domingo, 19 de julho de 2020

CAFÉ COM LETRAS - ESTRELA DALVA


ESTRELA DALVA
(Janiel Martins, RN/Brasil)

O meu corpo cresceu
Na direção da luz
Estou morrendo
Para viver
Somos os sonhos das estrelas
Cansamos de pensar
É pecado do tempo


Somos a coragem do tempo
E o medo
Quem vencerá?
O sonho
Ou a morte?

Dalva não é homem
Dalva não é mulher
Dalva não é estrela 
Dalva é

Dalva tem o cantinho dela
E onde é o meu cantinho de parede?
É com tu,
Companheira Dalva?

Edição: Paulo Passos 



domingo, 12 de julho de 2020

CAFÉ COM LETRAS - ESPERMATOZÓIDES EMPOEIRADOS



ESPERMATOZÓIDES EMPOEIRADOS
(Janiel Martins, RN/Brasil)

Um dia... o dia fodeu 
Era de noite
Houve uma ejaculação 
Alheia
A noite passou a ser dia
Tornou-se imaginação


Edição: Paulo Passos






domingo, 5 de julho de 2020

ESCABECHE DE FAVAS


Ingredientes:

- Favas
- Chouriço
- Cebola
- Alho
- Colorau
- Louro
- Hortelã
- Pimenta
- Pimenta rosa
- Cravinho em pó
- Limão
- Vinagre
- Azeite
- Sal

Modo de preparação:

Coza as favas em água, sal, colorau, hortelã, louro e o chouriço,
que será cortado às meias-rodelas.


Em azeite, refogue as cebolas cortadas às rodelas, 
juntamente com o alho e o louro.
Misture o colorau, o sal, o cravinho, a pimenta e a pimenta rosa.
Envolva e vá adicionando o vinagre (3 colheres de sopa)
e o sumo de limão (3 colheres de sopa).
Depois de escorridas, as favas, verta o molho escabeche
 e envolva carinhosamente.


Acompanhe com tomate, um bom pão...


 e um copo de vinho.


Refresque-se com a fruta da sua conveniência.

Edição: Janiel Martins 



domingo, 28 de junho de 2020

TARTE DE PÊRA E MAÇÃ



Ingredientes:

- Pêras (3)
- Maçãs (3)
- Limão (1)
- Passas de uva (qb)
- Cardamomo (4)
- Estrelas de anis (2)
- Paus de canela (2)
- 100g açúcar
- Vinho do Porto (50 ml)
- Massa quebrada

Modo de preparação:

Coloque um tacho em lume brando, 
com a canela, o anis e o cardamomo,
apenas forrando o fundo com água.
Deixe que os aromas se libertem.


Sem descascar a fruta, lave-a e 
corte-a em pedaços pequenos.
Verta para o tacho e envolva.


Misture o açúcar, as uvas e o vinho do Porto.
Aconchegante e delicadamente vá
envolvendo a mistura.


Deixe cozinhar, quase até caramelizar.
Se precisar, vá colocando um pouco de água.
Deixe arrefecer um pouco e verta sobre a
massa previamente colocada numa tarteira.
Leve ao forno a 180 º, até a massa adquirir crocância.
Polvilhe com um pouco de açúcar amarelo.


Edição: Janiel Martins


domingo, 21 de junho de 2020

CAFÉ COM LETRAS: A CIDADE ENCANTADA DA JUREMA PRETA


A CIDADE ENCANTADA DE JUREMA PRETA
(Janiel Martins, RN, Brasil)


Oh de casa, oh de casa...
Oh de fora!
Sou eu, o Eliomar.
Entre Eliomar, meu filho.
A benção, minha mãe.
Que a Jurema Preta nos abençoe, Eliomar. 
Que o homem permaneça na cidade encantada e que os espíritos que procuram, encontrem o caminho.
As lagartas se anteciparão, minha mãe.
É verdade. Eis o ser dona da sabedoria.
Mas o homem se acha o dono e conhecedor, mas ele é só filho da ganância.
Lembre, Eliomar, que as pessoas são como o céu: Cada uma vive a sua distância. 
Só se encontram quando fecharem os olhos e não tiverem mais força para os abrir. 
Aí, perdem-se do universo e viram vazio que aflige.

