junto do mar
Nhem-nhem-nhem
Nhem-nhem ô xorodô
Nhem-nhem-nhem
Nhem-nhem ô xorodô
É o mar, é o mar
Fé-fé xorodô
Oxum era rainha,
Na mão direita tinha
O seu espelho onde vivia á se mirar
Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.
Onde ela vive?
Onde ela mora?
Nas águas,
Na loca de pedra,
Num palácio encantado,
No fundo do mar.
O que ela gosta?
O que ela adora?
Perfume,
Flor, espelho e pente
Toda sorte de presente
Pra ela se enfeitar.
Como se saúda a Rainha do Mar?
Como se saúda a Rainha do Mar?
Alodê, Odofiaba,
Minha-mãe, Mãe-d'água,
Odoyá!
Qual é seu dia,
Nossa Senhora?
É dia dois de fevereiro
Quando na beira da praia
Eu vou me abençoar.
O que ela canta?
Por que ela chora?
Só canta cantiga bonita
Chora quando fica aflita
Se você chorar.
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Pescador e marinheiro
que escuta a sereia cantar.
É com povo que é praieiro que Dona Iemanjá
quer se casar.


LUAR DO SERTÃO

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão 
Oh! que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração 
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão 
Mas como é lindo ver depois por entre o mato
Deslizar calmo, regato, transparente como um véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez roubando as estrelas lá do céu
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão.



Maria Bethânia


... transversalidade

... intemporalidade 

... universalidade


Maria Bethânia Vianna Telles Velloso

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Janielson Martins







Fonte das imagens: Internet 






segunda-feira, 18 de abril de 2016

PESCADA ACAMADA EM ALHO FRANCÊS

Ingredientes: 

- Postas de pescada (as necessárias)´

- 1 alho francês
- 1/2 pimento
- 2 dentes de alho
- Azeite
- Sal q.b.
- Pimenta q.b.
- Mistura de ervas aromáticas 
- Limão
- Batatas
- Bróculos
- Cenouras
- Couve-flor
- Ovos (1 por pessoa)


Modo de preparação:

Coza, apenas em água e sal, as batatas, os nabos, os bróculos, as cenouras e a couve-flor, no registo dos seus tempos e habituais configurações. Aproveite e misture os ovos para os cozer, descascando-os posteriormente.



Escorra bem os legumes e verta-os para o recipiente onde irão ser servidos, juntos com os ovos.

Aproveite o molho de cozinhar o peixe e deite sobre os legumes.

Num tacho verta azeite e corte às meias rodelas o alho francês, pique os dentes de alho, o pimento e envolva até a flacidez se apoderar do alho francês.

Deite as postas de peixe sobre essa cama e tempere com sal e pimenta, preferencialmente acabada de moer.
Em lume brando, deixe-o cozinhar, apenas o tempo suficiente para o peixe, de modo a que não fique seco.
Vire-o com uma espátula, apenas uma vez.
Desligue o lume e retire as postas para um recipiente e cubra-as com a base.


Na hora de servir, polvilhe com as ervas aromáticas (aqui usou-se o manjericão, tomilho e óregãos) e salpique com sumo de limão.



Não pense em mais nada a não ser nos prazeres de cada garfada. 
Aliás,..., aqui só para nós! Lambuze-se com um bom pedaço de pão, 
molhado no molho do peixe.
Repita, as vezes que lhe apetecer!
Não tenha satisfações a dar para ninguém!


Fonte das imagens: Janielson Martins


domingo, 17 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013

Malleus Maleficarum - livro escrito (1484 (?)) 

por elementos da Igreja Católica

James sprenger e Heinrich Kraemer.

Com a tradução de "O martelo das bruxas", tratava-se de um tratado


sobre métodos e técnicas de julgamento e tortura de bruxas, 

assim consideradas, insana e levianamente, pela Inquisição, na sua maior 

manifestação demoníaca.

