terça-feira, 19 de julho de 2016

SUSTENTO DA ALMA - CASAMENTO OU ENVENENADO PLACEBO GAY



"OS LOUCOS SERVEM PARA MANTER SILENCIADA A LOUCURA DOS OUTROS"
                                                                                                                      Paulo Passos


"Casamento ou Envenenado Placebo Gay", é um artigo do psicólogo 
Paulo Passos (Braga / Portugal), já várias vezes referenciado neste blog, a quem, autorizadamente, se roubou o título que enforma esta matéria, 
integrada na rubrica Sustento da Alma.

              Artigo publicado no Portal dos Psicólogos (www.psicologia.pt), com acesso em:                              
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?casamento-ou-envenenado-placebo-gay&codigo=AOP0398

A notoriedade da veracidade e actualidade das vivências espelhadas no artigo, são de tal modo dolorosas e salientam obstáculos colossais à felicidade e ao justo direito a ela, que merecem reflexão e consciencialização sérias, sem fugas e sem discursos 
centrados nos patéticos desvios defensivos.

É JUSTIÇA ... a felicidade ...
É LIBERDADE ... a felicidade ...
É IGUALDADE ... a felicidade ...

É DIREITO ... SER FELIZ ...!!!

Texto denunciador do auto-carrasquismo criado pelas exigências do carrasquismo castrador, 
no fungoso império social, familiar e institucional ...!!! 

Bem haja, Paulo Passos ...!!! 
É ... lamentavelmente não existem muitos com o teu nome de guerreiro ... 
... Jorgeamadeando, também como a Tereza Batista Cansada de Guerra ...!!! 
E sem baixar armas ...!!!


Jorge Amado. Fonte da imagem: internet
Para tatuar nas almas ... o texto ... CASAMENTO OU ENVENENADO PLACEBO GAY:

"CASAMENTO OU ENVENENADO PLACEBO GAY

Paulo Passos
Psicólogo (Braga / Portugal)
Ano: 2016

Palavras-chave: sexualidades; homens; casamentos; máscaras e logros; sofrimentos acolhidos; maçãs envenenadas.
  
Tanta violação dos direitos humanos, tanto coice na liberdade, tanto murro na igualdade, tanto pontapé na justiça ... parece não serem suficientes, enquanto causadores de sofrimento humano ... sendo que, os próprios agentes do ser sujeito humano, também colaboram e se investem de comparsas às violações sobre a humanidade, com os logros e disfarces sociais … piores por serem psicológicos!

É ... falo de homens que, na sua masculina essência, fizeram um casamento com mulheres, sendo a sua naturalidade e normalidade, a homossexualidade ou outras sexualidades, que não a heterossexual.

Certamente que se entendem os motivos determinantes para tais auto-violentações, sendo que o atrevimento da opção pelo sofrimento psicológico, em detrimento de um eventual e subjectivo sofrimento social, se plasme soberano, infelizmente soberano, ainda que com uma soberania assente na mentira e na falsidade.

Tantos artigos, matérias, reportagens, estudos, discursos de visionários, tanto pai e tanta mãe, tanta avó e catequista, tanta professora, tanto padre, tanto médico e enfermeira, tanta criatura das televisões, tanto julgador e cientificador, tanto político, tanto moralista e benfeitor, tanto académico e comediante, tanta vizinha e director de instituição, e … pior de tudo … tanto psicólogo ,…, tanta gente a debitar assunto e a opinar (opinião … logo feita certeza …!) ,..., enfim, sobre a questão da psicologia da homossexualidade humana.

Abonando na verdade, diga-se, é assunto que já cheira mal, sendo que ainda é perigoso silenciar, sublinho, contudo, algumas críticas surgidas pela incompreensão das justificativas escarrapachadas em conclusões, bem como pelas dúvidas causadas pelos instrumentos de “pesquisa”, salientando as entrevistas, os questionários e as famosíssimas certezas e pontos de vista que habitam em certos (ainda que … de presença epidémica!) crânios.