(Nesse dia vamo-nos perguntar de onde viemos.
Vamos ter a conciência que a vida é um pequeno acaso e não um mundo para encher com sofreguidão).

O homem é criatura da ambição.
Sofre dos devaneios, que são os seus.
É vítima de si.
O homem é bicho de juízo fraco.
Sente mal a vida. 
Sente dor.
Sente o fosso da separação.
Aquela dor de estar em fila, esperando (amor).
Valha Jurema Preta. 



Edição: Paulo Passos 













domingo, 14 de junho de 2020

CAFÉ COM LETRAS - UMA BOA TARDE... (COM O SANTA CLARA)


CHEGADA A CASA


BOA TARDE

Uma boa tarde... 
Santa Clara e...


... Amigos eleitos
Ambiente desejado
Mar na presença
Petisco
:
:
PERTENÇA


Cheiro de Ar
Cheiro de Fogo
Cheiro de Mar
Cheiro de Terra


Tremoços (açoreanos) assim preparados:

- Tremoços
- Pimenta da terra



- Óregãos
- Louro
- Alho
- Azeite


Cerveja (fresca, a gosto e na moderação...)...


Boa conversa... acolhida por um relato (visualizado) de futebol,
protagonizado pelo Santa Clara e por um respeitoso adversário nacional...


Sede do Santa Clara (Ponta Delgada).


PORTAS DA CIDADE ou, melhor dizendo, PORTA DE CASA.

                                                                                     Fonte: internet
São Miguel / Açores

                                                                                   Fonte: internet
Portugal


Raízes de consolidação e determinação..

                                                                 Fonte: internet

Aconchego de clube ... o do Arcanjo...!

Boa tarde.
Boa tarde... com o Santa Clara em campo.

Entusiasticamente... na ternura e na amizade.


Edição: Paulo Passos







domingo, 7 de junho de 2020

PERNA DE PORCO COM LEGUMES


Ingredientes:

- Perna de porco
- Feijão Verde
- Cenoura
- Aipo
- Courgette
- Tomate
- Couve
- Cebola
- Alho
- Azeite
- Louro
- Malagueta
- Vinho tinto
- Sal

Modo de preparação:

Escalde a perna de porco, partida em 3 pedaços.
Refogue uma cebola em azeite.
Misture 2 dentes de alho picados, a malagueta e 2 folhas de louro.
Adicione as partes da perna, tempere com sal e junte um copo de vinho tinto
e meia lata de tomate picado.
Deixe cozinhar durante cerca de 90 minutos. 
Adicione água, sempre que necessário.
Quando a carne estiver macia, junte os legumes (cenoura, feijão verde, 
courgette, aipo e a couve), cortados aos pedaços generosos.


Ingredientes (salada):

- Hortelã
- Alface
- Pimento
- Rabanetes
- Tomates
- Rebentos de soja
- Pepino
- Azeite
- Limão
- Sal


Asse o pimento, retire as sementes do pepino,
misture todos os ingredientes e tempere
com sal grosso, azeite e sumo de limão.

Edição: Janiel Martins

domingo, 31 de maio de 2020

SUSTENTO DA ALMA - ORDENAÇÃO E ORNAMENTAÇÃO INFORTUNADAS (PRÉ-HISTÓRIA E OVERDOSE DE NARCISISMO)

Ordenação e ornamentação infortunadas (pré-história e overdose de narcisismo)

Ordenação e ornamentação infortunadas (pré-história e overdose de narcisismo)

... publicado em www.psicologia.pt - na autoria de:

Paulo Correia

                                    Paulo Mariano 

                                                            Paulo Passos 

... 3 psicólogos...



