segunda-feira, 25 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - PORTUGAL E A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS



PORTUGAL

25 DE ABRIL DE 1974



Revolução de Abril ou Revolução dos Cravos.

Fim do regime de ditadura fascista e de repressão.

Revolução de contrariedade às pérfidas e corrosivas posturas ideológicas promotoras de 

desigualdades e de privação de liberdade, vigentes em Portugal.

Revolução intentada no extermínio dos cínicos e corruptos 
sistemas institucionais e políticos, medrosos da liberdade e da igualdade.

Saliente-se que a atribuição causal de culpa, canalizada para os sistemas, tem a fragilidade
 de diluir e não responsabilizar os verdadeiros promotores dos danosos actos.
Tem sim ... tem rosto sim! Os sistemas não se movimentam alheados de gente.
Culpar o sistema é despenalizar os culpados.

Fim a este retrógrado e imaturo modelo de avaliação social e de atribuição de culpas, 
conveniente apenas para os corruptos manipuladores de ideais obscuras 
e de condutas impregnadas de perigosidade social!



"A Noite" de José Saramago

Escritor português (16/11/1922 a 18/06/2010), denunciador de injúrias e injustiças sociais, 
em toda a sua obra e vida.
Denunciador postado nos nobres pilares de regência dos seus princípios, onde se suportam os seus preciosos intentos de liberdade e igualdade, no terreno da justiça social.


Guião de teatro literariamente encenado por José Saramago, 
num relato transbordante de sensações
 relativas à clandestinidade e ao nascimento de um quadro revolucionário, 
que respirou esperança de vida em 25 de Abril de 1974, em Portugal.

A noite de 24 para 25 de Abril de 1974

José Saramago, prémio Nobel da Literatura em 1998


Salgueiro Maia - Capitão de Abril


... militares libertam o país da ditadura ...

OS CAPITÃES DE ABRIL


2 senhas em forma de música e poesia, para iniciar a revolução, 
que levou os militares a derrubar o regime de ditadura e repressão que se vivia em Portugal.


E Depois do Adeus
(Paulo de Carvalho)
 
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

Paulo de Carvalho


  
Grândola Vila Morena
(Zeca Afonso)

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais orden
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Zeca Afonso


Imagens de libertação vitoriosa do país das garras da ditadura fascista, 
protagonizada pelas forças militares opositoras ao regime da ditadura.

O Movimento das Forças Armadas (MFA).











... FASCISMO NUNCA MAIS ...


... FASCISMO NUNCA MAIS ...


... curioso :
Brasil - a repressão veio com a ditadura militar, de 1964 a 1985.
Portugal - a libertação veio com a intervenção militar, a partir de 1974.


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Janielson Martins
Fonte das imagens: internet















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