Simbolicamente As Bruxas era tudo e eram todos os que

considerados, pela Inquisição, como hereges: opositores às doutrinas da Igreja Católica, 

homossexuais, feiticeiras (?), judaísmo, bigamias (como se o voto de castidade fosse cumprido

 no seio da Igreja Católica!), blasfémias,..., enfim, tudo o que

podia inventar ao serviço do sofrimento alheio (claro!!! nunca o deles!!!), 

para ficar sujeito às perseguições e

condenações para o seu sádico prazer de submissão

e neutralização de pluralidades.

A fragilização gerada pelo terror e pela mentira, era o instrumento usado

para assegurar os interesses inquisitórios, numa verdadeira inversão de valores.

Literalmente: O Mal travestido de Bem! 

Semelhante aos padrões de comportamento, hoje, igualmente, muito em voga, impregnados de

 imagens e discursos diplomáticos, quando se quer implementar o logro e a corrupção!

Tão visível no mundo institucional e político!   


Livro ao serviço desta terrífica realidade, nas mãos do sadismo

da Igreja Católica, nas suas variantes de evidentes necessidades em usufruir 

da existência de bodes expiatórios, para manipulação e 

certificação da sua própria existência.


Louvada é a notabilidade do título destas Jornadas e de quem 

as idealizou e concretizou,

pela gratificação de todas e todos os que se afirmam nos

cenários da justiça, liberdade e igualdade.

Não permitir que se sane das memórias tudo o que a humanidade cometeu, 

no registo das atrocidades, é a nobre intenção plasmada no que foram 

estas Jornadas.

Um nobre alerta para a actualidade do assunto!






MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013

IV JORNADAS DE SAÚDE MENTAL / PSICOLOGIA E CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

ACES do Cávado I - Centro de Saúde de Braga / Portugal

10 e 11 de Outubro de 2013

Local: Mosteiro de Tibães - Braga

CARTAZ



I
TÍTULO DAS JORNADAS





MALLEUS MALEFICARUM: 1484 - 2013


II
TÍTULOS E ESTRUTURA DO PROGRAMA

Sessão de Abertura



Conferência I 



Mecanismos de Defesa - Anjos e Demónios


Mesa I

 Virtudes do Prazer: Oralidade e Gula
Alimento e Momento de Sustento
A Mama: Prazer ou Tortura

O Cometa, a Chupeta ... Olha! e a Masturbação

Exercícios de Substituição das Privações


Mesa II 

 (Des)Controlo: Analidade e Satisfação da Inveja
Código de Honra da Analidade
Fantasia e Rivalidade

A Birra e o Desenvolvimento

Relaxamento e Auto-controlo


Mesa III 

 Genitalidade e Declaração de Intimidades
Hipnose - É como a gata da Maria Mendes: tá a dormir e a caçar ratos ao mesmo tempo
A Sorte - O Corte - O Norte

Penetração Tóxica

Dessexualização da 3ª Idade: A Castidade Social


Conferência II 

A Ferro e Freud


Conferência III 

Caro Jung ... A Alquimia do Desejo


Mesa IV 

Solene Mentira: Segurança e Liberdade 
No Beco Social das Inseguranças
Como Uma Nesga Entre Duas Nuvens: O Lugar Sagrado da Liberdade

Quem vê caras AINDA não vê corações: a nova roupagem da homofobia

Mentira Sagrada e Liberdade Apocalíptica Revelada


Mesa V 

 Adoptantes, Instituições e a Patologia do Narcisismo ou Benfeitores
Summum ius, summa iniuria
(Des)Referência e (Des)Pertença

Estes Pais Não São Para Novos

Adopção: Encontros e Desencontros


Mesa VI 

 O Firme Propósito da Luxúria
Terribilis est locus iste - Esta é a casa de Deus
A Insustentável Privação da Luxúria

Latência e os Prazeres Pré-Pubertários

O Falso Perfil da Castidade


Conferência IV

Castração e a Actualidade da Santa Fogueira



Sessão de Encerramento


III

JUSTIFICATIVA

Como instituições de saúde de ligação directa às populações, os Centros de Saúde (actualmente organizados no formato de Agrupamentos de Centros de Saúde - ACES) deveriam efectivar a identificação, prevenção, tratamento e vigilância de todas as ocorrências do ciclo de vida.