Inúmeros textos e paleios que chamam à atenção pela curiosa (mas banal) maneira como se escreve, de modo tão superficial, sobre os determinismos das sexualidades e das próprias sexualidades de outrem.
Clarificando, contudo, jamais contrariar o justo e honrado monumental direito à liberdade de expressão e, felizmente, à liberdade da crítica.

Superficial … porque suscitam dúvidas sobre o rigor das ferramentas de pesquisa e consequentes conclusões, bem como pela limitação em considerar, acriticamente, os conscientes e inconscientes desvios do material debitado, em serviço das matrizes defensivas.

Superficial ... porque, como se pode ser ... sem se ser?

Superficial ... porque, como se pode ser honesto, quando se é esganado com fome e com comida à frente ... mas inacessível?

Superficial ... porque, como se pode crer na liberdade (do texto narrado), quando a seriedade está bloqueada pelas amarras da alma e pelas manipulações da mente?

Superficial ... porque ... levar a sério a felicidade se ela se compromete com a mentira!

Superficial ... pelas conclusões que se tiram, de uma fonte que é o próprio débito dos sujeitos vitimados, por si e pelos incoerentes poderes institucionais e políticos.

Superficial ... pelas razões que formam o homem viciado na droga social, estando, irremediavelmente, dependente das normas que o machucam, como qualquer outro tóxico ofuscante do drogado consumidor. 

Superficial ... porque se crê que a verbalização de intenções ou de justificativas, são exibidas, na sua razão, pelo comportamento verbal, limitado, na sua maioria, aos motivos de profundidade.

Superficial ... porque advêm de uma fonte massacrada e desviada da sua liberdade.

Superficial ... porque os subterfúgios são tantos e tão pesados, que o bloqueio à auto-leitura do dinamismo intra-psíquico, surge parasitada, pelo medo de si, pelo medo de outrem, pelo medo do conhecimento e pelo medo da verdade.

Superficial ... porque a liberdade e a noção de direito foram castradas ou, pelo menos, amputadas.

Superficial ... porque nunca se aprofundaram, como medida protectora, das punições e segregações, imagéticas punições e auto-punições.

Superficial ... porque o ambiente de desenvolvimento sempre esteve conspurcado de inertes e de mansidão.

Superficial ... pelos entusiasmados (e falsos) pregões de igualdade, berrados nas múltiplas campanhas eleitorais nas e das vidas.

Superficial ... porque, como se pensa com as mentes balizadas pelos dogmas de religiões.

Superficial ... porque a inquisição existe, ainda que com variantes de figurino.

Superficial … porque há mansidão e doença na vontade.

Como é? ...

- Desejos de formar família,
- Motivações integrativas,
- Procura de aceitação social e familiar,
- Aspirações profissionais,
- Ambições adaptativas,
- Anseios de paternidade,
- Necessidades de auto-aceitação,
- Medo de perdas e separações,
- Desvio de angústias …
… não são, de modo algum, justificativas com representação pura.

São consequências de castrações, amputações e fragilidades egóicas, habitadas em circundantes territórios pantanosos e férteis de hipocrisias.
São sublimações sem alternativas.
É a imposição do travestismo, socialmente legislado.

Isso seria aceitar que o universo de uma sexualidade específica (no caso, a homossexualidade) vive à luz das aspirações e materializações de outra (a salientar, a heterossexualidade)! 

Que confusões conceptuais são estas que se acenam à consideração?
É tudo lido à semelhança das conveniências, fruto da pobreza de raciocínio complexo, e da obediência cega?

Certamente que há identidades genuínas e originais, para os múltiplos modelos existenciais, para além e aquém do eixo representativo de recursos a padrões de vida sobrevalorizados familiar e socialmente.
Certamente que os motivos não são encontrados pelas explicativas de registos vivenciais heterossexuais, ou noutros que se enquadrem nos hipócritas desejos de normalização e de rebanhização, para a aceitação inquestionável e colectiva. 

