quinta-feira, 28 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - "ESPUMANTE NA CAVE"

Fonte da imagem: internet (imagem alterada)

Desamarrando ...

Texto de leitura obrigatória a todos os que interferem nas esferas institucionais e políticas ... Sem medo! 
... trabalho de projecção e identificação ... mas em jogo limpo!

Texto de leitura aconselhada a todos os que se movimentam nas esferas da neuroticidade e vassalagem ... Se se souberem identificar!!!!

Não tem como ... descartar este autor!

"ESPUMANTE NA CAVE" é mais um conto de Julio Ramón Ribeyro, igualmente
incluso no livro "A PALAVRA DO MUDO", e que oferece o nome a esta matéria, enquanto homenagem a este homem que denunciou iluminadamente, pela via da escrita, 
os meandros das categorizações da interioridade humana, 
nas suas condições do dia-a-dia. 
Em "espumante na cave", Julio Ramón Ribeyro, retrata de modo fielmente denunciador,
os podres das valorizações da hierarquização da condição humana, tanto para além
como para aquém do ajustado à liberdade relacional.

As duas faces - a da subalternidade e a da impunidade; o depressivo obediente e o 
maníaco tirano que se pensa poder, estão tatuados nas esferas literárias
de Ramón Ribeyro e, de sobre maneira, neste imperdível conto.

O subalterno e o tirano, dois personagens de, quase, dimensões planetárias, movidos pela mesma força motriz - a frustração.

Fragilidades humanas, tingidas de desqualificada tinta dourada!

Medalhados da submissão ... medalhados da obediência!!!

... uns medalhados pela submissão ao poder e ao medo da igualdade ...

... outros medalhados pela submissão à dívida da existência 
e à crueza do adormecimento da vitalização e da falência da cor ...

... ambos excelentes obedientes mas péssimos cumpridores ...

... nem uns nem outros são bem vindos ... estão a mais!

... fazem tanta falta como a fome e a injustiça!


Bem hajam Mulheres e Homens, Julias e Julios ... Gente Desamarrada!



Fonte da imagem: internet
Julio Ramón Ribeyro (Lima / Perú: 1929 - 1994)


Expoente grande da literatura sul-americana contemporânea, Julio Ramón Ribeyro, cursou Direito, em Lima, após o que se incute nos meios de sua aspiração, 
tendo-se mudado para a Europa.
Viveu em diversas capitais europeias, até se fixar em Paris, na década de 60.


Trabalhou como jornalista e foi adido cultural na UNESCO.


ESPUMANTE NA CAVE














Edições Ahab, Lda - Porto / Portugal

... úteis identificações projectivas ...

... diz de todos, os contos de Julio Ramón Ribeyro ...

... orgasmem-se honestamente ...

... extermínio da neurotização de orgasmos ...

... cura social pela via da liberdade orgástica ...

... pérfida condição de gente castrada de orgasmo de gente ...


Ode ao Orgasmo, tal como o preconizou Wilhelm Reich!



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Fonte das imagens: Internet e Janielson Martins

quarta-feira, 27 de abril de 2016

SOBREMESA DE GELATINA E IOGURTE

Ingredientes:

- Gelatina em pó (1 saqueta)
- 0,5 litro de iogurte líquido
- 1 limão
- Hortelã (4 folhas)
- Bolachas (a gosto)


Modo de preparação:


Prepare a gelatina, à sua maneira ou, se entender, junte o pó com o iogurte líquido, as bolachas, a raspa do limão e a hortelã.
Cobre-se da função do liquidificador ...
Junte tudo, gire o botão, pouse a mão sobre a tampa (só para dar charme!), sorria para si e imagine-se nos braços das virtudes da gula ... !!!

 Verta o preparado para onde entender e, ..., antecipe o sucesso, degustando-se com o bom bocado que se esqueceu de verter...
Ponha no frigorífico e, quando estiver como quiser, ... olhe ... mas divirta-se mesmo!!!

Os sabores são os que entender, ou os que tiver em casa no momento, 
como foi o caso desta sobremesa. 

A gelatina era de laranja, o iogurte líquido era um resto de morango e outro resto de banana que, juntos, deram os 7,5 dl.



Lembre-se que nunca poderá intimidar-se com os ingredientes, ou a falta destes.




A máxima continua a mesma, sempre actual,... quem não tem cão, caça com gato!

Rápido, simples, económico e ... de sucesso! Garantido!





Fonte das imagens: Janielson Martins

terça-feira, 26 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - "UMA AVENTURA NOTURNA"



"O tesão, feito desejo, movimenta-se para além do cérebro e para aquém da alma. 
Habita na mó de sexo livre. 
Se reprimido ou contrariado, frustra, castradoramente sem retorno,
 neurotizando-se, poluindo tudo por onde passar."
Citação de Paulo Passos ... o guerreiro meu!


"UMA AVENTURA NOTURNA", é um conto de Julio Ramón Ribeyro, 
incluso no livro "A PALAVRA DO MUDO", e que oferece o nome a esta matéria, enquanto homenagem a este homem que denunciou iluminadamente, pela via da escrita, 
os meandros das categorizações da interioridade humana, 
nas suas condições do dia-a-dia. 

... submissão sofrida da condição humana, submissão desigual da condição humana ...

... condição de consciência embriagada, labirinticamente perdida, desorientada,
infeliz nas trajectórias tatuadas por ordens cegas e, passivamente cumpridas!

... vidas comuns onde apenas a lucidez acompanha a mansidão ...

... o resto está cego, está ébrio de domesticação, de sujeição acrítica ... 

A dor e a infelicidade feitas gente ...

... na banal insensibilidade ao sofrimento e ao desespero!