"Ordenação e ornamentação infortunadas (pré-história e overdose de narcisismo)

2020
pvpassos@gmail.com
Psicólogos clínicos (Esposende; Amares; Braga - Portugal)




ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde
CSP – Cuidados de Saúde Primários
NPC – Núcleos de Psicologia Clínica
SNS – Serviço Nacional de Saúde
UPC – Unidades de Psicologia Clínica

Relato concernente à Psicologia nos Cuidados de Saúde Primários, em prol da criação de UPC (como elementos do dinamismo organizativo e funcional de qualquer ACES, e na semelhança factualizada de outras úteis Unidades Funcionais já existentes), em extermínio e substituição da sua forçada “integração” (num mal-armado campismo, agoniado e de injustificada vigência) em alheias e amordaçadas externalidades à Psicologia.
As igualdades estruturais e operativas, no cenário da Psicologia Clínica no SNS português são, de direito (e de consideração pelos desígnios das variantes e diversidades institucionais), premissas não submissas a enfermos e rombos lanhos que as façam sangrar.
A “lógica” de uma “igualdade” descoroada fomenta a implantação de conflituosos dissabores laborais e institucionais, que pouco ou nada contribuem para a evolução da qualificação dos sistemas profissionais e, consequentemente, do valorável (ainda que, ao que parece, desprotegido) prestígio institucional público.
Coroar o infortúnio e insistir (ainda que, tão só, através da negligência ou da cegueira) no acto dessa coroação é, no mínimo, uma crença de que a mediocridade é obra qualificada e que não deve pertencer (apenas) aos insanos devaneios delirantes das tiranias do passado.
Coroar o infortúnio é, simbolicamente, glorificar as mentalidades enfezadas pelas frustrações, pelas consciências obnubiladas, pelas menoridades e pela negação das (legítimas) pertenças psico-antropológicas.
Opinar (ou debitar de si ou por si) numa constelação profissional clínico-científica, é uma   inconfundível falência (ou ausência) do sentido de oportunidade, e foge das básicas regras do apriorismo (de devido rigor) que se espera (e exige) à subjacência do acto de laborar em Psicologia Clínica.
Devaneios opinativos, oriundos e conformes à inconsciência (e insuficiência) do medriocrismo, cumprem a pueril idealização da caridade (corrosivo institucional) ou “bem-feitorismo”, decorado com acréscimo de auto-valorização, porque provenientes dos seus protagonistas e reforçados por semelhantes. Estando estes, igualmente (e em caricato lirismo), cientes da excelência e importância dos seus actos, dos seus assuntos e das suas existências, frequentemente audíveis e visíveis em pregões e manifestos, de surda essência narcísico-angustiante.
Impondo-se a legendagem, constata-se serem puros estigmas (das auto-condenações adivinhadas), ou dolorosas cenas de pugilato (na orfandade de ínclita congruência e sustentabilidade adaptativas), num terreno técnico-administrativo institucional, que se vem intoxicando, permissivamente (pondo-se a jeito).
Opiniões e fundamentos de conveniência não devem ser suportados ou considerados nas regências da prática dos NPC, pelo que, eventuais ocorrências, traduzem-se (quase invariavelmente) em indevida perda de tempo e em prejudicial ruído.
A incompetente cegueira na definição das recentes organizações dos sectores de Psicologia Clínica no SNS, no concernente aos Centros de Saúde (vítimas da reestruturação dos CSP e, mais recente e paradoxalmente, da criação dos NPC - na sua limitada autonomização), devastou grande parte da autonomia que a sustentava (Psicologia Clínica), instabilizando, até, o que plasmado legislativamente (Decreto Lei nº 241/94 de 22 de setembro, especificamente no ponto 4 do seu Art.º 2).
Legislar e regulamentar (cumprindo… sem paradoxos de conveniência ou de pareceres da abusiva subjectividade) a ordem da organização e funcionalidade dos sectores de Psicologia Clínica, é um dever que se impõe e enaltece, e um direito que se coroa.