É um discurso debitado em circunstancial conveniência, sem, muitas vezes, a viabilidade crítica do próprio, perante o assunto invasor, no formato de entrevista ou de questionário. 
É um treino exercitado, esse modelo de linguagem, quando centrado em contextos de abrigo psicológico.
É um débito viciado de valor social, invasor e ameaçador de livre querer psicológico.
É um texto falado, mas desviado das coerências e sãs manifestações psíquicas.

Só os doutos de si próprios conseguem conjugar e defender as suas próprias pulsões (de vida e sexuais e canalizá-las para os devidos alvos de desejo),  das pressões de morte dos caducos, corrosivos e preconceituosos sistemas institucionais, políticos e sócio-familiares ...!!!... sempre, cobardemente, sem rosto!

Sugiro ... na boa fé da cooperação e da crítica ... o mesmo levantamento de débito falado, num estado alterado de consciência de si, dos outros e do circundante ... 
... hipnose, a título exemplificativo, para dar alguma credibilidade.

Certamente que, louvável e felizmente, muitos indivíduos não se enquadram neste enfeite do casamento.
Contudo, infelizmente ... muito infelizmente, muitos outros vivem na auto-medicação com placebos de duração muito limitada e de efeito terapêutico nulo, ainda que enganador, como o é o casamento a que se submeteram, a custo desconhecido ...!!!

Obviamente que muitos desistem desta medicação e recorrem a terapias naturais e consonantes com a sua essência, sem com isso conseguirem sanar o logro que a si fizeram e, pior, o logro a que sujeitaram outras pessoas.
Mas, a via da possibilidade para a vida, é tomada ... é reparida!

Os que conseguem sobreviver ao terror em que se enterraram, de tanto sofrimento escondido e exibido (ainda que camuflado com patologias psicossomáticas, brindes laborais e desvios proporcionais à manutenção da para-sanidade), habituam-se à serenidade do jogo, da encenação, sem jamais se poderem libertar do palco.
Fundiram a encenação na vida e a vida na encenação, aprisionando o personagem domesticado, para que seja sempre ele, a representar o enfeite psicológico do "alegre" sujeito moribundo.

Neste aspecto, as diferenças são diminutas, no concernente aos mecanismos psicológicos subjacentes da hábil e encarnada mentira, muito em voga nas vocações à política ...!!!

Saliente-se que este assunto apenas diz respeito a homens homossexuais com casamentos heterossexuais.

Não refiro a bissexualidade, por opinar que ela é tão só um comportamento, sendo, a sua essência, um desvio integrativo do sujeito em si próprio. Dito de outro modo, creio que os comportamentos bissexuais, não passam disso mesmo, de comportamentos debitados e exibidos, por pessoas homossexuais.

Fonte da imagem: internet
Certo que um cenário poderá ser criado nos escombros de outro, pelo que é de louvar todos os textos que, de um modo ou de outro, sejam produzidos no intento da promoção da ...

... IGUALDADE
... LIBERDADE
... JUSTIÇA

... de forma a que se possa viver com os direitos em vigor nos raros textos sobre as heterossexualidades ... ou sobre a psicologia da heterossexualidade humana.

... E ... quem sabe ...!!!... um dia, no futuro ...
... dos escombros do desconhecimento … surja o JUSTO DA EQUIDADE ...

… sem maçãs envenenadas … consciente mas cegamente comidas …!!!

Condenar à traição ou à sublimação, o desejo e o amor … é um atroz crime psicológico."

Parece até macumba, bruxaria, coisa de mula sem cabeça ou mau olhado ...


 ... trocar a Vida, o Direito e a Felicidade ... 
pela sujeição ao sofrimento e à anulação de ser gente ...!!!
 Credo ... vender o corpo e a alma às sociais máquinas de tortura ...!!!


