Título: Sperme avec le Sperme.
Indiscutivelmente ... um texto para ser tatuado ...
Notáveis Senhores:
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Paulo Correia |
Paulo Mariano
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Paulo Passos |
3 Paulos ...
3 Psicólogos ...
3 Portugueses ...
Indissociável honra e ilimitado orgulho em vos ter.
Admiração, indubitavelmente, orgástica, com o vosso ser de Homens,
Homens que fazem e escrevem saber.
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Janiel Martins
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Moléstias de um Carácter Enfermo
Um novo artigo escrito em Julho de 2016 e publicado em Setembro de 2016,
no Portal dos Psicólogos:
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?molestias-de-um-caracter-enfermo&codigo=AOP0401
Isto sim ... é boa fruta ... nem verde nem podre ...!!!
MOLÉSTIAS DE UM
CARÁCTER ENFERMO
(Paulo Correia; Paulo Mariano; Paulo Passos)
Os
tiranos, os ditadores, os manipuladores, os abusadores de direitos e de outrem,
são os eternos medrosos, escudando-se noutros em protecção e companhia, fugindo
da solidão e abandono, que tão bem conhecem.
Não
precisam desse escudo, quando assumem louros, mesmo que não sejam os devidos
contemplados.
Têm,
contudo, o problema de não saberem Ser.
Temem
a liberdade e dão-se muito mal com a equidade e a justiça, sobretudo quando ela
é justa e os contemplados com o prémio não são eles.
Em
simultâneo, são incapazes de sobreviver sem se esmurrarem (negando os filhos,
se necessário!) na tão desejada ascensão ao palco.
Desconhecem
que nunca brilharam, brilham ou brilharão.
Não
sabem que são baços, opacos, que estão manchados pelo desamparo e ameaça das
trevas.
Ávidos
(e ávidas … está de se ver!) de protagonismo, ainda que jamais merecedores, ou
mesmo que nada tenham contribuído para tal, roubam feitos e inventam outros
tantos, tão só para que a sua exibição seja louvada e glorificada em público e,
caso este não exista, paga-se, ameaça-se, impõe-se e mendiga-se para que exista
o tão precioso reconhecimento.
Eles
(e elas) são os perpétuos abandonados, deitando-se diariamente com os próprios
medos e com os de novos abandonos.
Tremem
de cima a baixo perante a honra e a sanidade de um carácter.
Tremem
e temem porque nunca sentiram o amor.
São os
desamados, os descurados da felicidade, os escorraçados do direito dos
prazeres.
Deitam-se
e levantam-se no seio do espinhoso desprazer, do pérfido desconsolo.
Nem mais
conseguem desejar ou fantasiar, senão mal, vingança, ódio, massa de que são
feitos.
Sorriem
como vomitam.
Debitam
doença por todos os poros, como manda a mansidão do medo.
A
denúncia é sempre implacável e eles próprios se amordaçam no único sentimento
que vivem – o MEDO, o infinito e estrangulador medo.
Jamais
conseguem olhar, tranquilamente, de frente.
Jazem
ancorados nas paranóias.
Jamais
se afastam da sua segurança e confiança na cobardia.
São os
mais puros exemplares do disfarce e dos efeitos da rejeição.
Liberdade,
igualdade e justiça desconhecem o medo.
Os
enfermos de carácter estão impregnados dele.
Assustam-se,
até, com a própria sombra, sempre alerta.
Se o
navio ameaça afundar, são os primeiros a rasparem-se. Antes dos filhos.
Contudo,
travestem-se de grandiosidades, honras e orgulhos, intentando salvaguardar uma
integridade cheia de moléstias, que não pára de sangrar medo e desesperança,
sem vislumbre de forma de purga.
Temem a
igualdade por temerem a verdade.
Abaixo
deles só estão restos deles, cacos, fragmentos e a morte em material
psicológico decomposto.
São os
filhos da mentira, do impulso, do primário, da ambivalência e incongruência.
São os
filhos do sítio onde nada tem sentido lógico, abstracto, continuado e
universal.
São
filhos do sítio onde as premissas e valores são o egoísmo, o capricho, o
egocentrismo e o primarismo do princípio do prazer próprio e imediato.
Vivem na
idealização e glorificação da própria supérflua e falsa grandiosidade, que
quando se desmorona, despeja-se dolorosamente nas rugas do desamparo, já tão
familiarizado.
São uns
pujantes e poderosos candidatos ao Nobel do disparate, se este existisse.
São fugidios,
reptícios e viventes de pérfidos esconderijos.
Os
subterfúgios a que recorrem nunca são os transparentes e fiéis comparsas da
honestidade.
Nunca
estão de igual.
A
menoridade e a rastejante subalternidade, impregnada em cada fragmento desses
sofridos sobreviventes seres, não dá tréguas.
