quinta-feira, 21 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - LEITURA E TESOUROS DA LITERATURA BRASILEIRA





Citando um guerreiro meu (Paulo Passos): 

"O livro e o ler não são poeira acumulada ... 

são um excelente desincrustante das toxinas mentais!

Sobretudo das mais difíceis - as da inconsciência!"



Brasil - país da contagiante alegria! ... ! Diz-se ...!!!

País alegre ou país da angústia materializada em sorriso?

Cantar não espanta a tristeza ... esconde-a, na melhor das hipóteses!

Ler!
Livro!

... brasileirando o  livro e o ler ... 

Livro!
Ler!

Aprender a ler! Aprendizagem da leitura!

Educação para o prazer ... para os prazeres da leitura!

Repressão, frustração acumulada e desprazer, são ingredientes de neuroticismos...

... não conduzem à civilização e à liberdade ...

... não induzem nem conduzem para as livres descobertas e aprendizagens

dos direitos aos prazeres!

Livro lido ... livro companhia ... livro extensão da alma ... prazer pelo livro ...

... prazer pela leitura ...

... ingredientes para a civilização de uma nação, de um mundo!

Não! ... não é o ler no formato do academismo, do formalismo de 
conveniência primitivamente acéfala 
e dos pérfidos valores sociais!

Não ... não é ler para glorificar a mediocridade e a ofensa ao livro.

Escrita, transformada em livro ... não é para todos! 
Apenas para os eleitos autorizados a 
murmurar com as palavras ... quando estas o permitem!

 É o ler de companhia, de complemento, é lubrificar e alimentar o lado de dentro do homem.

É dessa necessidade essencial, fágica, psíquica e antropologicamente vital, que advém do livro, como ferramenta de trabalho, que a este "ler" se refere esta suplicante matéria.

Suplicante, porque sim! Sim, mesmo! Sim, na sua mais cristalina essência! 
Sim, porque é preciso!

Suplicante, porque no nosso país - Brasil (e certamente noutros também, mas hoje, a dedicatória é ao povo deste nosso Brasilis), os hábitos de leitura andam pelas ruas da amargura, já tem bastante tempo, se é que houveram outros!

Não se lê ... única e simplesmente!

Um país alivrado e aleiturado ... !!!

O livro serve para acender o lume para um churrasco; para tapar a cabeça da chuva; para fazer uma anotação de mercado; para altear o monitor do computador; para colocar debaixo de uma qualquer mesa que tenha as pernas desalinhadas, ou que o desalinho seja por via do chão; para jogar ao ar e onde cai, fica, depois de um ano escolar ... enfim, em débito de apenas alguns exemplos já presenciados e, certamente, por muitos outros.

A falta de respeito pelo livro, o alheamento concernente às suas funções, a generalização da desmotivação face a algo mais do que, numa outra infeliz realidade - a de ter a função decorativa e disfarçante de interesses, merece um alerta e simultaneamente um dedo acusador.

Considerando-se as necessárias e convenientes capacidades de abstracção e de operatividade cognitiva formal, para o entendimento e evitação de defesas, face ao aqui exposto, debita-se:

Alerta! ... para que haja a consciencialização de que o livro e a leitura são ingredientes essenciais ao desenvolvimento comunitário e individual, sem os quais, a evolução e enriquecimento dos sistemas sociais, paralisa!
Não há desenvolvimento sustentado e equilibrado, nas esferas da honestidade, clareza, justiça, igualdade e liberdade, sem a ferramenta LIVRO e sem o manifesto LEITURA, 
com o determinante PRAZER.

Acusação! ... pelo facto de, no nosso país, os investimentos institucionais e políticos, de índole genuinamente séria e canalizada, EXCLUSIVAMENTE, para os intentos estimuladores de motivações e hábitos de leitura, serem escassos ou inexistentes!

Acusador! ... também! ... pela paupérrima cultura livresca que se respira e que está tatuada em cada mente, em cada lar, em cada fragmento de pensamento ... 
em todo o ciclo vital das populações.
Acusador, ainda, pela comum e instituída frequência com que, em algumas escolas (se não em muitas! permitam a hipótese!), a docência está a cargo de duvidosos protagonistas, no que diz respeito às motivações, ao aproveitamento, aprovação e competências pedagógicas 
e na área específica de formação de leccionação. 
Certamente que ilibados, parcialmente, de responsabilidades, uma vez que, administrativamente a viabilidade de tal acontecer, existe!

