quarta-feira, 13 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - ILUMINÁRIAS NÃO ELÉTRICAS (DIVERSAS CATEGORIAS)


Castiçais, candelabros, candeias, lanternas, lucernas, ..., enfim iluminárias não elétricas, são objetos que tem atravessado a história da humanidade, pelo seu cariz utilitário e do grande valor que à luz foi, é e será atribuído.

Objecto presente, pela sua curiosa capacidade de acompanhar, quase sempre de forma despercebida e, por vezes, até despeitada.

É um objeto de luz, é um objeto de feição contra os medos, contra as trevas, contra o incerto, contra a invisualidade.

É um companheiro de presença, sem que exija o retorno de gratidão.

É um companheiro do conhecimento, da visão, da luminosidade.

São os substitutos da luz natural. 

Contrariador das limitações causadas pelos naturais movimentos da Terra.

Por eles, vê-se artificialmente.

São os objetos iluminadores, aqui expostos em categorias, consoante os materiais e a adequação funcional.

São de pendurar; de colocar sobre móveis; de pé alto para o chão; utilitários, decorativos ,..., sendo que, todos eles se conjugam no território da disponibilidade em prestar.

Impensável esta história da humanidade, sem estes preciosos objetos.

Nesta rubrica - "Café com Letras - Iluminárias", foram publicadas as matérias inerentes às iluminárias não elétricas. 
Todas as peças que não se encaixaram nas outras exposições sobre este assunto, por serem em menor quantidade, não permitindo terem sido efetuados grupos específicos, são, nesta exposição, apresentadas, na designação de "Diversas Categorias".

Finda, com esta sétima publicação, as matérias inerentes à coleção de iluminárias não elétricas.


(Medidas da altura)


Madeira: 06 cm


Base e haste de madeira e arandela de ferro: 24 cm

Madeira e cobre: 20 cm

 Madeira prensada: 08 cm


Bambu: 10 cm

Bambu: 38 cm

Lanterna metal e vidro: 25 cm

Lanterna metal e vidro: 13 cm

Lanterna metal e vidro: 22 cm

Candeeiro de petróleo - vidro: 44 cm


Candeeiro de petróleo - vidro e metal: 45 cm

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Fonte das imagens: Janielson Martins

terça-feira, 12 de abril de 2016

SANDWICH DE NOVILHO E COGUMELOS


Ingredientes:
(cogumelos)

- Cogumelos (a gosto)
- 1 courgette
- 1 tomate
- 1 colher de sopa de polpa de tomate
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 1/2 pimento
- Azeite
- 1 folha de louro
- Sal q.b.
- Malagueta q.b.

Modo de preparação:

Pique a cebola e os dentes de alho para um tacho com azeite.
Deixe que a cebola fique translúcida e junte o pimento e a courgette cortados aos cubos.
Adicione os cogumelos, o tomate cortado, a polpa de tomate, o louro, a malagueta e o sal.
Mexa para que tudo se uniformize e deixe cozinhar até que o molho fique espesso, 
envolvendo de vez em quando.
Não adicione água, uma vez que grande parte da composição dos cogumelos, é água mesmo!



Ingredientes:
(carne)

- Carne de bovino (a gosto)
- 1/2 cálice de vinho do Porto
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 1 folha de louro
- Rosmaninho
- Pimenta q.b.
- Sal q.b.
- Azeite

Modo de preparação:

Tempere a carne com o sal, pimenta, louro, rosmaninho, alho, vinho do Porto e um fio de azeite.
Deixe de um dia para o outro a matrimoniar sabores e aromas.

Pique a cebola para um tacho com azeite. 
Adicione todo o preparado.
Descubra um ponto entre o frito e o refogado (é certo que conseguirá!). 
Apague o fogão e comece a imaginar o que desejar, sem recalcamentos nem repressões ...



Ingredientes:
(sandwich)

- Pão
- Alface
- 1 ovo (se entender)
- Tomate (se entender)

Modo de preparação:

Prepare a sandwich, colocando sobre uma generosa fatia de pão, outra generosa 
quantidade dos cogumelos, abusando no molho.  
Cubra toda a fatia do pão, transbordando!
Integre a carne do forma como entender ou couber, por baixo, por cima, ..., sendo que o importante é não se esqueça de ir comendo alguns pedaços ...
Se assim entender, coloque folhas de alface, rodelas de tomate e 
um ovo cozido cortado, também, em rodelas.