Miséria ... infeliz e desgraçada miséria ... 
... glorificar a dor ...!!! Enfim ...!!!

Mendigar migalhas ...!!!... a que preço?

Em nome de quê? 
Dos valores institucionais, bentos pelos pérfidos grunhidos sócio-históricos e pelos 
corrosivos zurros dos sistemas sociais?

Sai daí ... sai dessa merda ... HOMEM ...!!!


Descravejai-vos ... dos múltiplos disfarces inquisitórios ...!!!

Desamordaçai-vos ... GENTE ...!!! De vez ...!!!


Fonte das imagens não legendadas: Janiel Martins
Texto: Paulo Passos





  

segunda-feira, 18 de julho de 2016

PETIT GÂTEAU


Ingredientes:

200 gramas de chocolate 
1/2 chávena (xícara) de leite
1/2 colher de manteiga
1 chávena (xícara) de farinha de trigo, sem fermento
1 ovo
Raspa de 1 laranja
1/2 pimenta malagueta
4 folhas de hortelã


Modo de preparação:

Quebre o chocolate em pedaços e coloque-os num recipiente, adicionando o leite.
Leve ao micro-ondas, por 30 segundos e mexa para que vire uma calda.
Acrescente a manteiga, a pimenta, o ovo, a raspa da laranja
 e as folhas de hortelã picadas.
Misture bem para que os sabores se incorporem. 
Adicione a farinha, ao poucos, misturando bem.

Unte bem as forminhas, com manteiga e farinha.

Ocupe 2/3 de cada forma com a massa e leve ao forno já aquecido a 190 graus,
 por mais ou menos de 5 a 8 minutos (consoante os fornos). 

Quando criar uma capinha por cima, estão bons de serem retirados, ligeiramente 
arrefecidos e ... devorados com a ajuda de uma ou duas (ou ...) 
bolas de gelado, da sua exigência ... que se vão misturando com o 
recheio que escorre do bolinho e cuja provocação é ilimitada ... 


... não tente resistir ...!!!

Fonte das imagens: Janiel Martins







domingo, 17 de julho de 2016

CAFÉ COM LETRAS - FORRÓ COM SALMÃO E CAVIAR


Relembrando ... o óbvio ... jamais qualquer fragmento, 
que seja, 
de intimidação, 
perante a falta de um qualquer ingrediente ...!!!
Pois ...
... quem não tem cão, caça com gato ...!!!

SALADA DE SALMÃO E CAVIAR


Receita que, por causa do caviar, associei a uma representação bem 
forrózeira ... Forró ... no lugar ... no lugar certo ...!!!


FORRÓ

Ritmo musical, cantado e dançado, oriundo da Nordeste do Brasil e vivido
por onde estiver um nordestino ... ou, quem sabe, até um brasileiro ...!!!

Não sei se é verdade, lenda ou meio lenda e meio verdade ... 
... sei que gosto da história, gosto desta versão que comigo cresceu ...
... considero-a e conto-a ... foi assim que a vivi ...!!!

Conta-se, então, que "FORRÓ" é uma designação popular 
e de todos e para todos ... surgida de um engajamento das expressões
inglesas: "FOR" e "ALL" ...

... For All (que significa, "Para" e "Todos") ... no expressar nordestino, vira "Fó Ról",
evoluindo em várias expressões (escritas e, sobretudo, faladas!), até ao 
actual significante ... "Forró" ... música, então de todos 
e para todos ... For All ... Forró ...!!!

Forró ... desde o Pé de Serra até às últimas variantes,
passando por todas as transformações que o evoluíram ...
... é Forró ... My lovely Forró ... For All ...!!!


Enlevado pela banda musical ... Caviar com Rapadura ... é um 
merecido ajuste, salientar o Forró, como manifesto cultural brasileiro,
enformado categoricamente nas essências do Nordeste, 
comunhando com esta matéria.

Cantando em Forró ...