Contudo, não pode mais acontecer, um aluno errar uma ou duas questões numa prova escolar e ter nota 10. Não pode acontecer um aluno ter nota 10, na disciplina de Inglês, por exemplo, e não saber ler, escrever ou falar uma frase que seja!
Contudo, sabe imitar poses inapropriadas às idades, com graves pontapés ao bom gosto (sendo que aqui, tudo é subjectivo! Diga-se!)... são as valorizações em hierarquia!

Tem que ser denunciado e divulgado, até ao sabugo da vergonha!
Isto é o expoente máximo, ... autorizado!!!, da desonra, desonestidade e do logro.
É crime, pelo menos moral, um aluno ter classificação de 10 e não corresponder a esse 10.
É crime, um aluno, numa escola pública (ou outra!), ter que suportar o fingimento, 
ter que suportar, em exemplo, uma aula de Inglês, onde o professor, na sua defesa
(coitado!), passa o tempo a copiar frases de um livro para o quadro (supostamente, sem saber o que está a escrever) ... e a "aula" consiste nos alunos copiarem do quadro para os cadernos.
Alheios a qualquer tipo de associação entre o significante e o significado, ou à lógica subjacente ao conceito de aula! 

Enquanto existir, numa sala de aula que seja, este atentado ao aprendizado ...
não é exagero, nem tendência de generalização. É denúncia!
Denúncia, mesmo que seja narrativa de factos do passado recente. 
É um dever de cidadania, lutar contra a mentira.
Se o bem nada fizer ... o mal vinga!
E, sem falsas e patéticos retóricas, do que é o bem ou o mal.
Aqui, o mal é a mentira e o bem é denunciá-la!
Identificar o erro e exterminá-lo!
Sem mais lero-lero... !!!
Sem isto, continua-se a ironizar a ironia ... sem alternativa!

Nada justificará a difusão, eventual, de responsabilidades!
Não consciencializar um erro, é perpetuá-lo.
Diagnosticar errado implica tratar errado!

Se não é ... deveria ser CRIME ... manter os cidadãos reféns
 da ignorância e do atrofiamento de aspirações.

A leitura oferece os hábitos de reivindicação e exigência plena para a cidadania
A leitura substitui o primarismo do barulho e da confusão, pela elegância e beleza da construção social, direccionada ao equilíbrio do direito, feito justiça.
A pulsão para o impulso ficará no local devido e onde é preciso - no terreno da sua essência - o sexual ... onde é necessário para combate à neurose
em todos os seus variados e epidémicos  manifestos. 

Ler, aprender a ler...

Aprender a ler é muito mais do que identificar um código escrito; 
decifrar esse código e interpretá-lo.

Para além destes critérios, se não existir o fundamental, nada funciona, no que concerne à leitura e, consequentemente, à vida comunitária ... à vida interactiva planetária.

Identificar o código escrito;
Decifrar o código escrito;
Interpretar o código escrito;
Jorrar prazer com e pelo código escrito.

Insubstituíveis!

Sem qualquer um destes critérios, não há aprendizagem da leitura e do seu prazer, na sua intenção mais nobre - contribuir para a escalada civilizante, na modalidade da livre igualdade!
Negligenciar a educação para o prazer e para o prazer do livro e do ler, 
é negligenciar a potenciação da evolução. 
É a castração e a manutenção dos intentos esclavagistas domesticadores, 
ainda que com outras roupagens...

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Lendo ...
Treinando o ler ...
Motivando o ler ...

Abraçando o livro ... nos nomes que o compõem ...

... referências de gente ...

... exposição de alguns dos grandes nomes e títulos da literatura brasileira,
para lembrar, relembrar ou ... apresentar ... !!!
... impossível referenciar todos os génios e méritos da nossa literatura ...
... estarão sempre presentes!

Intentos motivacionais para o livro e a leitura, estão na essência deste texto,

... culturando e cultivando ...

a igualdade, 

a justiça 

e a liberdade!


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Sequência expositiva, organizada consoante a data de nascimento dos autores,
no cumprimento do esquema seguinte:

