Dualidades intransponíveis ...
Dona Atrevidinha não sobrevive sem a certeza do seu ninho, do seu esconderijo.
Do mesmo jeito, o seu esconderijo, o seu ninho, não é coisa, sem a presença e o encosto da
Dona Atrevidinha.
Todo o sentido está no perfeito encaixe destas duas necessidades ...
numa dependência que não se muda ... nem quer ser mudada ... nem tem nada para mudar.
numa dependência que não se muda ... nem quer ser mudada ... nem tem nada para mudar.
Como se muda o AMOR?
São duas coisas e um só desejo! Mesmo a fusão parece insuficiente!
Ser o outro pode ser a solução mais próxima da satisfação.
Dona Atrevidinha e o seu Ninho ... são a mesma coisa ...!!! Sim ... sem dúvida!
Não é complemento ... é o mesmo ... é a mesma coisa ... é a mesma essência,
a mesma vontade, a mesma coroação, o mesmo sentido.
a mesma vontade, a mesma coroação, o mesmo sentido.
Parelha, par, ..., que seja ...! É uma coisa só, apenas visível em duas matérias.
Sentida ... numa só!
Sentida ... numa só!
Auras fundidas numa, sem falha ... sem rachas, sem defeito ... UNIDADE.
Dona Atrevidinha tinha vontades, decisões e peremptoriedades próprias, para
além de uma teimosia atroz, impossível de contrariar.
De personalidade sã, bom carácter, bem disposta, divertida ...
mas com excessos de determinação.
Tudo girava à sua volta e, naquela cabeça nada mais existia a não ser o acolhimento,
o desejo de estar protegida no seu amado esconderijo, que ela
punha e dispunha como bem lhe apetecia ...
...ai de quem a contrariasse ...!!!
Contrariada!?! ... Vingança certa! Sem alternativa pensável!
Dura e sagaz nas artimanhas das vinganças ... !!!
Determinada nas suas vontades, não via meios para cumprir os seus fins ...
Machucava? ... sim, machucava! Sentia que machucava? ... sim, sentia e agravava
os seus intentos!
Só tinha o objectivo de se realizar, bem arrumadinha no seu esconderijo ... com o seu jeitinho
de quem sabe que pode e sabe que quer.
Jeitinho ... sim ...mas com o vigor de que poucas se podem orgulhar ...!!!
Adormecida ... era uma delícia de se ver!
Adormecia, muitas vezes, mas só depois de torturar como queria, o que
mais ela queria, até à sua própria exaustão.
O desprezo ... era o natural dela, depois de se vingar!
Jamais, Dona Atrevidinha, se preocupou com o que a rodeava...
Era seu o esconderijo, era dona e senhora de tudo ...!!!
Apenas sentia que os direitos eram os seus e que nada poderia fazer para
alterar os desígnios do destino e da acertada fatalidade.
Era a Dona Atrevidinha e o seu esconderijo ... uma dualidade num formato só!
Fazer o que né? ... Contrariar a Natureza? ... Ficou doido?
Foi assim, é assim, será assim ...
... Dona Atrevidinha e o seu Ninho ...
... Dona Atrevidinha e o seu Esconderijo ...
Duas essências transformadas numa ...
Pares sintónicos ... sem separação ... UNO.
Pares formados no enquadramento terráquio ... existindo na
eternidade dos encontros marcados no Hiper-Urânio ... de Platão!
Sem desistências ... encontra o que te pertence ... o que te pertence, existe.
Experimenta ver à tua volta, com olhos de dar e receber, sem defesas e sem as
mágoas e os demónios do passado que habitam em ti ... e te amarram.
O Hiper-Urânio de Platão ... pode ser Terreno ...!!! É ... vai ver que é aqui mesmo!!!
No Hiper-Urânio vive-se em perfeita felicidade e saber ... aos pares ... !!!
AMAR ... É O VERBO ... sem reservas ... no justo e como manda o amor ...!!!
... AMAR ... DE CORPO E ALMA ...!!!
... AMAR ... DE CORPO E ALMA ...!!!
Fonte das imagens: Janiel Martins |
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