... sonora-se a voz ... versando a canção ... "Me Namora" ...

da banda de Forró - Caviar com Rapadura ... 
... num genuíno e louvável formato nordestino ...


... CAVIAR ... CAVIAR COM RAPADURA ... 

Eu acordei daquele jeito
Sei o que aceso
Um vulcão por dentro a me incendiar
E ao mesmo tempo leve
Um floco de neve
Branco e transparente solto pelo ar
E um sorriso aberto, e você por perto
Namorar é coisa boa
Êita coisa boa!

Não demora, não demora
Eu tô quente, a todo vapor
Me namora, me namora
Tô ardendo de tara e calor
Sinto meu coração bombeando pressão, carregado de amor

Isso é que é amor
Que deixa a gente leso, no mundo da lua
Abestalhado, tonto no meio da rua
Um bobo, menino, sorrindo, cantarolando pelo ar
Isso é que é amor
Pegando fogo 24 horas por dia
Derretendo iceberg madrugada fria
Que nem o mar gelado pode apagar

Tô queimando, queimando
Tô daquele jeito
Tô com o sei o que aceso pra te incendiar

Eu acordei daquele jeito
Sei o que aceso
Um vulcão por dentro a me incendiar
E ao mesmo tempo leve
Um floco de neve
Branco e transparente solto pelo ar
E um sorriso aberto, e você por perto
Namorar é coisa boa
Êita coisa boa!

Me namora, não demora
Eu tô quente, a todo vapor
Não demora, me namora
Tô ardendo de tare e calor
Sinto meu coração bombeando pressão, carregado de amor

Isso é que é amor
Que deixa a gente leso, no mundo da lua
Abestalhado, tonto no meio da rua
Um bobo, menino, sorrindo, cantarolando sem parar
Isso é que é amor
Pegando fogo 24 horas por dia
Derretendo iceberg madrugada fria
Que nem o mar gelado pode apagar

Tô queimando, queimando
Tô daquele jeito
Tô com o sei o que aceso pra te incendiar


Retomando o início do texto ...!!!

Ingredientes:


- Requeijão
- Salmão
- Caviar
- Tostas
- Alface
- Maçãs
- Limão
- Alho francês
- Pepino
- Cenouras
- Bróculos
- Ovos
- Alho
- Pimenta
- Alecrim
- Salva
- Endro
- Azeite
- Sal


Modo de preparação:

Coza os ovos e dê uma fervura nas cenouras.
Corte-as, bem como aos ovos.


Bróculos crus (seleccione só as flores e congele os talos para um futuro arroz ...),
pepino, alface e maçãs ... cortados aos pedaços e misturados
com os anteriores ingredientes, que já se empolgam numa ampla saladeira.
Adicione o requeijão, o caviar e o salmão (cru), previamente lascado.


Numa frigideira anti-aderente, deite um fio de azeite,
só um pouco de sal e transforme o alho francês, cortado,
num legume aderente à flacidez ... apenas isso.
Deixe arrefecer e verta sobre os ingredientes que esperam na saladeira.


Faça as honras com uma chuvada de ervas aromáticas, pimenta, alho picado e sumo de limão.
Mexa delicadamente e confira temperos.  


Acompanha com uma água de hibiscos com limão, tostas
 e uma boa conversa ... intercalada com um enfatizado forró ...!!!

Contrastes ... Coisas de Verão ...!!! Fazer o quê, né?

Fonte das imagens: Janiel Martins





sábado, 16 de julho de 2016

MOUSSE DE LARANJA



Ingredientes:

- 1 lata de leite condensado
- 1 gelatina de laranja
- Sumo de 2 laranjas
- Casca de 1 laranja


Modo de preparação:

Sem compliquismo algum ... !!!
Para o copo da liquidificadora, deite o leite condensado,
a gelatina (previamente preparada), o sumo das duas laranjas 
e a casca de uma delas, evitando a parte branca.


Deixe o aparelho fazer o que lhe compete e, posteriormente, verta para uma tigela.
O repouso será no frigorífico, até que a textura de mousse ocupe o seu lugar.