NOME
IMAGEM
PERÍODO DE VIDA
LOCAL DE NASCIMENTO
FOTOS DE OBRAS


NÍSIA FLORESTA



12/10/1810 a 24/04/1885

Papari / Rio Grande do Norte




Opúsculo humanitário


JOSÉ DE ALENCAR



01/05/1828 a 12/12/1877

Fortaleza / Ceará


Iracema


Til


O sertanejo

MACHADO DE ASSIS




21/06/1839 a 30/09/1908
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro


Dom Casmurro


Contos


O alienista


A mão e a luva 


ALUÍSIO AZEVEDO




14/04/1857 a 21/01/1913
São Luís / Maranhão


O cortiço


Casa de pensão


Insónia


Uma lágrima de mulher


O mulato


RAUL POMPEU




12/04/1863 a 25/12/1895
Angra dos Reis / Rio de Janeiro

O ateneu 


ADOLFO CAMINHA




29/05/1867 a 01/01/1897

Acarati / Ceará

Bom crioulo

GRACILIANO RAMOS




27/10/1892 a 20/03/1953
Quebrangulo / Alagoas


Angústia

Vidas secas


Infância


Memórias do cárcere


LUÍS DA CÂMARA CASCUDO



30/12/1898 a 30/07/1986
Natal / Rio Grande do Norte

Flor de romance trágicos


GILBERTO FREYRE



15/03/1900 a 18/07/1987
Recife / Pernambuco


Casa-grande e senzala


Dona Sinhá e o filho padre


ERICO VERÍSSIMO



17/12/1905 a 28/11/1975
Cruz Alta / Rio Grande do Sul


Um lugar ao sol


Olhai os lírios do campo



GUIMARÃES ROSA


27/06/1908 a 19/11/1967
Cordisburgo / Minas Gerais


Grande Sertão: veredas


Corpo de baile


Sagarana


Tutameia


JORGE AMADO


10/08/1912 a 06/08/2001
Itabuna / Bahia


Capitães da areia

Os subterrâneos da liberdade - I
Os ásperos tempos

Os subterrâneos da liberdade - II
Agonia da noite

Os subterrâneos da liberdade - III
A luz no túnel

Mar morto

Jubiabá

O gato malhado e a andorinha Sinhá

Os pastores da noite



ZÉLIA GATTAI


02/07/1916 a 17/05/2008
São Paulo / São Paulo


Um chapéu para viagem


Anarquistas graças a Deus


A casa do rio vermelho

Senhora dona do baile


JOÃO CABRAL DE MELO NETO


09/01/1920 a 09/10/1999

Recife / Pernambuco



Morte e vida Severina

Educação de pedra

Auto do frade


NEI LEANDRO DE CASTRO


30/05/1940
Caicó / Rio Grande do Norte


As pelejas de Ojuara



JOÃO UBALDO RIBEIRO


23/01/1941 a 18/07/2014
Itaparica / Bahia



A casa dos Budas ditosos


Viva o povo brasileiro





CHICO BUARQUE


19/06/1944
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro


Benjamim


Leite derramado


O irmão alemão




PAULO COELHO


24/08/1947
Rio de Janeiro / Rio de Janeiro

O alquimista

Diário de um mago

Adultério


CID SEIXAS


04/01/1948
Maragogipe / Bahia

O viajante de papel


Fonte das pedras

O espelho de Narciso


O espelho infiel

O signo selvagem

Temporário


GABRIELA  LEITE


22/04/1951 a 10/10/2013
São Paulo / São Paulo


Filha, mãe, avó e puta


DANIEL GALERA



13/07/1979
São Paulo / São Paulo

Barba ensopada de sangue

Mãos de cavalo

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... motivantes leituras ...

... habitar no livro ...

... habitar o livro ...

!
!
!

"O livro e o ler não são poeira acumulada ... 
são um excelente desincrustante das toxinas mentais!
Sobretudo das mais difíceis - as da inconsciência!"



Fontes das imagens: internet e Janielson Matins








quarta-feira, 20 de abril de 2016

CARNE DE PORCO COM AMÊIJOAS




Ingredientes: 

- Amêijoas (as necessárias)
- Entrecosto de porco (o necessário)
- Vagens (idem)
- Batatas (idem)
- Polpa de tomate (idem)
- 1 cebola
- 3 dentes de alho
- Malagueta (a gosto)
- 1 folha de louro
- Sal q.b.
- Azeite
- Limão


Modo de preparação:

Tempere a carne, cortada aos pedaços a seu gosto, 
com dois dos dentes de alho picados, sal, malagueta, sumo de meio limão,
o louro e envolva tudo com alguma pressão para que se entranhem 
os sabores e aromas, 
durante cerca de 1 hora.


Num tacho com azeite, refogue a cebola, previamente picada.
Misture a carne e deixe cozinhar até começar a ficar com cor dourada.

Adicione as batatas cortadas aos cubos e as vagens.
Junte a polpa de tomate.
Envolva e deixe cozinhar.
Verifique temperos.