Como
náufrago em si, exige que essa inferioridade seja compensada e enfeitada com
manifestos de exaltação de ego, auto-injectando as caracterizações e
competências que apenas eles próprios conseguem identificar, no ridículo das
circunstâncias.
Alheios a
qualquer tipo de auto-crítica estão sujeitos aos mais miseráveis e patéticos conceitos
por eles próprios construídos.
Usam e
gostam da mentira e da ameaça, para se sentirem protegidos, enquanto
sobreviventes incompletos, oriundos da incerteza, da falência, da insegurança,
da susceptível corrupção e do suborno.
Gostam
do poder, para alimentar a própria mentira e para camuflarem as próprias dores
e agonias da inserenidade.
Alerta
constante dos delírios, perigos sentidos e percepcionados, que de qualquer
lugar se podem evidenciar. Da sua interioridade, em primeiro lugar e, depois,
da extrapolação defensiva dessa doente interioridade, para a exterioridade.
Está,
nesses enfermos, ainda, a limitação de perceberem como constroem o que os
circunda.
Vêm as
suas tatuadas dores e os próprios persecutórios fantasmas ao seu redor e
conspurcam todos os ambientes em que se infiltram.
Infiltram-se,
desonrosamente, quais ratazanas infestadas de males, em quaisquer meandros que
lhes promovam sentirem algum valor dentro do seu eterno desvalor e desvalia.
Gostam
da sua imposição e do desrespeito, porque o conhecem desde o nascimento.
São
verdadeiros cúmplices da massacrante angústia de separação, da inaceitação, da
negligência e da desintegração.
São
vítimas do desconforto invariável.
São uns
Não-São.
Cresceram
e desenvolveram-se na interioridade do abandono, na interioridade de um útero
psicológico punitivo, castrador, vadio, frio, alheado e ferrado em dor.
Estão
incompletos, inacabados, enfermos que acartam a própria moléstia do nascimento
ao caixão.
São os
eternos incompetentes, inoperantes, mascarados, contudo sempre ávidos e
aspiradores de presença e poder.
Intoleram
qualquer frustração, quais criancinhas caprichosas e mal vividas.
Vivem na
sombra do medo, escudados por uma importância que só eles a identificam.
A
companhia da viagem onírica, dos sujeitos enfermos de carácter, é o terror, o
susto, o pesadelo, o suor untoso e gélido.
Sempre
em alerta, com moletas (cães de capanga) e sem tréguas.
Fedem a
medo por todos os poros, demonstrado pelos sorrisos tensos de incerteza e
insegurança, bem como pelo ferro da rejeição.
Vivem a
repetição do abandono, da invinculação, ou vivem pelas tóxicas certezas que
engendram, obediente e rigidamente, para sobreviver à panóplia de mansidão a
que estão sujeitos, pelos seus acumulados rancores, já transformados em amargas
certezas que conferem a corrosiva “ordem natural das suas coisas”.
São
sociopatias, psicopatias, tiranias e manipulações … são enfermos do carácter,
escudados na doença social, na doença, no medo que não desgruda e na vingança
traiçoeira.
Usufruem
do poder da circunstância e do poder do logro.
Sempre
ávidos e disponíveis para um qualquer comando, para remediar e remendar os
fundos lanhos que exibem nos seus não elegíveis esqueletos psicológicos.
Têm fim
curto.
Só que
se clonam, quais ninhadas de fungos.
A
digníssima vontade, que de todo desconhecem, está para além das pulsões básicas
do mal e da sociopatia, esta movida pela inferioridade enraizada no âmago da
sua atroz sobrevivência.
Morrem
pelos próprios meios, em cega e imponderada obediência com que debitam os seus
sintomas em formato de rancores e incompetência.
Nunca
está, ao alcance destes enfermos, o poder comunitário, de grupo, centrado no
fundamento dos postulados da igualdade e honestidade do sufrágio.
Serem os
eternos ilegíveis, está na base do entendimento da análise do substrato formal
e de conteúdo dos registos intrapsíquicos dos infectados no carácter.
É a
falsidade, a mentira e o jeitinho circunstancial que lhes corre e corrói.
Os
pré-conceitos e os conceitos duram, para estes manhosos enfermos, o tempo das
suas próprias conveniências.
São
mutantes, consoante os ares … vivem na deriva, sem porto, sem razão.
Ostentam
serem e parecerem um muro blindado de rigor e razão, mas que foi construído
pelo medo, por maus ventos, maus vínculos, maus pais, más mães, descoloridas
matrizes de aleitamento … em todos os seus fragmentos … persecutório, intoxicado,
abandónico e abandonado.
Foram
escarrados, não foram paridos.
Mas são
epidemia.
Julho de 2016, Braga / Portugal
Título: Retrato de Família.
3 Homens, 3 ambientes mentais,
1 precioso texto ... feito 1 unidade familiar de crédito.
Veredicto em texto a saborear ... como a fruta ... no ponto.
Sustentando a alma.
GREAT ... GREAT FAMILY ...!!!