Sem satisfações a dar ... olhe ... experimente e experimente-se ...!!!

Prolongados e gostosos ... Humsss ...!!!... acompanhados de sorrisos.

Edição: Janiel Martins



sexta-feira, 15 de julho de 2016

CAFÉ COM LETRAS - TEM FILHÓS NO SERTÃO



Sertão ... tem sim, tem filhós no Sertão ...!!!

Tem filhós, tem poesia, tem vida e tem essência ...

... Sertão tem o cheiro gostoso de terra ardente de desejo ...

... desejo feito gente, feito paixão ...


... paixão pelo solo que pariu identidade ...

... que pariu a honra ...

... mas pariu o desdém pela ganância das desigualdades ...!!!


Sertão ... Sertão meu ... Sertão de tudo o que pulsiona amor e tesão ...

... tesão da terra de cor e das vidas testemunhas ...!!!


SERIDÓ 
(Janiel Martins, RN / Brasil)

Aqui do Seridó,
Rapa coco
Sertaneja ferrenha
Sertaneja ferrenha

Aqui do Seridó
Água e rapadura
Pra fazer o mel
10 ôvo por favô

Alimenta o lume com lenha
Alimenta a alma do sotaque
Alimenta o corpo
Alimento gostoso

Dona
Trajada direitinho
Só tem luz
Sorriso bonito

Tudo é de mininu
Tudo é seguro
De todos e confidente
Aqui no Seridó

Sertão do Seridó
Segurado em quatro ventos
Fez o tesouro
Sertão do meu Seridó

Seridó
Saudade de tu meu desejo … Bethâniando
Meus camarada … Gabrielando
Sertanejando … Eu


Um embaixador de excelência das representações do que de melhor se vive
 pelo vasto Sertão Brasileiro, no concernente à cultura gastronómica ...

... Walter Dantas, homem de cultura, homem de referência sertaneja, 
trás o Sertão na origem, no coração e na alma ... 
enforma o património na modernidade e salienta-se em visões 
e degustes enlevantes dos prazeres mais exigentes.

Bem haja, meu caro Walter Dantas ...!!! 

Sublinha-se a disponibilidade para
libertar os sentidos nas delícias dos ambientes e da cristalinidade
dos compostos ... sobretudo afectivos ... para saborear
o vídeo "Filhós do Sertão", com imagens de Walter Dantas ... 


FLOR DO SERTÃO 
(Janiel Martins, RN / Brasil)

Nu … chão seco e duro
Brota a coroa de frade
Olha lá …
Quando não sobre um lajedo
Ou botado num penedo

Todo respeito é pouco
É coroa
Coroa com protecção
A coroa do Sertão
Deixa a desejar

Na coroa do Sertão
As flores são espinhos
Não tem mininu de peste ruim
Que chegue perto assim
Só admira na distância

Sertanejo tem coroa na cura
Cura tosse feia
Cura gripe feia
Cura tuberculose e catarro do peito
Cura toda a maleita

A coroa é cortada em cima
Sai o miolo do meio
Coloca colheradas de açúcar
Vai no sereno da noite
Encharcando-se

De manhã
Quando o galo canta
Em voz de Sertão
O sertanejo tá de pé
E os mininus também

Lá vem a coroa oferenda
Num prato embelezada
Os mininus vão em direcção
Freiam uns dois passos dela
Velejados pela razão

Flor do Sertão
Cura tosse feia
Cura gripe feia
Cura tuberculose e catarro do peito
Mas … cura ruindade feia não!





Sertão ... berço ... flor ... espinho que fura a alma mas não dói ...!!!

Sandália no pé ... sustenta o peso ... vem do couro, 
vem da terra, vem de nós ... vem do espírito sertanejo ...!!! 

Meu Interior ... Meu Sertão ...!!! 

Edição: Janiel Martins (RN/Brasil)