(Pormenores)
Baixo Minho
Portugal
População da sede do concelho: 20.625
Terra de tradições, modernidade e desenvolvimento.
Barcelos atribui-se, justamente, como um bastão do artesanato português.
Destaque para a olaria, eventualmente por ser a criatividade mais divulgada e reconhecida, tanto em Barcelos como no resto de Portugal, bem como fora de portas portuguesas!
Louváveis são todos os nomes que embelezam e relevam o artesanato de Barcelos, tanto nas suas manifestações utilitárias, como no figurado.
Nomes como Júlia Ramalho (neta de Rosa Ramalho, figura ímpar no meio da cultura do artesanato português), Baraça, Júlia Côta, Conceição Sapateiro, entre outros, dão rosto e existência a padrões tanto de carácter figurativo, como a padrões de categorização portadora de marca e assinatura de reconhecimento.
O Galo de Barcelos.
Simboliza, pela via do Galo, a terra Lusa, ou Portugal e o povo português.
A história que se petrificou na lenda do Galo, relata o seguinte (Fonte: wikipédia):
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"A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao cruzeiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.
Um dia, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego (*) que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa.
Condenado à forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.
Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto, geralmente de barro, conhecida por Galo de Barcelos e é um símbolo de Portugal e foi adotado pelo dramaturgo português Gil Vicente como sua mascote."
O Minho, aliás como todas as Regiões de Portugal, tem na sua Culinária e Gastronomia um dos brasões de acolhimento.
Circular por Barcelos é circular por um rico e irresistível mundo gastronómico, certamente com saliência para a cozinha tradicional e sempre atual cozinha minhota.
Rojões à moda do Minho (imagem à esquerda); vitela, bacalhau, papas de serrabulho (imagem à esquerda), polvo assado, lampreia (de época),..., complementados com sobremesas de requinte histórico e orgulho social, integram os cardápios, entre outras iguarias, sustentando o tradicional com as variantes de modernidade. Barcelos é, também, um considerado centro produtor de vinho verde.
Viaje e fique, harmoniosamente, a sentir e a olhar...!!!
Barcelos, cidade a acolher por tão bem se ser acolhido!
(*) cidadão natural da Galiza - Região de Espanha
Fonte das imagens: Janielson Martins e Internet
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