A prática da Psicologia Clínica, integralmente nas suas esferas autonómicas, organizativas e funcionais (devidamente… e como operado nos Hospitais e Unidades Locais de Saúde), num Centro de Saúde/ACES, não pode continuar a estar velada ou imersa numa alheia fundação (de infiéis sonhos inacabados em incompetências oníricas); nem sujeita à facilidade de inoportunos e dissaborosos recursos confusionais; nem ao desmérito das ansiadas referências (inalcançadas); nem a práticas, amorfamente, domésticas; nem à inércia de pálidas estruturas de representação.
No que concerne à organização e funcionalidade dos Núcleos de Psicologia Clínica (NPC) de quaisquer ACES(s), é suposta a participação decisória (se… não, a exclusiva) dos psicólogos clínicos, fazendo jus ao nome dos legislados Núcleos (que se anseiam Unidades, num crescendo direccional à completa autonomia, por lógica, por dever e por direito à igualdade), não podendo, estes Núcleos, continuarem reféns das infelizes retóricas da insuficiência (orgástica laboral) de outrem.
Existem Unidades de Saúde do SNS (onde os Centros de Saúde são peças fundamentais e integrantes) e existem também (nos diversos sistemas sociais) organizações familiares, recreativas, desportivas, culturais, sócio-paroquiais e demais afins. Salienta-se, enfaticamente, que… as funções do SNS versus as das organizações sócio-familiares (respectivas e de inerência), não devem/podem ser confundidas, adulteradas ou misturadas, em salvaguarda (e a bem) da seriedade devida, tanto à Psicologia como ao SNS.
Os contributos dos postulados clínicos e científicos são os exigidos e da (fiel) exclusividade das profissões que deles se sustentam e a eles prestam vassalagem, onde a Psicologia, nobremente, se integra.
Contributos caseiros, opinativos, idiossincráticos, anéticos e avulso, são dispensáveis em absoluto e na contingência do seu, casual, poder practo-lexical.
Não devem, em nome da transparência do substracto científico, clínico, terapêutico, técnico e do respeito institucional, outras (encruadas e entrevadas) parcelas (não executivas ou de governação clínica, no espectro do devido e justo equilíbrio institucional) serem concorrentes, substitutas ou parceiras decisórias dos NPC.  
O desconfinamento (em aproveitamento da expressão, porque… tão em voga!) das parasitárias, inapropriadas e ofensivas ordenações (depositárias de receios, frustrações, recalcamentos e demais em similitude), deve ser abrupto e ajustado, sem se cumprir, compadecer ou obedecer em validações de subjectivos, interesseiros e incautos "humanismos piedosos” (ou demais exageros de um pálido e falso pluralismo ou de narcísicos desejos de enfeites), mas sim, sem jamais desobedecer às validações da autonomia organizativa da ordem científica e da ordem clínica, operando nas fundações da auto-regulação e auto-determinação, integradas na ampla estrutura de um Centro de Saúde/ACES.
Haja purga… (intolerante para… subjectivos jeitos circunstanciais e de conveniência; para pensamentos ou ideias banais e primárias; ou para acríticas e vândalas confusões interpretativas…!)."

Edição: Janiel Martins



domingo, 24 de maio de 2020

CAFÉ COM LETRAS - DALVA


DALVA
(Janiel Martins, RN/Brasil)

não sei
olhar para o céu
sem me procurar

onde estou
dessa distância

o que tu estás
fazendo aí
Dalva

o meu pensamento 
se faz
de uma tristeza
que não consegue se chorar

porque
não estou perto de tu
 Dalva



Edição: Paulo Passos


domingo, 17 de maio de 2020

MIGAS COM MORCELA DE ARROZ


Ingredientes:

- Pão duro
- Morcela de arroz
- Couve
- Limão
- Louro
- Alho
- Pimenta
- Oregãos 
- Azeite
- Sal


Modo de preparação:

Corta-se o pão aos cubos e frita-se em azeite com alho picado, pimenta e oregãos.
Coze-se a morcela em água, com 2 folhas de louro e um limão às rodelas, 
após o que se desfaz com ajuda de um garfo.


A couve é cozida com água e sal.
 Descarta-se a água.
Corta-se a couve grosseiramente e salteia-se em azeite com alho picado.


Misturam-se o pão, a morcela e a couve e emprata-se.

Acompanhe com fruta de época.

Janiel Martins