Julio Ramón Ribeyro (Lima / Perú: 1929 - 1994)

Fonte da imagem: internet
Expoente grande da literatura sul-americana contemporânea, Julio Ramón Ribeyro, cursou Direito, em Lima, após o que se incute nos meios de sua aspiração, 
tendo-se mudado para a Europa.
Viveu em diversas capitais europeias, até se fixar em Paris, na década de 60.
Trabalhou como jornalista e foi adido cultural na UNESCO.


UMA AVENTURA NOTURNA








Edições Ahab, Lda - Porto / Portugal

... úteis identificações projectivas ...

... diz de todos, os contos de Julio Ramón Ribeyro ...

... diz de todos, o predicado de Julio Ramón Ribeyro ...

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Fonte das imagens: Internet e Janielson Martins

segunda-feira, 25 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - PORTUGAL E A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS



PORTUGAL

25 DE ABRIL DE 1974



Revolução de Abril ou Revolução dos Cravos.

Fim do regime de ditadura fascista e de repressão.

Revolução de contrariedade às pérfidas e corrosivas posturas ideológicas promotoras de 

desigualdades e de privação de liberdade, vigentes em Portugal.

Revolução intentada no extermínio dos cínicos e corruptos 
sistemas institucionais e políticos, medrosos da liberdade e da igualdade.

Saliente-se que a atribuição causal de culpa, canalizada para os sistemas, tem a fragilidade
 de diluir e não responsabilizar os verdadeiros promotores dos danosos actos.
Tem sim ... tem rosto sim! Os sistemas não se movimentam alheados de gente.
Culpar o sistema é despenalizar os culpados.

Fim a este retrógrado e imaturo modelo de avaliação social e de atribuição de culpas, 
conveniente apenas para os corruptos manipuladores de ideais obscuras 
e de condutas impregnadas de perigosidade social!



"A Noite" de José Saramago

Escritor português (16/11/1922 a 18/06/2010), denunciador de injúrias e injustiças sociais, 
em toda a sua obra e vida.
Denunciador postado nos nobres pilares de regência dos seus princípios, onde se suportam os seus preciosos intentos de liberdade e igualdade, no terreno da justiça social.


Guião de teatro literariamente encenado por José Saramago, 
num relato transbordante de sensações
 relativas à clandestinidade e ao nascimento de um quadro revolucionário, 
que respirou esperança de vida em 25 de Abril de 1974, em Portugal.

A noite de 24 para 25 de Abril de 1974

José Saramago, prémio Nobel da Literatura em 1998


Salgueiro Maia - Capitão de Abril


... militares libertam o país da ditadura ...

OS CAPITÃES DE ABRIL


2 senhas em forma de música e poesia, para iniciar a revolução, 
que levou os militares a derrubar o regime de ditadura e repressão que se vivia em Portugal.


E Depois do Adeus
(Paulo de Carvalho)
 
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

Paulo de Carvalho


  
Grândola Vila Morena
(Zeca Afonso)

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais orden
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Zeca Afonso


Imagens de libertação vitoriosa do país das garras da ditadura fascista, 
protagonizada pelas forças militares opositoras ao regime da ditadura.

O Movimento das Forças Armadas (MFA).











... FASCISMO NUNCA MAIS ...


... FASCISMO NUNCA MAIS ...


... curioso :
Brasil - a repressão veio com a ditadura militar, de 1964 a 1985.
Portugal - a libertação veio com a intervenção militar, a partir de 1974.


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Janielson Martins
Fonte das imagens: internet















domingo, 24 de abril de 2016

ESTUFADO DE CARNE COM COGUMELOS



Ingredientes:

- Cravinho q.b.
- Sal q.b.
- 1/2 copo de vinho branco
- 2 folhas de louro
- Malagueta q.b.
- 2 dentes de alho
- Colorau q.b.
- Azeite
- Cogumelos
- Espinafres
- Tomate
- Pimento
- Cebola
- Alho francês
- Cenouras
- Funcho
- Arroz (a seu jeito)
- Carne de porco para estufar (o necessário)


Certamente que as dosagens dos legumes são as que 
a sua sabedoria, vontade e circunstância ditarem,...,sem mais conversas. 



Não permita intromissões no seu requintado acto de estar na cozinha. 
Só para quem sabe!!!...
...e...
...nada mais!!!




Modo de preparação:

Este naco de carne foi temperado de véspera, tendo como companhia o sal, a malagueta, o alho, o colorau, o louro e o vinho branco.

No momento de cozinhar, pique cebola para um tacho, refogando-a em azeite.
Apenas precisa de ficar translúcida.
Junto o pé de funcho.
Coloque o naco de carne com todo o preparado da marinada.
Vá adicionando os legumes, à medida que os vais cortando: cenouras, pimento, alho francês, tomates, as folhas de espinafre.
Junte, igualmente, os cogumelos cortados aos pedaços (do seu jeito, decisão e gosto).

Deixar os legumes e cogumelos absorverem os aromas e sabores da carne ,..., deixar a carne ficar prenhe dos aromas e sabores dos legumes e dos cogumelos, só cozinhando ao mesmo tempo ... não se intimide!  

Ajuste temperos e, com o tacho tapado e em lume brando, deixe estufar nos fluidos que se vão libertando dos alimentos.

Prepare um arroz branco, para que tudo sobressaia na alvura do arroz.

Não permita sugestões, comentários ou pontos de vista ... saliente-se nas suas vontades e, nunca esqueça ... A Terra A Quem A Trabalha ...!!!  


Deguste-se ... foi o seu prazeroso trabalho ... será o seu trabalho prazeroso!

Aconchegante refeição! 

Cozinha aromatizada!

Ânimos sorridentes!

Fonte das imagens: Janielson Martins