Falar é uma condição humana e uma competência promotora do principal meio de
comunicação entre pares.
Sendo que ... falar, na sua essência, ... não é vomitar dores e recalques sobre o ambiente ...
com a gaveta toda escancarada ...!!!
Abrir a bocarra e grunhir ... ou entra mosca ou sai merda, na sua forma
de idiossincrático e conflituoso rancor ...
... exceptuam-se, está de se ver, todas as circunstâncias em que o poder reivindicativo,
em exigência de justiça, liberdade, igualdade, seja fundamental ... e é-o muitas vezes!
Contudo, neste contexto, infelizmente, nem sempre o coro tem os elementos
suficientes e necessários ...!!!
com a gaveta toda escancarada ...!!!
Abrir a bocarra e grunhir ... ou entra mosca ou sai merda, na sua forma
de idiossincrático e conflituoso rancor ...
... exceptuam-se, está de se ver, todas as circunstâncias em que o poder reivindicativo,
em exigência de justiça, liberdade, igualdade, seja fundamental ... e é-o muitas vezes!
Contudo, neste contexto, infelizmente, nem sempre o coro tem os elementos
suficientes e necessários ...!!!
Com excepção de quem é portador de handicaps físicos e/ou sensoriais ... ou em
ambientes poluídos sonoramente, não será necessário as pessoas trocarem
palavras num volume aumentado de voz ...
... já basta o corpo para marcar presença, não é preciso um arraial com barulho
(a fingir que é música) ... muito aos berros!
ambientes poluídos sonoramente, não será necessário as pessoas trocarem
palavras num volume aumentado de voz ...
... já basta o corpo para marcar presença, não é preciso um arraial com barulho
(a fingir que é música) ... muito aos berros!
Em princípio, assim deveria ser ... mas nem sempre isso acontece ...
... quando a dor da vida aparece, vinda lá bem do fundo da goela da existência ...
quem pode travar a desgraçada da matraca?
... quando a dor da vida aparece, vinda lá bem do fundo da goela da existência ...
quem pode travar a desgraçada da matraca?
Os medos, os demónios e as assombrações psicológicas que em muitos co-habitam,
impedem a serenidade e a segurança de se exibirem no trato relacional.
impedem a serenidade e a segurança de se exibirem no trato relacional.
Precisam de patéticos aditivos, precisam de mendigos adornos psicológicos, para se fazerem entender como portadores acrescidos de poder ou de abuso deste (ou apenas para se sentirem gente), através do aumento do volume do cacarejo, pensando e sentindo que, desta forma, conseguem travestir o próprio medo e amedrontar outrem.
Miseráveis, pobres miseráveis, desgraçados ... tal não é o desespero de confirmarem a própria existência, fazendo-se ouvir ... ainda que num registo primata ... vale tudo ...!!!
Coitados (e ... coitadas ... está de se ver ... !!!) ... redondamente enganados ...!!!
O que a inconsciência e o primitivismo fazem a estas pobres criaturas ... !!!
Para além do ridículo, do burlesco e do cómico ... nas suas versões mais suaves, tornam o mundo, desnecessariamente, mais poluído de relações dessincronizadas e barulhentas ...
miseráveis poluidores ambientais ... !!!
Mentes desprovidas de adultícia e crânios ... tão ... mas tão ocos ...!!! ...
de cima, num transversal corte ... só se vêm as temporais e parietais orelhas
e a frontal penca (nariz ... !!!)
No postulado da generalização e do emocionalmente racional, entenda-se que, por GRITÃO, considera-se toda a criatura que exibe o seu medo através do BARULHO.
Seja ele um ruído sonoro audível, como um perigoso e silencioso ruído sonoro sentível ... isto é, tudo e todos os que poluem ambientes e relações.
Sobretudo os que se julgam apetrechados de um BREGA direito acrescido,
onde se salientam todos os chefinhos, liderzinhos, patrõezinhos, directorzinhos, coordenadorzinhos (e ... quanto mais intermédios ... mais reles!) ,..., enfim, toda
esta escumalha pestilenta que corrói a produção e inerentes relacionamentos.
Relembra-se, contudo e com merecida saliência,
que os gritões silenciosos são, muitas vezes, os piores ... sem ironia ...!!!
(Literatura de Cordel - Parnamirim / RN, Brasil - 2010, CHICO Editora)
Li um louvável texto, em Braga, que me caiu nas mãos, parecendo até que propositadamente ..., do psicólogo Paulo Passos, que o escreveu em 2002 e o divulgou em 2005, no Boletim Informativo da extinta Sub-Região de Saúde de Braga (como todas as outras Sub-Regiões de Saúde portuguesas e substituídas por outras estruturas organizativas).
Boletim onde o texto foi divulgado ...
Diz o texto, mais um, consagrado às mais valias da razão e das merecidas e indispensáveis denúncias das idiotices que parasitam este desgraçado planeta ... diz assim o texto,
desse homem com tudo no sítio ...
Com justa e desconcertante zombaria ...
... que sejam despejados, todos os GRITÕES,
para as catacumbas do desprezo e da humilhação,
para que sejam desinfectados todos os ambientes,
desta chungosa, fedorenta, tóxica e parasita moléstia ... !!!
Desovem ... !!! Desapareçam ... !!!
E rápido ... !!!
Estão a mais ... !!!
Imbecis impregnados de toxinas ... desintegrem-se!!!
Infelizes porcinos fazedores de barulho (...ruidores ou roedores...),
vós sois, de facto, os medrosos, os domesticados, os mansos, os incompletos ...
que pensam que, através de um miserável poderzeco circunstancial,
se vingam das vossas próprias dores ... !!!
Não sei quem disse ... mas sei que foi dito, "... quem tem colhões não exibe galões ...",
acrescentando aos "colhões", para não haver sexismos, ... "ovários" ...!!!
Uns ... os invejosos, fazem barulho, amordaçadamente gritam,
em desespero com o doloroso ranger da própria podre interioridade ... !!!
Outros ... lêem, bem no prazer do sereno ...!!!
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Fonte das imagens: Janiel Martins |
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