O acto de laborar em Saúde Mental não pode continuar aquém destas intenções, já que o determinismo existencial depende, efectivamente, da qualificação do dinamismo intrapsíquico, cujos determinantes organizativos prendem-se com as articulações a esferas de natureza antropológicas, culturais e sócio-históricas e, em reivindicação (de direito e em justiça), a riqueza da dimensão psicológica.

Intenta-se com a realização das Jornadas, promover espaço de colaborações, partilhas, reforços motivacionais e posicionamentos interventivos, de todos os que se movimentam, directa ou indirectamente, na esfera da Saúde Mental em contexto dos Cuidados de Saúde Primários.

É intenção destas jornadas, sendo as IV do Distrito de Braga, que sejam centradas em questões inerentes à actualidade de todos os modelos sociais, históricos, culturais e, consequentemente, psicológicos de coartação ou castração da evolução dos sistemas sociais.



É a facilitadora denúncia, ajustada à actualidade da existência de mecanismos inquisitórios, preconceituosos e de censura, camuflados por práticas valorizadas social e institucionalmente, mas com impacto directo (consciente ou inconscientemente) na domesticação de indivíduos e comunidades e, como tal, obstáculo à evolução no que concerne ao desenvolvimento do direito ao pensamento avaliativo e associativo.

IV
CRONOLOGIA

No cenário do posicionamento de coesão, existente entre os psicólogos dos ACES do Distrito de Braga, tanto no que se refere às modalidades organizativas e operativas, como no que diz respeito às intenções funcionais, foi alvitrado a necessidade de conjugar e partilhar num determinado momento, tendo culminado na existência de umas Jornadas como o título  genérico de "Saúde Mental/ Psicologia e Cuidados de Saúde Primários".

Tendo decorrido, com a organização do ACES do Ave I - Terras de Basto, Centro de Saúde de Fafe, as I Jornadas com o título "A Psicologia Clínica nos Cuidados de Saúde Primários", em 21 e 22 de Outubro de 2010, e na intenção de ser dada continuidade, através do percurso de todos os ACES do Distrito de Braga, foi decidido, pelos intervenientes sugestores, que em 2011, tais Jornadas, sendo estas as II, decorressem no ACES do Cávado III - Barcelos/Esposende, Centro de Saúde de Barcelos, nos dias 29 e 30 de Setembro de 2011, intituladas "Urbanismo/Paisagismo e Sexualidades", e com a organização do Gabinete de Psicologia Clínica e Direcção Executiva.

No ano de 2012, com a organização dos psicólogos e Direcção Executiva do ACES do Cávado II - Gerês/Cabreira, Centro de Saúde de Amares, decorreram as III Jornadas de Saúde Mental/Psicologia e Cuidados de Saúde Primários, com o título " Outridade, Identidade e Representação", nos dias 11 e 12 de Outubro de 2012.


V

ORGANIZAÇÃO

Gabinete de Psicologia Clínica 
Centro de Saúde de Braga
ACES do Cávado I
ARS Norte, IP
Ministério da Saúde
Portugal


