terça-feira, 16 de agosto de 2016

BOLINHOS DE QUEIJO COM LEGUMES


Ingredientes:

- Queijos (a gosto)
- 3 ovos
- 1 pimento
- 1 alho francês
- 3 tomates
- 2 cebolas
- 4 dentes de alho
- Funcho (ou outra erva aromática fresca)
- Azeite
- Malagueta (a gosto)
- Mostarda (uma colher de sopa)
- Sal q.b.


Para a confecção e preparo da massa dos bolinhos
(substitua o frango por um caldo de galinha), 
remete-se para a leitura da receita "Coxinhas de Frango",
 publicada neste blog, com o link:


Modo de preparação:


Numa panela com água e sal coza os ovos.
Depois de arrefecerem ou, caso prefira travar o cozimento, 
mergulhe-os em água fria, ficando a gema mais líquida e suculenta.
Pique-os bem e envolva na erva aromática, igualmente bem picada. 


Refogue a cebola e o alho em azeite.
Corte miudamente o pimento e o alho francês, 
adicionando ao refogado.

Junte os tomates, previamente bem picados e envolva.

Misture a mostarda e ajuste o sal e a pimenta malagueta.

Mexa bem, de forma a que os sabores se cruzem e encontrem, 
até que a consistência do recheia seja maleável. 
Sem excessos de líquido ou de secura.


Deixe arrefecer um pouco e polvilhe com uma boa chuvada 
 de queijo ralado na hora.
Envolva bem e prepare os bolinhos, que fritarão 
como referido no link debitado acima.

Sem envolvimento em conflitos ... de índole persecutório ou de manifestos de culpa ...
... siga em frente com o pensamento e deguste-se em sorrisos de gratificação ...!!!



Acompanhe com alface e pepino, temperado com sal, sumo de limão e azeite ... 
sabores que se gladiarão,apaixonadamente,
com o contraste do sabor de meloa ...
... um suco cítrico ... à medida do desejo.



Fonte das imagens: Janiel Martins





segunda-feira, 15 de agosto de 2016

SUSTENTO DA ALMA - DESOLIMPIAR BRASILIS


"A RESIGNAÇÃO É UMA FALÊNCIA DA VONTADE"
                                                                 (Paulo Passos)


BRASIL ... das crenças ...

BRASILIS ...

Rio de Janeiro / 2016

  Brasil campeão ... 

 Brasil campeão ...

 Brasil campeão ...


Pódio Olímpico (Número de Medalhas):

Ouro Olímpico ... Muitas

Prata Olímpica ... Algumas

Bronze Olímpico ... Poucas


Principais Modalidades Medalhadas

-  Corrupção

- Miséria

- (Des)Saúde

- (Des)Educação

- Insegurança

- Desprotecção

- Desvalorização

- (Des)Liberdade

- Injustiça

- Mentira

- Desigualdade

- Ignorância

- Mansidão

- Incivilidade


DESOLIMPIAR BRASILIS
(Janiel Martins, RN / Brasil)

Um país
Um país onde Ordem e Progresso
Perderam sentido
A prenhez do desencanto
Pariu-se largo
Em Terras de Vera Cruz
Olim ... piar
Olimpiar aqui?
Aqui?

Uma honra Nacional
Uma honra Nacional
Veste-se do Orgulho de bem tratar
De bem tratar a IgUaLdAdE
Que tem livre a LiBeRdAdE
Na JuStIçA que sé é igual.

Será honra?
Será honra a desonra 
Da fome mantida?
Será honra a desonra
Da vergonha escondida?
Escondida nos meandros
Dos sorrisos fingidos
Da carrasca inferioridade
Duma alegria triste.

Será honra?
Será honra a desonra
Das desigualdades?
Rancores acesos com
Conflitos acalmados
Na parcialidade do alívio
No alívio farsante
Cachaceiro alívio
Corrosivamente farsante.

Honra de esconder esterco
Por debaixo do ver
Honra em enfeitar miséria
Com sorrisos desdentados
Com a fome a exigir
E a mansidão a refrear
Honra desagraciada.