Certifique-se que as amêijoas não têm areia.
Num tacho, apenas com o fundo coberto de água, adicione as amêijoas e o sal.
Logo que as conchas comecem a abrir, desligue o lume e misture.
Antes de as tirar, regue-as com o sumo da metade restante do limão
 e pique o outro dente de alho.
Envolva-as!


Retire-as e disponha-as sobre a carne.
Acrescente mais sumo de limão, se assim entender.
Poderá picar salsa e polvilhar.
Não olhe para trás ... prove, as vezes que entender!
Não tem satisfações a dar. 
As satisfações são para quem cozinha!

Divirta-se na sua sala de experiências!

Fonte das imagens: Janiel Martins






terça-feira, 19 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - POESIA CANTADA E MARIA BETHÂNIA



Maria Bethânia é uma viagem ao presente e às 
historiografias psicológicas de quem sente
e de quem vive, sem brincar de viver!



É uma viagem às partituras da erudição, às letras das cantigas que 
significam gente e ao que está para além do que
os homens poderão olhar!



É poetizar a vida, as notas da musicalidade em que cada um se banha,
os que não brincam de viver!
Maria, Maria Bethânia, advinda das terras iluminadas do Olímpo, 
dos lugares das deusas, das que oferendam o olhar a quem não vê.
Maga das emoções, maga dos sentidos, os que enobrecem a vida de quem os vive.
Maria Bethânia ,..., itinerário de sentimentos partilhados, itinerário desvendador 
dos íntimos segredos revelados ou cobertos de fantasias ofuscantes 
dos sentires.
Maria Bethânia, cantadeira, cantada, poetisa, poetizada, revelação do 
Brasilis luminoso e colorido, 
cantador de amor e de amor sofrido ...  
O texto de Bethânia é um texto de por todos sentir, 
é um texto de por todos cantar ,..., a todos conduzindo para onde
a pujante quentura e determinância da voz ... desejar!



Mulher



  Brasileira


Nordestina



Baiana ...






Mulher, mulher ...
... mulher vestida e revestida da palavra,
da palavra escrita e musicalada, da palavra predicada, 
desamarrada, solta e analisada,
da palavra transbordante da verdade do significado universal ...
... da palavra com cor de emoção!
... da palavra sentida!
... da palavra de todos!
... da palavra em riste!
... da palavra arma!

Maria
Bethânia
Maria Bethânia
Bethânia
Maria

...mulher gente da nobre honra...da intervenção...


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Maria Bethânia



Maria Bethânia Vianna Telles Velloso
Compositora e cantora
Nascida em 18 de Junho de 1946
Estado da Bahia / Região Nordeste / Brasil
.....   \\\  .....     .....   ///   .....
... se souvenant de poèmes chantés ...


GOSTOSO DEMAIS 

Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim
O que que eu posso fazer.


CANTO DE OXUM / IEMANJÁ, RAINHA DO MAR

Quando eu morrer
voltarei para buscar os instantes
que não vivi junto do mar
Nhem-nhem-nhem
Nhem-nhem ô xorodô
Nhem-nhem-nhem
Nhem-nhem ô xorodô
É o mar, é o mar
Fé-fé xorodô
Oxum era rainha,
Na mão direita tinha
O seu espelho onde vivia á se mirar
Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.
Onde ela vive?
Onde ela mora?
Nas águas,
Na loca de pedra,
Num palácio encantado,
No fundo do mar.
O que ela gosta?
O que ela adora?
Perfume,
Flor, espelho e pente
Toda sorte de presente
Pra ela se enfeitar.
Como se saúda a Rainha do Mar?
Como se saúda a Rainha do Mar?
Alodê, Odofiaba,
Minha-mãe, Mãe-d'água,
Odoyá!
Qual é seu dia,
Nossa Senhora?
É dia dois de fevereiro
Quando na beira da praia
Eu vou me abençoar.
O que ela canta?
Por que ela chora?
Só canta cantiga bonita
Chora quando fica aflita
Se você chorar.
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Quem é que já viu a Rainha do Mar?
Pescador e marinheiro
que escuta a sereia cantar.
É com povo que é praieiro que Dona Iemanjá
quer se casar.


LUAR DO SERTÃO

Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão 
Oh! que saudade do luar da minha terra
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
E a gente pega na viola que ponteia
E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração 
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão 
Mas como é lindo ver depois por entre o mato
Deslizar calmo, regato, transparente como um véu
No leito azul das suas águas murmurando
E por sua vez roubando as estrelas lá do céu
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão.



Maria Bethânia


... transversalidade

... intemporalidade 

... universalidade


Maria Bethânia Vianna Telles Velloso

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Janielson Martins







Fonte das imagens: Internet