VI

SOBRE O MOSTEIRO DE TIBÃES

O Mosteiro de Tibães de S. Marinho de Tibães, da Ordem Beneditina, foi fundado em finais do século XI. Recebe em 1110 a Carta de Couto doada pelo conde D. Henrique, que lhe outorgou as terras adjacentes ao mosteiro e lhe concedeu inúmeros privilégios, como a administração da justiça e a cobrança de impostos, permitindo-lhe a obtenção dos rendimentos necessários para a manutenção de uma comunidade monástica.
Cresceu em riqueza e poder até ao século XIV, e atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII após ter sido escolhido, em 1567, para Casa-Mãe da Congregação de São Bento de Portugal e do Brasil, convertendo-se num dos grandes conjuntos monásticos do Portugal barroco, importante centro produtor e difusor de cultura e estética, lugar de excepção do pensamento e arte portuguesas. É dessa altura a grandiosa estrutura arquitectónica e todo o conjunto monástico que hoje podemos apreciar.
Extinto em 1834, os seus bens foram inventariados e vendidos, com exceção da Igreja e do claustro e de uma pequena área conventual que, continuando propriedade do Estado Português, ficaram em uso paroquial.
Comprado por particulares em 1864, o mosteiro vê, 30 anos depois, um incêndio destruir parte do claustro do refeitório. Inicia-se então um longo processo de degradação que se vai alastrando a diversas áreas do mosteiro. Em 1986 o Estado Português, perante a degradação e delapidação deste mosteiro, compra-o, iniciando o seu resgate patrimonial, abrindo-o à fruição pública, ao mesmo tempo que estudos, registos e limpezas, possibilitaram os projectos de recuperação que se seguiram.


Entre 1995 e 2010, obras de restauro, recuperação e re-uso, devolveram-lhe a dignidade e a beleza, transformando-o num dos monumentos de maior versatilidade cultural, exemplo de recuperação patrimonial e plataforma cultural multifacetada.

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Ao ter tido o prazer de me ter sido dada a possibilidade de participar num debate de revisão, sobre as Jornadas em apreço, não podia impedir que a sua difusão deixasse de ter o meu contributo, na base dos princípios e intenções, concernentes às igualdades e aos desígnios comunitários.

Imperdoável seria se não o fizesse!

As impressões tidas, durante esta conversa, decorridos quase 3 anos, sobrevalorizam a dedicação e nobreza de quem trabalha e de quem trabalha para o no Bem e no Justo!

Excelência de cooperação científica e de integração teórica, postulando cada segmento de palavra, de frase, de texto, no genuíno cardápio do conhecimento e do pensar. Pensar puro!

O local escolhido para a realização destas Jornadas - Mosteiro de Tibães, em Braga / Portugal - que tenho o infinito gosto de conhecer, foi um outro contributo para que estivesse plasmado no espaço os intentos dos pensamentos feitos em palavras dos comunicadores.

Gente de proveniências tão diversas (psicólogos, historiadores, juristas, antropólogos, médicos, professores, sociólogos, padres, arquitectos, epistemólogos) trouxeram a certeza de que o poder é o poder do conhecimento e do conhecimento sentido e pensado. 
Não um conhecimento de currículo académico. Mas o conhecimento advindo de eternas horas correlacionantes de conceptualizações, de articulações, de partilha, de estudo crítico, avaliativo e associativo. 
Não o estudo das concretizações dos feitos e materializados em produtos de consumo. Mas o estudo que está na subjacência dos constructos das regências das abstracções e descobertas explicativas.
Não o estudo que se acomoda na retenção de informação ou na práxis para o fazer. Mas o estudo da construção da partitura!

Dois dias plenos de gloriosas denúncias de históricas mentiras, de logros, de conveniências, de imaturidades institucionais e políticas, na conjugação e articulação com o fio condutor da ciência, a que confere ao homem o papel de pensador, de poetizador do conhecimento puro.
Para quem se identifica e matura, deverá ter tido um excelente contributo terapêutico e de crescente consciencialização. 
Para quem nada sabe de si, é mais uma renovação da imperfeição e do obscurante império das defesa e das idiossincrasias. 

Que se sintam, cacarejando (como o do galo que cantou 3 vezes!) os apontados nestas preciosas e justas denúncias. 

A maturidade no seu esplendor de coerência. 

Benditas mulheres e homens que se erguem na nobreza e se ergueram nestas Jornadas.

Pujante valentia que só aos nobres assola.

... ficando o lamento, contudo, um denunciador lamento 
pelos diversos formatos e travestismos existentes de ... :

Malleus Maleficarum: 1484 - até ao presente! 

... em novos, mas igualmente atrozes figurinos ...! 

...  condenavelmente vergonhoso!



Janielson Martins












Fonte das imagens: internet