Ouros olímpicos 
Medalhados olímpicos
São os que o esforço 
Habita alapado nas almas
Na eternidade das curtas 
E fugazes alegrias
Do Povo desabitado
Do Povo dasagradado
Em frágeis vidas
Essas vãs.

Ouros olímpicos
Medalhados olímpicos
São para o Brasilis que sofre
Escondido pela vergonha
Escondido pelo samba
Escondido na triste alegria
Escondido na inconsciência
Na férrea crença
Tépida.

Ouros olímpicos
São para a vida
Fora da mesa de jogo
Ouros olímpicos
Jamais poderão ser
Para um Brasílis televisivo
Para um Brasilis festivo
Que recusa o hino
Que recusa o içar da bandeira
Aos que aqui se lamentam
Em dores silenciadas
Que em esforço
Contra as injustiças
Todos os dias vestem 
O orgulho
Orgulho zombado 
Orgulho esquecido
Esquecido de pódio.


Infernal vendaval ...

... Económico

... Social

... Institucional

... Político ...!!!

... 

Com Cordiais (Des)Olim ... Pia ... Mentos ...!!!

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Fonte das imagens: Janiel Martins












domingo, 14 de agosto de 2016

CAFÉ COM LETRAS - POEMA COM ASSOMBRAÇÃO E CAIPIRINHA


NOITE MAL ASSOMBROSA
(Janiel Martins - RN / Brasil)

É noite no Sertão
O vento vem de todas as direcções
Parece aparecerem malassombros.

Brasil amantes de futebol
Sertão
Amantes delirantes
Delirantes
Em futebol
Delirantes.

No meio do vendaval
Na ruinha escura
Aparece o Zé Carias
Calabreando para os quatro lados.

Não muito amante do futebol
Parece um pesadelo
Tentando andar
Em direcção cachaceira
Em cachaça.

Depois de quarenta minutos
Andou quarenta metros
Pesadelo acabou

Virou sonho
Cheiro de cachaça
Acordou o Zé Carias.

Zé Carias tentou
Apontar para a televisão
Onde a tremedeira o dominava
Perguntou
Comprade … comprade
Chico Caboco
É jogo
Chico Caboco
Responde com o sermão
Na ponta da língua
É uma televisão.

Chico Caboco
Já estava no seu segundo litro de pinga
Antes de começar o jogo
E foi logo dizendo
Toma a tua meu amigo
Meu grande compadre Zé Carias
Meou o copo
E Zé Carias foi de boca
Em direcção.

Encontrou
Desceu numa golada só
A tremedeira se estabilizou
Papo vai
Papo vem
O chico Caboco meou o copo
E meteu o grito.

Tô doido pra apostá
O Zé Carias respondeu
Ou a cachaça o respondeu
Meou o copo também
Eu aposto com você … meu compadre.

A pinga
Por alguns minutos
Ficou na mesa sem ninguém tocar
Enquanto isso
Chico Caboco e Zé Carias
Discutiam o que iam apostar.

O que fará dois bêbos apostar!
A cachaça
A pinga
Foram as únicas testemunhas
Chico Caboco e Zé Carias
Apostaram a vida
Numa partida de futebol.

Durante todo o jogo
Houve muita conversa
Não de bola
E sim de como seria a morte.

Um dizia para o outro
Eu sou homem suficiente
Para cumprir com minha palavra
A cachaça respondia o mesmo.

Lá se foram mais dois litros de pinga
Quem ganhou a aposta
Foi o Chico Caboco.

Chico Caboco falou
É … meu grande amigo e compadre
Zé Carias
Os botecos da nossa terra
Vão sentir sua falta
O comércio vai tá de luto.

Zé Carias falou
É meu grande amigo e compadre
Eu sou homem
Sou macho
E tu pode me matar
Meu compadre Chico Caboco
Porque se eu tivesse ganhado
Eu que iria ti matá.

Zé Carias falou
Vamo cumprir
Chico Caboco falou
Infelizmente vamo … meu compadi.

Os dois tentaram levantar
Calabreando um para cada lado
Do chão não passaram
Predicou  Seu Joaquim
O dono do boteco.

Madrugada alta
Ou já num laivo de raio de sol
Zé Carias e Chico Caboco acordaram
Abraçados no meio na rua
Na ânsia de à cachaça voltar
E nada de morte vingar.