Se preferir que a sandwich fique mais leve, 
deixe apenas uma fatia de pão a acolchoar!
Caso contrário, 
cubra tudo com outra fatia de pão e ...
... saliente-se, por favor!


Fonte das imagens: Janielson Martins

segunda-feira, 11 de abril de 2016

CAFÉ COM LETRAS - CERÂMICA DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU


SÃO JOSÉ DE MIPIBU / RN / BRASIL

CERÂMICA


Foi na Pré-História, no período Neolítico, que se considera que a cerâmica foi criada.

O material cerâmico mais antigo e catalogado, perde-se na História da Humanidade e, 
segundo constam as referências, foram encontradas, em escavações arqueológicas, 
na Europa Central, no Japão e na Floresta Amazónica - no Brasil.

A expressão "cerâmica" provem do Grego Clássico e tem o significado de "argila queimada".

Cerâmica é, assim, todo o vasto leque de produtos que tem o barro/argila, como matéria-prima, exposto a elevadas temperaturas, durante o processo de cozedura.

Utilizados, inicialmente, para guardar e reservar bens alimentares e água, com finalidades de subsistência e manutenção, evoluíram para intentos e formatos figurativos, de representação simbólica, decorativos e industriais, ao longo dos tempos, sem, contudo, 
que a sua função utilitária fosse descartada.

Cerâmica utilitária e decorativa são os dois pontos que extremam e unificam 
a função do barro, nos registos da criação humana.

Grês, barro e porcelana são as três variedades de cerâmica e destinam-se, pelas suas características, à produção diferenciada de peças, tanto de natureza figurativa/artística como utilitária, mantendo-se alheias às valorizações sociais que lhes foram e são incutidas. 
Todas cumprem a sua função, de existência, desde o início do processo de moldagem! 

A produtividade e consumo de peças de cerâmica é universal e difundida por todo o planeta, onde a criação e a materialização das necessidades humanas se fizeram e fazem manifestar.

Com uma variada hierarquização de valorização e apreciação tem, 
no seu reportório de existência, a garantia da fidelidade e do constante servilismo,
para com o homem.
Vale, em coerência e justa imposição, referir que, a cerâmica, 
mais deve assumir o estatuto de assíduo companheiro da humanidade, 
mais não sendo pelo seu real valor histórico e antropológico.

No nosso país, são vários os Estados onde a produção de cerâmica é um desígnio, 
sendo que, em todo o Brasil, ela é comercializada e usada
 em consonância com a sua franqueza social e comercial.
São vários os locais assinalados como referência de produção e comercialização de cerâmica.


Vista parcial de São José de Mipibu. Ao fundo os dois torreões da Igreja.

Esta matéria oferece a digna homenagem à Olaria, 
como meio de subsistência e de categorização cultural e ambiental, 
ao Município de São José de Mipibu.

São José de Mipibu é uma cidade localizada a cerca de 30 km, 
no sentido sul de Natal (capital do Estado), 
no Estado do Rio Grande do Norte, Região Nordeste, Brasil.
Emblemático centro de produção e comercialização de trabalho em cerâmica.

As peças fotografadas e exibidas neste artigo, integram uma colecção particular de 
um cidadão português e adquiridas em São José de Mipibu, 
tanto na olaria como nos pontos de venda circundantes  e da  cidade.

Refere o coleccionador, não reconhecer a hipótese de estar no Brasil 
e especificamente no Estado do Rio Grande do Norte, sem fazer, 
obrigatoriamente, 
paragem em São José de Mipibu, para, 
cito: 
"... sentir a gente, sentir o local, sentir o Nordeste em essência e, assumir o barro e os seus atributos de plasticidade e adaptação ...", 
citando ainda: 
"... é um cumprimento e um louvor, parar e estar numa olaria, com o cheiro das amizades já estabelecidas, em são José de Mipibu ...", 
continuando a citar: 
"... depois da olaria é a hora de degustar o pastelzinho, bem brasileiro, adquirido num dos vários pontos de venda localizados na ampla praça principal (pracinha), sentado na companhia de todos os transeuntes, da luminosidade do sol e da sombra de uma árvore. Chama-se vida!"

Peças da colecção:


























Bem haja, com muita consideração e dedicação, 
a São José de Mipibu 
e a todas/os as/os qualificados e preciosos ceramistas,
dignos promotores de empreendedorismo
 e de desenvolvimento cultural e turístico.

