PORTUGAL
25 DE ABRIL DE 1974
Revolução de Abril ou Revolução dos Cravos.
Fim do regime de ditadura fascista e de repressão.
Revolução de contrariedade às pérfidas e corrosivas posturas ideológicas promotoras de
desigualdades e de privação de liberdade, vigentes em Portugal.
Revolução intentada no extermínio dos cínicos e corruptos
sistemas institucionais e políticos, medrosos da liberdade e da igualdade.
Saliente-se que a atribuição causal de culpa, canalizada para os sistemas, tem a fragilidade
de diluir e não responsabilizar os verdadeiros promotores dos danosos actos.
Tem sim ... tem rosto sim! Os sistemas não se movimentam alheados de gente.
Culpar o sistema é despenalizar os culpados.
Fim a este retrógrado e imaturo modelo de avaliação social e de atribuição de culpas,
conveniente apenas para os corruptos manipuladores de ideais obscuras
e de condutas impregnadas de perigosidade social!
"A Noite" de José Saramago
Escritor português (16/11/1922 a 18/06/2010), denunciador de injúrias e injustiças sociais,
em toda a sua obra e vida.
Denunciador postado nos nobres pilares de regência dos seus princípios, onde se suportam os seus preciosos intentos de liberdade e igualdade, no terreno da justiça social.
Guião de teatro literariamente encenado por José Saramago,
num relato transbordante de sensações
relativas à clandestinidade e ao nascimento de um quadro revolucionário,
que respirou esperança de vida em 25 de Abril de 1974, em Portugal.
A noite de 24 para 25 de Abril de 1974
José Saramago, prémio Nobel da Literatura em 1998
Salgueiro Maia - Capitão de Abril
... militares libertam o país da ditadura ...
OS CAPITÃES DE ABRIL
2 senhas em forma de música e poesia,
para iniciar a revolução,
que levou os militares a derrubar o regime de
ditadura e repressão que se vivia em Portugal.
E Depois do Adeus
(Paulo de Carvalho)
Quis
saber quem sou
O
que faço aqui
Quem
me abandonou
De
quem me esqueci
Perguntei
por mim
Quis
saber de nós
Mas
o mar
Não
me traz
Tua
voz.
Em
silêncio, amor
Em
tristeza e fim
Eu
te sinto, em flor
Eu
te sofro, em mim
Eu
te lembro, assim
Partir
é morrer
Como
amar
É
ganhar
E
perder.
Tu
viste em flor
Eu
te desfolhei
Tu
te deste em amor
Eu
nada te dei
Em
teu corpo, amor
Eu
adormeci
Morri
nele
E
ao morrer
Renasci.
E
depois do amor
E
depois de nós
O dizer
adeus
O
ficarmos sós
Teu
lugar a mais
Tua
ausência em mim
Tua
paz
Que
perdi
Minha
dor
Que
aprendi.
De
novo vieste em flor
Te
desfolhei...
E
depois do amor
E
depois de nós
O
adeus
O
ficarmos sós.
Paulo de Carvalho
Grândola
Vila Morena
(Zeca
Afonso)
Grândola,
vila morena
Terra
da fraternidade
O
povo é quem mais ordena
Dentro
de ti, ó cidade
Dentro
de ti, ó cidade
O
povo é quem mais ordena
Terra
da fraternidade
Grândola,
vila morena
Em
cada esquina, um amigo
Em
cada rosto, igualdade
Grândola,
vila morena
Terra
da fraternidade
Terra
da fraternidade
Grândola,
vila morena
Em
cada rosto, igualdade
O
povo é quem mais orden
À
sombra duma azinheira
Que
já não sabia a idade
Jurei
ter por companheira
Grândola,
a tua vontade
Grândola
a tua vontade
Jurei
ter por companheira
À
sombra duma azinheira
Que
já não sabia a idade
Zeca Afonso
Imagens de libertação vitoriosa do país das garras da ditadura fascista,
protagonizada pelas forças militares opositoras ao regime da ditadura.
O Movimento das Forças Armadas (MFA).
... FASCISMO NUNCA MAIS ...
... FASCISMO NUNCA MAIS ...
... curioso :
Brasil - a repressão veio com a ditadura militar, de 1964 a 1985.
Portugal - a libertação veio com a intervenção militar, a partir de 1974.
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Janielson Martins Fonte das imagens: internet |
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