É assombração
É mula sem cabeça
A danada da assombração
Safada pela pinga.



Caipirinha ... moderada ...!!! 

Moderação ... gente ...!!!


Ingredientes:

1 limão.
1 colher de sopa de açúcar.
4 folhas de hortelã.
50 ml de cachaça. 



Modo de preparação:

Corte os fundos do limão, corte-o ao meio no sentido longitudinal.
Retire as partes brancas do meio e corte-o em cubos.
Num copo batedor, adicione o limão, o açúcar e as folhas de hortelã.
Macere, adicionando a cachaça, e alguns cubos de gelo.
Bata um pouco.



Saboreie-se ... decifre os seus intentos ...!!! 


Fonte das imagens: Janiel Martins


sábado, 13 de agosto de 2016

CAFÉ COM LETRAS - PREDICADO DO POETA

Antônio Baltazar Gonçalves (fonte da imagem)
Predicado do poeta ... predica Antônio Baltazar Gonçalves (SP / Brasil) 

... predica versando, narrando, contando, sentindo, pensando e dizendo ...

... predicar sonhando ... é predicado de poeta ...!!! 

Antônio Baltazar Gonçalves (fonte da imagem)
"Os poetas comparam os seus amores às flores, a monstros e abismos comparam às dores de suas perdas. Eles também vêm beleza onde não há o que alegre os outros e podem ver o amor surgir mesmo na maior sequidão, no abandono, na partida, no choro, na demolição e até nos novos planos de um arquiteto diante de sua construção. Em geral, os poetas comparam tudo a tudo para dizer o que toda gente fala sem rodeio:
O AMOR É LINDO, EU AMO VOCÊ
Os poetas são fechados para o mundo que vai além deles, são fechados para a certeza, para a verdade. E inventam saídas para o crustáceo em que se tornaram, para o autismo-lugar onde vivem no longe além daquela janela. Para expressar o que sentem e exprimir o que vêm, comparam... Comparam para revelar, para descobrir e possuir. Para entender e sentir, os poetas compararam. Enamorados, os poetas dizem coisas estranhas porque não conseguem simplesmente dizer:
O AMOR É LINDO, EU AMO VOCÊ
No entanto, como flores do deserto, orquídeas e arrecifes, o verdadeiro amor do poeta (que são os poemas que escreve) aponta como estrela em noite escura, floresce planta no jardim ou em vaso dentro de casa, acumula camadas de cálcio e forma corais coloridos nas beiras de um mar inventado. Os outros dizem, por toda banda as pessoas dizem de uma orquídea que é “exemplar único” quando elas estão como a areia da praia espalhadas pelo mundo, pelo mundo que são os mundos de todos os tamanhos. Tem orquídea do tamanho da lua, tem orquídea menor que a unha. Há milhares de orquídeas reunidas em estufa e à venda em galerias mas estas são poemas comuns, sem perfume, não traduzem o que toda gente quer ouvir:
O AMOR É LINDO, EU AMO VOCÊ
O poema que se quer ouvir abre-se flor do deserto, colorido no alto da montanha ou no tronco retorcido de uma árvore do cerrado. Numa restinga afastada, numa rifaina desconhecida. No mundo triste, o poema é luz debaixo de um cipreste e se abre mesmo é no silêncio para os olhos de quem passa. O poema é o sal da terra no pensamento, como se da boca que se quer beijar ouvisse dizer:
O AMOR É LINDO, EU AMO VOCÊ
Toda gente sabe que orquídea-pensamento existe, mas é rara como flor no deserto. Nos Pirinéus acontece de abrir a pudica orquídea Pensamento-meu - sempre distante: desabrocha convidando no capricho de ocultar-se de mim sorrindo. Orquídea é flor que sabe guardar em si dúvidas macias já os arrecifes da praia, não. Eles abraçam as ondas com uma certeza bruta, a certeza cega da pedra submersa no tempo da solidão. As orquídeas da Tailândia são as mais exóticas porque tudo que é exótico vem do Oriente. O Oriente está na soleira da minha porta mas a minha casa está à beira do Ocidente. Não sou poeta, mas na minha casa a flor do deserto, as orquídeas e os arrecifes transfiguram seu perfume porque EU AMO VOCÊ.
Mas veja, que sorte a minha! Ali outra flor decora outro poema. Alheia de mim, alheio de mim: acomodam meus sentidos tanto a flor quanto o poema - pétalas de carne e osso. O Belo é assim, assalta o espírito. A leveza do amor faz vibrar o corpo e estampa sorriso de alegria, é a prova de um feliz encontro."
Antônio Baltazar Gonçalves (fonte da imagem)
Sendo poema tem refrão sentido ... dito e impregnado por todos os amantes ... 
tal como ... no predicar de Fernando Pessoa ...