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Fonte das imagens: Janielson Martins




domingo, 10 de abril de 2016

SUSTENTO DA ALMA - DA JUSTIÇA E DA IGUALDADE




Numa conflituosa e perigosa época (mais uma!) em que os valores
 que deveriam glorificar a humanidade
 debitam-se em desvantagem, 
face aos que dominam nos registos das desigualdades, 
dos obscuros interesses, das corrupções,  
dos abalos à justiça e dos danos à ética, relembrando, com novas roupagens,
  holocaustos e inquisição ...
intenta-se contribuir no abalroamento que os sistemas sociais deverão impor, 
a esses obstáculos condutores e promotores da supremacia da injustiça, 
do mal e da desigualdade.


As formas de luta jamais se vergarão perante as idiossincrasias
 e as caprichosas falsidades e hipocrisias, 
tão banalizadas que, quase, 
já se transformaram em miseráveis postulados
 protegidos legislativamente.


A pérfida valorização da mentira, camuflada pelos sorrisos cínicos
 e concludentes dos vazios interiores, 
das carregadas mágoas acumuladas pelas frustrações e pelos medos, 
dos seus inacabados e doentes de carácter protagonistas, 
não cruzarão, jamais, 


as muralhas da razão e da justiça,
infinitamente disponíveis na defesa 
das igualdades funcionais 
e dos direitos em oportunidades
e em existência.
  

Nesta continuidade e defesa de valores e de princípios
 que, em nobreza, regem os íntegros cidadãos e cidadãs, 
transcreve-se um artigo alusivo,
da autoria de
 dois psicólogos portugueses: Ana Sizalda Oliveira e Paulo Passos, 
publicado em 2016,
 no Portal dos Psicólogos - site: www.psicologia.pt 
cujo título foi o derivativo usado para titular a matéria de hoje,
 na rubrica "Sustento da Alma", deste blogue.



O artigo:

"A PSICOLOGIA NA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA E DA IGUALDADE
  
Palavras-chave: Igualdade; Justiça; Direito; Liberdade; Homotranssexualidades.

A Psicologia na Promoção da Igualdade e da Justiça, é um artigo que se inclui no vasto leque de manifestos e lutas pelo honesto e digno registo das igualdades.
Cabe-lhe, enquanto ciência e enquanto conhecimento regido por ricos e múltiplos postulados teóricos de subjacência eficaz na intervenção e explicação de fenómenos inerentes à humanidade, contribuir para, efectivamente e de modo claro, se impor na linha da frente, na luta contra tudo o que contrarie a garantia do direito, da justiça e da igualdade, nos sistemas sociais.
Colocar a ciência e o conhecimento científico ao serviço comunitário, das exacerbações da liberdade e da igualdade, são meios pelos quais o bem estar social e ambiental se encontram, na certeza de um excelente itinerário de facilitação social e de evolução.
Fica, neste enquadramento, um reforço à promoção da saúde mental, tanto em indivíduos como em grupos sociais.

É um artigo que se incute nos intentos denunciadores da imoral prevalência de opiniões, em territórios consagrados à ciência, agravado pelo domínio das idiossincrasias individuais, sobre o que, de direito, assiste aos indivíduos e populações.
O esclarecimento, o suporte clínico e terapêutico, os meios de investigação, a melhoria de todo o equilíbrio mundano, não pode estar alheio à justiça.
Enquanto os mecanismos parasitários de privação ao esclarecimento e à informação, se sobrepuserem ao direito à saúde e, especificamente à saúde mental, não poderá haver um silêncio tranquilo no terreno da paz.
Não se deixará, quem bem trabalha, silenciar moléstias enganadoras e travestidas de qualificação profissional.

Este artigo, em soslaio de projecto, demonstra uma possibilidade de, em cada serviço, em cada psicólogo/a, o radiante sorriso da satisfação de dar, se embelezar pela criatividade e pela regência da Psicologia ao serviço de toda a humanidade … a Psicologia nos Cuidados de Saúde Primários.

PROJECTO

------ SOLTA A FRANGA ------

                         “Prendia o choro e aguava o bom do amor”
Verso do poema/canção “Codinome Beija-Flôr”, do cantor, compositor, letrista e poeta brasileiro – Agenor de Miranda Araújo Neto, conhecido por Cazuza (Rio de Janeiro 4/4/1958 – 7/7/1990).

A escolha desta alusão não é uma homenagem alugada.
            A escolha desta alusão é uma declaração de vida, sem limitação de prazo.

CONTEXTUALIZAÇÃO

           “É-se” e não “está-se” nos determinismos, desejos, práticas e modos de vida em qualquer condição sexual / psico-sexual, nunca sendo, então, um percurso passageiro ou uma fase: é-se assim!
Infelizmente, ainda se vive com a presença e actualidade da “santa fogueira”, sem que as estruturas políticas, institucionais, familiares e sociais estejam na disposição de se implicarem de modo honesto (e não conveniente ou de conveniente fuga, sabe-se lá de quê!) e com o suporte do emanado pela ciência e conhecimento científico.
Não pode continuar a ser a opinião social, familiar e individual, bem como de outras instâncias de cariz religioso, caseiro e centrados no direito ao ponto de vista, ao mistério e ao dogmatismo, a determinar quais as vias para os sucessos e prazeres das funcionalidades e legítimos prazeres e viveres das sexualidades humanas.
A raiz da qualidade profissional, em Saúde, nunca deve permitir actuar-se, sem o  honroso e respeitoso fundamento clínico-científico, dispensando-se quaisquer ponto de vista, opiniões ou sugestões (ainda que designados, falsamente, como profissionais), para aquém ou além dos designados pela Psicologia Clínica e da Saúde, em âmbito do SNS (Serviço Nacional de Saúde).
Neste cenário e porque cada pessoa ama quem quiser (uns/umas, infelizmente, de forma silenciada; outros/as, felizmente, com sonora voz), sugere-se (em contributo para a construção de uma historiografia social menos trágica, menos dolorosa, injusta, castradora, mirrada, corrosiva, preconceituosa, infiel e, sobretudo, tão bem articulada com a pequenez, a obediência e a mansa ignorância) a criação de medidas que façam cumprir os seguintes intuitos:
-prevenir e contrariar o agravamento do actual contexto individual, familiar e social, no que concerne à homo e/ou à trans sexualidades;
-impedir a continuação do postulado da mentira, no intento de querer transmitir posturas de igualdade, este camuflado por subjectividades discursivas e parasitas conveniências circunstanciais;
-promover a noção de direito à identidade;
-consciencializar a identidade sexual e psico-sexual;
-conjugar as imagens especular, mental e corporal;
-facilitar a auto-despenalização e auto-problematização;
-identificar a angústia e/ou conflito intrapsíquico, sujeitos a repressão;
-mobilizar os mecanismos de defesa de forma ajustada;
-facilitar a identificação da homo e trans sexualidades latentes;
-eliminar erros cognitivos sobre a relação homossexual – nesta relação, nunca há um homem e uma mulher;
-actualizar, definir e integrar os papéis sexuais, conjugais e parentais;
-sobrevalorizar a conceptualização de direito e de justiça:
-tornar viável a ego–sintonia em cada sujeito, familiares e pares;
-derrubar conceptualizações e postulados inerentes ao moralismo e benfeitoria;
-interiorizar a noção de igualdade, justiça e liberdade;
-fortalecer a instância egóica, instaurando operatividade na exposição em todos os contextos persecutórios, de alienação, de rejeição ou de canalização à catarse social;
-adquirir ferramentas de luta contra a homotransfobia (e conceitos inerentes);
-exprimir que a “aceitação” é uma variante homotransfóbica;
-identificar outras variantes de posturas de homotransfobia;
-impedir a continuidade do abuso e do preconceito, que estipulam quem deve amar quem.

            Assim, e na impossibilidade de se ser indiferente, a todos/as os/as que abraçaram a Psicologia nos Cuidados de Saúde Primários … projecta-se:

INTERVENÇÃO

1/ Criação de uma consulta destinada a todas as pessoas cuja orientação ou práticas sexuais sejam ego-distónicas, bem como de suporte a familiares, sobretudo no que diz respeito a púberes, adolescentes e, mesmo, a crianças.
2/ A consulta e todos os actos inerentes, são efectuados, exclusivamente, por psicólogos/as, nas instalações dos Centro de Saúde/ACES (Agrupamento de Centros de Saúde).
3/ A consulta tem o cariz de gratuitidade (isenção de taxa moderadora, tal como em muitos outros promotores de saúde) e de confidencialidade (na sua máxima garantia, como em todas as outras consultas de Psicologia).
4/ Os utentes terão acesso à marcação da consulta por e-mail (a serem criados), sem passarem por nenhum procedimento administrativo habitual. Este e-mail é aberto, exclusivamente, pelos psicólogos/as integrantes desta consulta, que marcarão o dia e hora, em resposta ao e-mail recepcionado.
5/ O/a psicólogo/a, no Centro de Saúde/ACES, decidirá qual ou quais os períodos destinados a esta consulta, que não deverão ter dia e horário fixos, de modo a garantir a confidencialidade de sala de espera e evitar a infeliz e usual tendência à rotulização.
6/ Entre os psicólogos intervenientes haverão reuniões prévias, de forma a serem uniformes as questões de linguagem, ajuste de procedimentos e de conceptualizações, bem como a revisão e actualização bibliográfica.
7/ Existirão reuniões periódicas, e sempre que necessário, para discussão de casos clínicos, acerto de procedimentos e suporte de supervisão em parceria.
8/ Uso de material de exame psicológico de forma uniforme, com avaliação prévia e posterior ao espaço terapêutico, com intuito de investigação.
9/ A divulgação da consulta é efectuada através de desdobráveis a distribuir pelos diversos espaços do Centro de Saúde interveniente; publicitação em órgãos de comunicação social locais (jornais e rádios); bem como pelas actividades de Psicologia Comunitária efectuadas pelos/as psicólogos/as (escolas, juntas freguesias, associações, IPSS e outros organizações de utilidade social).
10/ O/a psicólogo/a será o elemento de ligação entre o/a presidente do conselho clínico e da saúde (pccs), do respectivo ACES e o presente projecto.
11/ Os directores executivos dos ACES implicados neste projecto (na eventual expansão do projecto para outros ACES), após as medidas lógicas (não de eventuais subjectividades idiossincráticas) a tomar junto do/a pccs deverão emitir o deferimento em documento único, a criar para o efeito, que circulará pelos psicólogos/as para o acesso aos respectivos directores executivos.
12/ Este projecto deverá ser posto em prática logo após o deferimento, sendo que, na inexistência de acordo geral, será posto em prática nos Centros de Saúde que tiverem o lógico, congratulado e adulticiamente nobre, parecer favorável.

A intenção da sua publicação é por demais evidente, pelo que dispensará justificativas e/ou interpretações.
À questão sobre se se correrá algum risco discriminatório, na criação de uma consulta específica a esta realidade; certamente que a resposta contemplará todos os absurdos, atrocidades e negligências  que se têm verificado ao longo da História da Humanidade e da História Institucional em Saúde.
Não, não será um gueto. Será uma consulta de direito para a construção da igualdade. Os critérios de acessibilidade a este assunto seriam, francamente facilitados e melhorados, com a existência de uma consulta deste nível.
Gueto é o local social onde as pessoas têm sido colocadas, pela existência dos caprichosos e  miseráveis impérios da opinião e da crença, fomentados em espaço familiar, social, institucional e individual.

Este projecto não está implementado, por falta de resposta.
Foi enviado para apreciação, à direcção do ACES, em Fevereiro de 2014.

Braga, 13 de Março de 2016


Referências Bibliográficas:

- La Personalité Normale et Pathologique
  Jean Bergeret
  Dunod, Paris 1996

- Psychologie Pathologique
  Jean Bergeret
  Masson, Paris 1979

- Psychologie Sociale
  J-P Leyens
  Pierre Margada, Brussels 1979

- Teoria Psicanalítica das Neuroses
  Otto Fenichel
  Ed. Atheneu, Rio de Janeiro 1981

- Liberdade sem medo
  A. S. Neill
  IBRASA, São Paulo 1976

- A Função do Orgasmo
  Wilhelm Reich
  Publicações Dom Quixote, Lisboa 1979

- A Revolução Sexual
  Wilhelm Reich
  Zahar editores, Rio de Janeiro 1975

- As Origens da Moral Sexual
  Wilhelm Reich
  Publicações Dom Quixote, Lisboa 1988

- A Loucura da Normalidade
  Arno Gruen
  Assírio e Alvim, Lisboa 1995

- A Traição do Eu
  Arno Gruen
  Assírio e Alvim, Lisboa 1996 "


Congratulações infinitas pela seriedade com que textos e pessoas 
se ornamentam, na denuncia de atrocidades e violentações
 aos justos valores patrimoniais da humanidade.


na genuína  
e na mais alta base 
da harmonia social:


a igualdade,
a pluralidade,
a liberdade 
e a catarse pela justiça!














Fonte das imagens: Janielson Martins