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
(...)"

Fonte da imagem: internet
Ridicularizemos, em nós, assim ... 
... muitão ridículos ... 
... amantes ... 
... de verbo e de corpo ...!!!

 
Janiel Martins

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ABÓBORA RECHEADA


Ingredientes:

- 1 abóbora 
- 400 gramas de lulas
- 2 cenouras
- Tomate
- Quiabos
- 4 dentes de alho
- 1 cebola
- 0,5 pimento (pimentão)
- 1 chávena (xícara) de polpa de tomate
- Sal e pimenta a gosto


Modo de preparação:


Corte as lulas em rodelas, pique o alho e a cebola, rale as cenouras e corte os pimentos em tiras.
Leve uma panela ao lume alto, com um fio de azeite.


Deixe aquecer e adicione as lulas, o alho e a cebola.
 Cozinha até evaporar os líquidos.
 Adicione a cenoura, o pimento, quiabos, 
a poupa de tomate, os tomates e deixe cozer um pouco.


 Ajuste de sal e pimenta.
 Desligue.


Corte a abóbora (do Paulo e da Fernanda) ao meio e limpe-a com auxílio de uma colher, escavando para retirar as sementes. 


Tempere com azeite e sal, recheie-a, envolva as duas partes em papel alumínio.
 Vai, num tabuleiro, ao forno já aquecido a 180 graus, por cerca de 30 minutos.

Recomenda-se ... 
... enviando um carinhoso beijo para ...


... estes molequinhos ... o Paulo e a Fernanda (tão derretidinho o olhar dele para o seu sol ...!!!)

... objectivamente ... os timoneiro do bote 

... de nome ... Expansiva Abóbora dos Mares ...!!!


Dê-lhe ... com melão chuveirado com sumo de limão ...

Fonte das imagens: Janiel Martins





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CAFÉ COM LETRAS - (CON)VERSADO

CON ...VERSO

Antônio Baltazar Gonçalves (Fonte da imagem)
INTRADUZÍVEL METAL INTRATÁVEL
(Antônio Baltazar Gonçalves - SP / Brasil)

Ali estão os homens,
pisam areia
o cristal braseiro
cobre vastidões descrentes,
sabem seu destino:
na terra peregrinam
insepultos no desterro,
filhos dos sem-poesia.

Caminham buscando
as nascentes água potável,
segurança e conforto
mas também o intraduzível,
o metal intratável da arte
que na brevíssima passagem
algum alento acrescente.

Antônio Baltazar Gonçalves (Fonte da imagem)
Desenho de Jorge Sá
Con ... versando ... RN ... SP ... Brasilis ...
... itinerários ... aliançados ... quaisquer...!!!


SINCRONIZAREM
(Janiel Martins - RN / Brasil)

 Saber a versos
com cheiro de estrofes 
com sustento de poesia
 (con)versado na ode ao desejo
à sintonia
conversado porque sim.

Distanciada de quilometragem 
e tão perto por querer 
monologada quase
 sentida, falada
em sussurros de desejo
em ausências.

Sujeitos 
desmaterializados
 imaginados 
entesoados são
aspirantes a amantes 
sendo-o.


VIRTUAL MATERIALIZADO
(Janiel Martins - RN / Brasil)

Desvirtualizar 
o virtual 
materializar as sintonias 
materializar os desejos
no preciso 
onde for preciso 
como for preciso
em precisão
que seja em maior
em maioridade
enamorado por plurais
os dos desejos
dos prazeres
dos sonhos
os teus e os meus
unificados em meios
teu meio rosto
meio rosto meu.
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Janiel Martins